ESTUDO DE CASO CLÍNICO FERIMENTOS DE PERNA E PÉ
Por: Osmarino Veras • 8/10/2020 • Relatório de pesquisa • 3.220 Palavras (13 Páginas) • 348 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COROATÁ-CESCOR
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
OSMARINO GOMES PEREIRA
ESTUDO DE CASO CLÍNICO
FERIMENTOS DE PERNA E PÉ
Coroatá-MA
2020
OSMARINO GOMES PEREIRA
ESTUDO DE CASO CLÍNICO
FERIMENTOS DE PERNA E PÉ
Estudo de caso clínico apresentado ao Curso de Enfermagem do Centro de Estudos Superiores de Coroatá da Universidade Estadual do Maranhão, como requisito para obtenção de nota no estágio obrigatório na disciplina de Saúde do Adulto e Idoso.
Preceptor: Diego Prazeres
Coroatá-MA
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESCRIÇÃO DO CASO 6
3. DIAGNOSTICO E INTENÇERVÕES DE ENFERMAGEM 7
4. FARMACOLOGIA 9
5. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 10
6. PLANO DE ALTA 11
7. DISCURSSÃO 12
8. CONCLUSÃO 13
9. REFERÊNCIAS 14
INTRODUÇÃO
Os acidentes de transito (AT) atingem proporções alarmantes passando a ser uma questão de saúde pública extravasando os limites da segurança pública, levando-se em conta os fatores biopsicossociais, políticos e econômicos. É na área da saúde onde ocorrem as maiores consequências e prejuízos relacionados com o fenômeno dos (AT), na qual se destacam os acidentes de moto. (ABREU; DE LIMA ; ALVES, 2016).
Os impactos dos acidentes de moto são expressados através dos números elevados e crescentes, que representam indicadores negativos para o setor saúde. O aumento da morbilidade e a mortalidade, principalmente em jovens, vem onerando progressivamente os gastos com os tratamentos hospitalares acrescidos dos prejuízos ligados aos anos produtivos de vida perdidos. Nesse contexto, entre 2000 a 2020, o número da morbi-mortalidade masculina aumentou em 67% em nosso país (NUNES e NASCIMENTO, 2010).
Além da mortalidade, é significante a morbidade apresentada por esse tipo de vítima, o que pode ser observado nas unidades de emergência, com o crescente número de atendimentos aos motociclistas com lesões de pele e fraturas ósseas, tendo as regiões dos membros inferiores, seguidos dos superiores, como as mais afetadas ou vice-versa quando, membros superiores, seguidos dos inferiores. Grande parte dos mecanismos de ação dos acidentes deve-se às colisões, que na avaliação da gravidade do trauma pela Abbreviated Injury Scale (AIS) leva o indivíduo a apresentar lesões de severidade máxima. (DOS SANTOS, MOURA e NUNES, 2018).
Assim cada vez mais estas assistências merecem atenção especial dos profissionais, Serviços e Programas de Saúde ao interver na reabilitação e promoção da qualidade de vida desdês indivíduos, destarte, os objetivos do cuidar aos traumatizados e sequelados por acidente automobilístico, baseados na atenção integral e individualizado, estão dirigidos para a identificação de suas necessidades assistenciais, o estabelecimento do nível de ajuda profissional exigido e o suficiente e adequado provimento de recursos para a reabilitação. (SANTOS, 2020).
Para tanto, tornam-se elegíveis como princípios norteadores desse cuidar, a competência especializada dos profissionais e, especificamente, do enfermeiro; a reabilitação e a qualidade de vida como pano de fundo para a busca do autocuidado ou do cuidado compartilhado, onde paciente e família atuem como elementos fundamentais no processo de tomada de decisões; e o trabalho em equipe interdisciplinar, ou modernamente, transdisciplinar, visto que somente através desse pode-se abranger o indivíduo de maneira holística, na sua singularidade e universalidade. (MAIA; DOS SANTOS ; APARECIDA, 2017).
O tratamento das sequelas como as feridas aguda ou crônicas deve seguir diretrizes e recomendações com base na avaliação do paciente e de sua ferida, documentação dos achados clínicos, cuidados com a ferida e a pele ao redor, indicação da cobertura, uso de antibiótico, melhoria da vascularização e prevenção de recidiva, encaminhamento dos pacientes e capacitação profissional (OLIVEIRA, OLIVEIRA, et al., 2016 ).
Corroborando essa ideia, alguns estudos enfatizam diretrizes sobre diagnóstico, prevenção e tratamento de feridas como avaliação da úlcera, medidas e exames subsidiários, terapia de compressão, tratamento da dor, limpeza, desbridamentos e curativos, tratamento cirúrgico de IVC, tratamento medicamentoso e prevenção e recidivas. (SANTOS, MOURA; NUNES, 2018).
Esses aspectos servem como orientação na elaboração de protocolos com vista a instrumentalizar as ações dos profissionais e sistematizar a assistência a ser prestada ao portador de ferida, além de fornecer subsídios para implementação desta assistência. Ademais, todos os protocolos procuram ajudar no cuidado aos portadores de feridas, buscando o trabalho em equipe fundamentando-se nos princípios da ética e da humanização (KNECHT, 2019).
Diante do exposto, destaca-se a importância de se manter um acompanhamento clínico para as pessoas com feridas, a fim de evitar possíveis complicações, como, por exemplo, as amputações. Neste cenário insere-se a estomaterapia; especialidade clínica exclusiva do profissional enfermeiro, que visa preparar estes profissionais para o desenvolvimento de habilidades teóricas e práticas, preventivas e terapêuticas, na assistência a pessoas com feridas crônicas. (ARAÚJO; TANAKA ; MADI, 2015).
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