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Estado, Governo e Mercado

Por:   •  8/7/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  443 Palavras (2 Páginas)  •  188 Visualizações

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Acredito que na matriz Liberal há uma menor influência do Estado, o Mercado tem mais autonomia na utilização dos recursos financeiros e negociações, o que dá a impressão de liberdade para trocas e realização de repasses e transações mais autônomas. Quanto a matriz Marxista, tenho a impressão de que o Estado tem maior participação, se apresenta mais dinâmico e representativo no manejo de ações e determinações de ações a serem executadas pelos entes federados, talvez com ações mais planejadas e com poder mais controlador, ficando o mercado mais passivo e mais vulnerável as determinantes que o Estado direciona.

A meu ver tanto no pensamento liberal quanto no marxista, há uma relação necessária entre Estado, governo e mercado, que trabalham dinamicamente visando estimular o mercado, talvez com intuito de manter o governo e governabilidade forte e determinante ou talvez para que o Estado de alguma forma seja enfraquecido ou subordinado a ditames que se sujeitem ao comunismo.

Em relação ao Chile, Argentina e Brasil, é sabido por todos que esses países são governados por partidos da esquerda, que as ações e interesses políticos e partidários são de cunho populista, com ações e interesses de governo um tanto distintas, no Chile, representado por Michelle Bachelet se vê uma presidente que defende a bandeira comunista, com posições de esquerda mas que conseguiu equilibrar economicamente o país e estimular o crescimento do mercado interno, aceleramento de exportações, proporcionou a população a queda da taxa de juros, aumentou poder de compra entre outras ações, o setor de educação ficou meio esquecido e não se beneficiou com o crescimento positivo do pais, na argentina a popularidade de Cristina a tornou presidente, mas suas ações tem proporcionado regressão e atraso aos cidadãos argentinos, sem perspectiva de crescimento do mercado, juros altos, inflação alta o povo argentino amarga tempos difíceis, no Brasil os tempos também são bicudos, há evidentemente uma força tarefa para movimentar ações que possam contribuir para uma melhora no cenário de crise nacional, mas o descrédito do cidadão na classe política tem custado caro para o povo brasileiro.

Brasil e Argentina tem em comum o estigma de ter tido lideres neo polulistas que colaboraram para o atraso do crescimento e desenvolvimento de seus países, políticas assistencialistas que criaram massas populares dependentes do governo e desmotivadas em lutar pelo próprio desenvolvimento com esforço e garra, desigualdades sociais, crises econômicas, vulnerabilidade política, descaracterização do processo democrático. Este cenário atual, com certeza levara anos para ser modificado, ainda há outros indicativos de que esses países estão longe de experimentar uma democracia verdadeira, com oportunidades de crescimento educacional e maturidade politica que lhes impulsionem a crescer porem tais mudanças estão longe de se concretizarem.

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