Estágios da Doença Renal Crônica
Por: Junio Barbosa • 20/10/2020 • Resenha • 497 Palavras (2 Páginas) • 301 Visualizações
Estágios da Doença Renal Crônica (DRC)
A classificação serve para melhor estruturamento do tratamento do paciente com DRC, ainda auxilia na estimativa de prognostico do mesmo. Dessa forma são divididas em 5 estágios sendo o estágio 3 subdividido em duas etapas “a” e “b”.
As divisões são baseadas no nível da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) considerando ml/min/1,79 m², como demonstra a tabela; [pic 1][pic 2]
Estágio 1. TFG ≥ 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria ou hematúria glomerular ou alteração no exame de imagem. Discreta redução da TFG
Estágio 2. Ocorre no início da perda de função dos rins. Nesta fase, os níveis de uréia e creatinina plasmáticos ainda são normais, ou seja, há uma discreta redução da TFG como no estágio 1. Não há sinais ou sintomas clínicos importantes de insuficiência renal e somente métodos acurados de avaliação da função do rim irão detectar estas anormalidades. Compreende a um ritmo de filtração glomerular entre 60 e 89ml/min/1,73m².
Estágio 3 a e b. Nesta fase há uma redução de 30 a 60% (a+b) da capacidade total da TFG, embora os sinais e sintomas da uremia possam estar presentes de maneira discreta, o paciente mantém-se clinicamente bem. Na maioria das vezes, apresenta somente sinais e sintomas ligados à causa básica (hipertensao arterial, diabetes mellitus, infecçoes urinárias, etc.). Avaliaçao laboratorial simples é capaz de mostrar, quase sempre, níveis elevados de uréia e de creatinina plasmáticos. Corresponde a uma faixa de ritmo de filtração glomerular compreendido entre 30 e 59ml/min/1,73m².
Estágio 4. Inicio de uma fase de insuficiencia renal clínica/severa, onde paciente já apresenta a disfunção renal e seus reflexos no organismo, apresesntando sinais e sintomas marcados de uremia como a anemia, HAS, edema, fraqueza, mal estar entre outros. Corresponde à faixa de ritmo de filtraçao glomerular entre 15 a 29ml/min/1,73m².
Estágio 5. Insuficiência renal grave com perda de 85 a 90% da capacidade de TFG, fase marcada por intenso quadro sintomático. Suas opções terapêuticas sao os métodos de depuração artificial do sangue (diálise peritoneal ou hemodiálise) ou o transplante renal. Compreende a um ritmo de filtração glomerular inferior a 15ml/min/1,73m².
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. p.:37 p.: il. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_clinicas_cuidado_paciente_renal.pdf
Portal Dialise, Progressão da Doença Renal. Portal p.1, Jun. 2016. Acesso em: https://www.portaldadialise.com/portal/progressao-da-doenca-renal
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