FICHAMENTO DE MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO TRANSOPERATÓRIO DE COLECISTECTOMIA
Por: Jaquelineenf • 23/12/2015 • Seminário • 3.896 Palavras (16 Páginas) • 461 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
CURSO: ENFERMAGEM
JACQUELINE GOMES DA SILVA
FICHAMENTO DE MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO TRANSOPERATÓRIO DE COLECISTECTOMIA
São Luís
2014
MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO TRANSOPERATÓRIO DE COLECISTECTOMIA
ATROPINA
Apresentação da medicação
Frascos conta-gotas com 5ml de colírio. Frascos com 5ml (5mg/ml) de solução oftálmica. Ampolas de 1ml ou 2ml (0,25mg, 0,5mg ou 1mg).
Vias de administração
Usos IM, IV e tópico (oftálmico)
Indicação clinica
Bradicardia sintomática e bradiarritmia;
Pré – operatório para diminuir a secreção e bloquear o reflexo vagal;
Como midriático e ciclopégico;
Farmacocinética
Inicio da ação: 2 – 5 minutos (após a infusão)
Nível sanguíneo: 15 – 50 minutos , com efeito em 30 – 45 minutos (IM); Logo após a infusão com efeito em 5 minutos (IV);
Interações Medicamentosas
Antiácidos: Menor absorção do anticolinérgico (recomenda-se administrar separadamente em um intervalo de no mínimo, 1 hora);
Antiarrítmicos, anticolinérgicos (outros), antidepressivos e antiparkinsonianos: Potencialização do efeito anticolinérgico.
Reações adversas
CV: Taquicardia, palpitações (doses de 1-2mg); taquicardia, angina (doses maiores que 2mg)
Dermatológicas: Calor, rubor;
Gastro intestinal: Boca seca (até em doses baixas), sede, constipação, náusea e vômito;
Hematológicas: Leucopenia;
Oftalmológicas: Midríase leve, fotofobia (doses de 1mg); Visão turva, midríase (doses de 2mg).
SNC: Coma, cefaleia, ataxia, desorientação, alucinação, delírio, insônia, desmaio, excitação, agitação, confusão (principalmente em idosos).
Cuidados de enfermagem
- A medicação parenteral é de uso exclusivo hospitalar, e durante a sua administração, requer rigorosas monitorizações cardíaca e neurológica;
- A medicação deve ser usada cuidadosamente nos casos de síndrome de Down, pois este grupo de pacientes é mais sensível aos efeitos da droga;
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionadas ao uso da medicação e na ocorrência de alguma delas, principalmente aquelas incomuns ou intoleráveis, o medico devera ser comunicado. Algumas reações adversas (boca seca, constipação) mudam de intensidade de acordo com a dose administrada;
- Pode causar desorientação, desmaio ou confusão (principalmente em idosos). Recomende que o paciente solicite auxilio para sua deambulação ou transporte, para prevenir quedas e possíveis fraturas, como também que evite a pratica de atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do medico, durante a terapia;
- Durante a terapia parenteral monitore: Taquicardia, principalmente em pacientes cardíacos (o uso da medicação pode precipitar fibrilação ventricular); Retenção urinaria principalmente pacientes idosos com HPB; O balanço hídrico; E recomende: ao paciente que esvazie a bexiga antes de usar a droga;
- Interações medicamentosas: Atenção durante o uso concomitante de outras drogas;
- IV: Administre em uma veia de grosso calibre, no mínimo, em 2 minutos; A administração da droga pode causar bradicardia paroxística, principalmente em doses baixas (0,4 – 0,6mg) mas esse efeito no SNC desaparece, em geral em 2 minutos;
BEXTRA
Apresentação da medicação
Comprimidos revestidos de 40 mg em embalagem contendo 5 comprimidos.
Vias de administração
VO
Indicação clínica
Prevenção e tratamento da dor aguda, dismenorréia primária (cólicas menstruais) e para o alívio sintomático no tratamento da dor, da inflamação da osteoartrite e da artrite reumatóide. Poderá ser usado no período pré-operatório para evitar a dor pós-operatória e pode reduzir as necessidades de opiáceos quando utilizado concomitantemente a estes para tratamento da dor.
Farmacocinética
Absorção: Rápida
Nenhuma (tópica);
Concentração plasmática: 2-3h (VO);
Início da ação: 30 minutos
Meia - vida: 8 – 11h.
Eliminação: Urina
Interações medicamentosas
A terapia anticoagulante deverá ser monitorada, particularmente durante os primeiros dias, após iniciar o tratamento com Bextra (valdecoxib) em pacientes que estejam em uso de varfarina ou agentes similares, já que estes pacientes apresentam um risco aumentado de complicações hemorrágicas. Valdecoxib não interfere com o efeito anti-plaquetário do ácido acetilsalicílico em baixas doses.
Os AINEs podem reduzir o efeito dos diuréticos e dos fármacos anti -hipertensivos. A inibição das prostaglandinas pode diminuir o efeito anti-hipertensivo dos inibidores da ECA. Esta interação deve ser considerada quando inibidores da ECA forem co-administrados com valdecoxib.
Reações adversas
Cefaleia, vertigem, edema periférico, boca seca, hipertensão, anemia, infecção do trato urinário, sinusite, erupção dermatológica, plenitude abdominal, dor abdominal, diarréia, dispepsia, flatulência, náuseas, eructação, gastrenterite, duodenite, gastrite, refluxo gastresofágico, hérnia de hiato, melena, hipotensão, hipertensão agravada, distúrbio cerebrovascular, insuficiência cardíaca congestiva, distúrbio da artéria coronária, sopro cardíaco, hipotensão, infarto do miocárdio, alergia agravada, reação alérgica, astenia, dorsalgia, dor torácica, calafrios, edema generalizado, edema de face, fadiga, febre, fogachos, halitose, sintomas semelhantes aos gripais, mal-estar, dor, dor nas extremidades, hipertonia, hipoestesia, enxaqueca, neuralgia, neuropatia, parestesia, tremor, vertigem, ginecomastia, distúrbios menstruais, anormalidades do ouvido, dor de ouvido, tinnitus, bradicardia, palpitação, taquicardia, anemia, aumento de TGO, TGP, distúrbios da próstata, aumento de fosfatase alcalina, de uréia, creatinina, CPK, diabetes mellitus, glicosúria, hipercolesterolemia, hiperglicemia, hiperuricemia, hipocalemia, sede aumentada, perda de peso, xeroftalmia, artralgia, fratura acidental, osteíte alveolar, mialgia, torcicolo, sinovite, tendinite, neoplasma de mama, carcinoma pulmonar, equimose, epistaxe, hematoma, tempo de protrombina prolongado, trombocitopenia, anorexia, ansiedade, apetite aumentado, depressão, insônia, nervosismo, paroniria, sonolência, herpes simples, herpes zoster, infecção fúngica, infecção do tecido mole, infecção viral, monilíase, otite média, estertores respiratórios, bronquite, broncoespasmo, tosse, dispnéia, enfisema, laringite, pneumonia, faringite, pleurisia, rinite, acne, eczema, dermatite, prurido e erupção cutânea eritematosa.
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