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Gravidez Tardia: Complicações Materno Fetal

Por:   •  6/2/2023  •  Artigo  •  3.034 Palavras (13 Páginas)  •  129 Visualizações

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GRAVIDEZ TARDIA – COMPLICAÇÕES MATERNO FETAIS

        LATE PREGNANCY - MATERNAL-FETAL COMPLICATIONS        

Dára dos Reis Vieira1, Jéssica Alves Lima1, Richelle Carvalho dos Reis1, Kênia Alessandra de Araújo Celestino²[pic 2]

1. Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sá de Goiás. 2. Docente do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sá de Goiás.

* e-mail do responsável: celestino.kenia@estacio.br

Recebido em xx/xx/2021. Aceito para publicação em xx/xx/2021

RESUMO

Devido as mudanças sociais e à incessante transformação da sociedade, tem se tornado cada vez mais comum nos encontrarmos com mulheres que têm optado por adiar os planos de gestação em busca de realização profissional e pessoal. Dentro dessa perspectiva, muitas vezes, a intenção de constituir família é tão adiado que, biologicamente, muitas mulheres sofrem com a queda da fertilidade e têm dificuldades para engravidar no momento planizado. Por outro lado, os desenvolvimentos técnicos de reprodução humana (inseminação artificial e fertilização in vitro) são fatores que também influenciam a maternidade tardia e proporcionam que muitas mulheres se tornem mães em idade elevada.

A gravidez tardia tornou-se uma veracidade mundial no século XXI, e vem tendo um rumo crescente, tendo em vista atores como uma elevação da inserção feminina no mercado de trabalho e o maior tempo de estudo das mulheres. Porém, tal cincunstância se torna um obstáculo, visto que a gestação acima de 35 anos é representada como de alto risco, por aumentar as chances de manifestar complicações.

O principal objetivo desse estudo é analisar as complicações frequentemente presentes decorrente de gestações em idade tardia. Tratou-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo e exploratório.

PALAVRAS-CHAVE: Gravidez, Complicações na Gravidez e Complicações Materno Fetal.

ABSTRACT

Due to social changes and the incessant transformation of society, it has become increasingly common to meet women who have chosen to postpone pregnancy plans in search of professional and personal fulfillment. Within this perspective, the intention of starting a family is often so postponed that, biologically, many women


suffer from a drop in fertility and have difficulties in getting pregnant at the planned time. On the other hand, technical        developments        in        human        reproduction (artificial insemination and in vitro fertilization) are factors that also influence late motherhood and allow many women to become mothers at an advanced age. Late pregnancy has become a global reality in the 21st century, and has been on a growing path, in view of actors such as an increase in women's insertion in the labor market and women's greater length of study. However, this circumstance becomes an obstacle, since pregnancy over 35 years is represented as high risk, as it increases the chances of manifesting complications.

The main objective of this study is to analyze the complications often present due to late-age pregnancies. It was a bibliographic, descriptive and exploratory study. To carry out this systematic review, five articles were selected according to pre-established criteria. So, one was taken from the Acta Paul de Enfermagem platform, one from the Cadernos de Medicina magazine (Unifeso), one from the Rio Grande do Sul nursing magazine, one from the sexual health and reproductive health magazine, two from the Escola de Enfermagem magazine, one from the magazine Brazilian Federal Journal Obstetric Gynecology Society, one of the journal.

KEYWORDS: Pregnancy, Pregnancy Complications and Maternal Fetal Complications.

  1. INTRODUÇÃO

Atualmente no Brasil, a natalidade reduziu de forma significativa com o decorrer dos anos, sendo um aumento considerável no número de nascidos vivos provenientes de mulheres com 35 anos ou mais, justificada pela inserção da mulher no mercado de trabalho. Observa-se que as mulheres têm priorizado por engravidar em idades mais avançadas do que nas gerações passadas. Para a mulher em idade de 35 anos e depois, esta é uma vivência repleta por grandes aflições.

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RRS-FESGO | Vol.4, n.02,pp.XX-XX (Jul – Dez 2021) (ISSN online: 2596-3457)        Página 1 de 4

Na maioria das vezes ela ja se encontra realizada em sua carreira profissional, em sua etapa de vida mais estável financeiramente, não precisa se preocupar com a divisão de tempo entre estudo e trabalho e, ter um filho é um acontecimento aguardado com anseio (JACOBSSON; LADFORS; MIL SOM, 2004).

São vistas como tardias as gestações em mulheres que engravidam após os 35 anos de idade. Com bases no Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) exibem que no ano de 2000, do total de nascidos vivos de 8,6% eram procedentes de gestações tardias e já no ano de 2014, esse número se alteou para 12,2% (BRASIL, 2010).

A gravidez tardia é considerada de alto risco por ter a chance de apresentar complicações como diabetes mellitus gestacional, pré-eclâmpsia, trabalho de parto premature, placenta prévia, descolamento prematuro de placenta e restrição do crescimento intrauterino. Nisso, as mulheres estão mais suscetíveis a modificações patológicas, a qual contribuem para a diminuição da fertilidade, dificuldades no trabalho de parto, ampliando o risco para abortos, hemorragias e o aumento de doenças genéticas e crônicas, como a síndrome hipertensiva caracterizada da gravidez e a eclâmpsia. (BARBOZA, CALI, TRIGO, ELLER, SILVA, VAZ, 2019).

A gestação é um processo fisiológico que atinge várias mudanças físicas e emocionais na mulher, sobretudo, muitas vezes, as gestantes podem apresentar patologias ou agravar condições maternas preexistentes. Um dos fatores de risco é a faixa etária acima de 35 anos, o que possibilita a maiores riscos obstétricos, consequencia tanto da própria senilidade ovariano, quanto ao aumento de doenças crônicas pré-existentes, fato que se amplia com o passar da idade. Em idade tardia, as mulheres tem maior chance de uso de analgesia na hora do parto e de dar a luz na posição de litotomia, estando  menos  sujeita  a  prática  de amniotomia.( ALVES, N.C.C. et al, 2017).

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