História das Políticas de Saúde no Brasil

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Saúde Coletiva

Aula-tema 03: História das Políticas de Saúde no Brasil

NOME	Yuri Castro da Rosa
RA	2979584278

Atividade de Autodesenvolvimento

Anhanguera Educacional

ANO

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Saúde Coletiva

Aula-tema 03: História das Políticas de Saúde no Brasil

Atividade de Autodesenvolvimento

Trabalho desenvolvido para a disciplina Saúde Coletiva apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do tutor (WILSON ROBERTO SANTANA).

Anhanguera Educacional

ANO

Resenha Crítica

O autor conta a história do surgimento do SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil e como se deu ao longo dos anos, apontando pontos fortes e fracos nas políticas de saúde do país, de acordo com o autor houve quatro principais obstáculos por ele apontados desde a criação do SUS que se deu origem em meio à ditadura militar, com o empobrecimento da população e a migração da mesma para as periferias, as prefeituras municipais atendiam de forma precária a população nos bairros com ambulâncias e postos de saúde até que foram se formando equipes de vários profissionais de saúde que tomaram providencias de qualificar os serviços prestados e foram apoiados pela população que antes era excluída, isso pressionou os governos em busca de mais recursos, os profissionais de saúde promoviam encontros para trocas de experiência que nos dias de hoje nas diretrizes do SUS é chamado de educação continuada. Nos anos 80 iniciou a participação do governo federal no financiamento da saúde, foi elaborada uma conferencia entre as instituições publicas e privadas onde trabalhadores previdenciários e também a classe média optaram pelo sistema público de saúde e não por planos privados sendo assim a saúde passou a ser um direito de todos e um dever do estado.

O autor relata como primeiro obstáculo o sub financiamento federal que iniciou com 75% e os municípios e estados com 25% sendo que nos anos que se seguiram o estado e os municípios aumentaram suas responsabilidades e elevaram sua participação à 54%, o mesmo não aconteceu com  a união que diminuiu sua participação para 46% e com as renegociações de dividas os estados e municípios foram obrigados à diminuir gastos com pessoal e substituindo-os por terceiros isso fez com que o país caísse no ranking da saúde pois o financiamento de saúde caiu para 60% no ano de 2008, tendo drásticas conseqüências que ocorrem também nos dias de hoje como a falta de equipamentos para diagnosticar certos problemas de saúde o que acaba fazendo o usuário da saúde publica ter que buscar auxilio na saúde privada, o baixo salário e redução de pessoal faz com que o atendimento se torne cada vez mais precário e demorado formando longas filas de espera para a população que necessita da saúde publica no país.

Desta forma podemos ver que o SUS é privatizado por dentro e por fora, pois a precariedade abre brechas para que as empresas privadas de saúde atuem junto ao Sistema Único de Saúde, É visto que, a remuneração por procedimento ou serviço produzido, tenha trazido assim a opção por contratação de terceiros, ou seja, a saúde privada complementar. Fazendo com que a saúde tenha se tornado um negocio altamente lucrativo, tendo assim a construção da privatização por dentro do SUS, fortalecendo a saúde privada. Muitas pessoas não gostam do serviço prestado nas redes publicas, pois reclamam do mau atendimento e que geralmente os problemas de saúde não são resolvidos o que contribui mais ainda para o aumento na procura da saúde privatizada, é necessário investir muito mais em saúde para elevar os níveis de qualidade contratando mais profissionais aumentando os salários dos mesmos, propondo melhores planos de carreira, os mesmos fantasmas do passado ainda assombram a população que vê a cada dia o aumento dos problemas no SUS. A saúde pública com o passar do tempo era pra ser bastante satisfatória para a população, mais a cada dia que passa se mostra de baixa qualidade para as pessoas que dela necessitam, pois os próprios governantes do nosso país não repassam os recursos necessários. Pois a carência de recursos ainda é muito grande nas periferias das grandes cidades, as autoridades e a maioria da sociedade não da à atenção necessária para as populações pobres, que necessitam do apoio dos governantes.