INCIDÊNCIA DA OBESIDADE E SOBREPESO EM HIPERTENSOS, ACIMA DE 40 ANOS, DE AMBOS SEXOS, DO GRUPO DE HIPERTENSÃO DO PSF
Por: Larissa Costa Douglas Oliva • 2/3/2016 • Monografia • 3.549 Palavras (15 Páginas) • 489 Visualizações
UNIP – Universidade Paulista
ANA CLAUDIA DE CARVALHO
LARISSA DANIELLE COSTA
LETÍCIA HARUMI ONO
TAIANE APARECIDADE DE SOUSA
INCIDÊNCIA DA OBESIDADE E SOBREPESO EM HIPERTENSOS, ACIMA DE 40 ANOS, DE AMBOS SEXOS, DO GRUPO DE HIPERTENSÃO DO PSF
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2008
ANA CLAUDIA DE CARVALHO
LARISSA DANIELLE COSTA
LATÍCIA HARUMI ONO
TAIANE APARECIDAD DE SOUSA
INCIDÊNCIA DA OBESIDADE E SOBREPESO EM HIPERTENSOS, ACIMA DE 40 ANOS, DE AMBOS SEXOS, DO GRUPO DE HIPERTENSÃO DO PSF.
Projeto desenvolvido como requisito
parcial para a aprovação da disciplina
de trabalho Científico de Conclusão
de Curso (TCC) à Universidade
Paulista -UNIP, sob orientação do profº. Marcelo .
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2008
RESUMO
No Brasil, há cerca de 30 milhões de hipertensos e 40 milhões de pessoas com sobrepeso ou obesas, destes últimos 50% são hipertensos. São doenças crônicas consideradas de grandes incidências na saúde pública no mundo atual. Consideram-se hipertensos pessoas que apresentam pressão arterial igual ou acima de 140 x 90 mmHg, e indivíduos obesos, cujo o índice de massa corpórea seja maior ou igual a 30Kg/m² e com sobrepeso situados entre 25 a 30 Kg/m². É comprovada a relação entre a circunferência da cintura e os níveis de pressão arterial, onde a distribuição central de gordura é um preditor de desenvolvimento de hipertensão. Para o tratamento farmacológico em hipertensos obesos existem grupos de fármacos, considerados mais indicados para este fim, embora não há tratamento específico. Algumas modificações no estilo de vida como: dieta balanceada, exercícios físicos controlados e regulares, apoio emocional, assim como a perda ponderal, devem ser introduzidos como tratamentos não farmacológicos. O objetivo da pesquisa é investigar a incidência da obesidade e do sobrepeso em hipertensos, acima de quarenta anos do grupo de hipertensão do Programa de Saúde da Família de José Bonifácio. Serão selecionados cem pacientes aleatoriamente, sendo informados quanto ao objetivo do estudo e o sigilo das informações. Realizar-se-á o exame clínico e a distribuição de questionários contendo dez questões, após o consentimento dos mesmos, nas dependências do PSF, respeitando a disponibilidade de cada um.
Palavras- Chaves : Obesidade, Sobrepeso, Hipertensão, PSF.
SUMÁRIO
1- Introdução.......................................................................................... 4
2- Objetivo............................................................................................. 7
3- Desenvolvimento............................................................................... 8
4- Cronograma....................................................................................... 10
5- Orçamento......................................................................................... 11
Referências Bibliográficas
Instrumento de coleta de dados ( Anexo )
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1 INTRODUÇÃO
No Brasil, há cerca de 30 milhões de hipertensos e 40 milhões de pessoas com sobrepeso ou obesas. Em 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) contabilizou um custo total de R$ 7 bilhões, no combate dessas doenças (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2007).
Nos indivíduos obesos a hipertensão está presente em 50% dos casos (ABESO, 2002). Segundo Neves e outros (2006) a hipertensão é uma das complicações mais freqüentes da obesidade e o ganho de peso é um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão.
A hipertensão é definida como o aumento da força que o fluxo de sangue exerce sobre os vasos, quando estes encontram-se estreitados, sobrecarrega o coração e os rins (MION, 2007), elevando os níveis pressóricos acima das cifras determinadas pelas diretrizes, sendo menor ou igual à 140x90 mmHg (MANO, 2008). Classifica-se, segundo sua etiologia, em hipertensão primária, essencial ou idiopática sendo sua causa desconhecida e acomete 95% dos casos, e a secundária, de causa conhecida, resultante de 5% dos casos (CARNEIRO et al, 2003).
O desenvolvimento de hipertensão arterial depende da interação entre a predisposição genética e fatores ambientais como, a idade, fatores sócio econômicos, consumo de sal, obesidade, sedentarismo e consumo excessivo de álcool (MANO, 2008).
Apresenta incidência maior entre mulheres acima de 40-45 anos, devido à diminuição de hormônios esteróides, que acompanha o climatério, já nos homens com faixa etária inferior citado (CARVALHO, BALDISSERA, 2004).
A única maneira de identificar se a pressão arterial está sob controle durante as 24 horas é através da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) ou da Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) - indicadas para hipertensos tratados com pressão arterial controlada ou não (MION, 2007).
A pressão arterial constitui-se de um mecanismo de defesa no qual denomina-se natriurese, que controla a elevação dos níveis pressóricos e resulta na maior excreção renal de sódio, e assim permite que a pressão arterial retorne ao normal. No entanto, nos indivíduos obesos, a natriurese é deficiente, pois aumenta a reabsorção renal de sódio, decorrente da resistência à insulina; aumento da atividade simpática renal; ativação do sistema renina-
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