INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO MONITORAMENTO DE ADOLESCENTES COM FIBROSE CÍSTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Por: Luiz Rocha • 15/3/2020 • Resenha • 908 Palavras (4 Páginas) • 368 Visualizações
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ALEXANDRE SOUZA
BRUNA EDUARDA BELO GAIA
LUIZ ROCHA CHAVES
NATALINE BEATRIZ MELO FAIAL
THALIA DOS SANTOS MORAES
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO MONITORAMENTO DE ADOLESCENTES COM FIBROSE CÍSTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Trabalho entregue à Prof. Eunice Lara na Universidade do Estado do Pará como parte das exigências para obtenção de nota na disciplina de Fisiologia do curso de Bacharel em Enfermagem.
TUCURUÍ – PA
2020
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO MONITORAMENTO DE ADOLESCENTES COM FIBROSE CÍSTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Reisinho MCMSRO, Gomes BP. Nursing interventions in monitoring the adolescent with Cystic Fibrosis: a literature review. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.24 Ribeirão Preto Epub 2016 Dec 08, 2016
O artigo de revisão analisado para a seguinte resenha foi retirado da Revista Latino Americana de Enfermagem, publicado em 2016. Este que teve por objetivo buscar artigos científicos publicados que identificassem intervenções de enfermagem com enfoque a melhoria da qualidade de vida e a promoção do autocuidado em adolescentes que sofrem de fibrose cística.
A obra está dividida em: introdução – focando na relação entre adolescente, enfermeiro e família; metodologia – sendo utilizado tabelas mostrando as bases de dados, artigos selecionados e resumo da busca; resultados – selecionados oito artigos que foram revisados e mostrados minuciosamente com seu respectivo título, autor, desenho do estudo, objetivos, intervenção de enfermagem e conclusão, através de uma tabela; e por fim, a conclusão da obra.
O artigo Intervenções de Enfermagem no Monitoramento de Adolescentes com Fibrose Cística: Uma Revisão De Literatura analisa cinquenta e nove artigos da área da saúde disponíveis nas bases de dados Scopus, Web of Science e CINAHL, selecionando oito por critérios de inclusão, tratando sobre programas computadorizados de monitoramento, relacionados a Fibrose Cística e aos cuidados de enfermagem frente a determinada patologia.
A pesquisa utilizou revisões sistemáticas sobre intervenções em promoções de saúde para promover uma melhor qualidade de vida para os indivíduos atingidos, e como esses cuidados exercidos pela enfermaria organizada de acordo com o papel dos enfermeiros, isto é, cuidador, coordenador, conselheiro, pesquisador, treinador e parceiro assistencial iram promover o comportamento do autocuidado.
O trabalho conclui que o apoio psicológico, social e emocional ao paciente e a família são essenciais, que os profissionais de saúde da área de enfermagem devem estar aptos a identificar as necessidades específicas do paciente, e que o enfermeiro deve ser membro ativo da equipe multidisciplinar para que a assistência coordenada dada aos pacientes com fibrose cística possa se tornar mais eficaz e abrangente.
A compreensão da vida diária de crianças e adolescentes com fibrose cística, por meio da experiência real, é um fator importante para realizar intervenções e identificar situações que possam influenciar a vida diária da família e do adolescente. Tal fato é de suma importância para que a equipe multiprofissional, sobretudo, o enfermeiro compreenda de forma real o cotidiano de adolescente com fibrose cística.
Cuidar de adolescentes em condições crônicas por fibrose cística é um trabalho multidisciplinar, ou seja, envolve ações de enfermagem, a fim de oferecer assistência física, social, emocional e psicológica a esses indivíduos. Assim, o papel do enfermeiro transcende os cuidados físicos.
Nessa conjuntura, percebe-se que não basta oferecer um atendimento no que tange apenas à saúde física do indivíduo, mas também destacar a área educacional, com o intuito de melhorar o processo de comunicação entre o paciente e o enfermeiro , a fim de prestar apoio emocional e psicológico, elaborando planos assistencialistas personalizados, visando envolver os familiares no processo terapêutico para promover o bem-estar do adolescente.
Atentar-se às áreas críticas e pessoais de cada paciente é de suma importância para romper com os estigmas pregados sobre os adolescentes portadores da FC, sendo esse um dos maiores empecilhos do bem-estar social e psicoemocional desses pacientes. Pois, segundo a teoria psicanalista, a adolescência é o resultado do desenvolvimento que ocorre na puberdade, onde ocorrem mudanças comportamentais, referentes às expectativas de vida.
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