Nutrição Aplicada a Enfermagem
Por: Deisiiane • 11/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.063 Palavras (5 Páginas) • 374 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Nutrição Aplicada à Enfermagem
Atividade de Autodesenvolvimento
Anhanguera Educacional
2015
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Nutrição Aplicada à Enfermagem
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Nutrição Aplicada à Enfermagem, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do(a) tutor(a) (inserir nome completo).
Anhanguera Educacional
2015
INTRODUÇÃO
O objetivo da dietoterapia aplicada a diferentes patologias consiste nada mais do que em uma mudança dos hábitos alimentares que possam contribuir para a melhora de determinada patologia, fator importante que pode ajudar na recuperação de determinados pacientes.
Irei abordar um caso específico, que se trata de um paciente hipertenso, diabético e dislipidêmico, que deverá reduzir o excesso de sal, enlatados, alimentos industrializados, bebidas alcóolicas, entre outros, focando principalmente em sua recuperação.
DESENVOLVIMENTO
Estudos consideram o cloreto de sódio um fator importante para o desenvolvimento e intensidade da hipertensão arterial, pois o excesso de sal faz com que os níveis de sódio se elevem e isso causa inicialmente o aumento da pressão arterial devido o aumento do volume sanguíneo, o que aumenta também o débito cardíaco que é a quantidade de sangue bombeada pelo coração.
Então, deve-se introduzir nesse paciente a dieta hipossódica, onde o principal objetivo é reduzir os níveis de sódio na corrente sanguínea, introduzindo alimentos menos calóricos. Uma dieta adequada pode diminuir de forma significativa as doses de medicação usadas para o controle da pressão arterial ou até mesmo ser usada unicamente e sem medicamentos, dependendo da resposta do organismo do paciente.
As principais indicações referentes à alimentação são as seguintes:
1) Retirar totalmente o açúcar, mel, açúcar mascavo, açúcar cristal, açúcar orgânico e todas as preparações que vão esses ingredientes (doces e sobremesas)
2) Não misturar e nem repetir os carboidratos na mesma refeição. Ex: arroz, batata, mandioca, mandioquinha, macarrão, pão, aveia, granola.
3) Prefirir o carboidrato integral. Ex: pão integral, macarrão integral, aveia, granola. A fibra presente nesse alimento ajuda a liberar o açúcar no sangue aos poucos e controlar a sobra de açúcar no sangue.
4) Consumir em torno de 3 frutas por dia, mas deve ser fracionado, ou seja, uma de cada vez a cada 3 horas. De preferência, consuma a casca junto.
5) Não tomar suco de frutas concentrados. Somente 1 fruta por copo.
6) Os vegetais são importantíssimo na alimentação. As folhas podem ser consumidas à vontade. Em relação aos legumes cuidado com a beterraba. Nunca tome suco de beterraba. Consuma a beterraba junto com a refeição em pequena quantidade (em torno de 2 fatias finas ou 1 colher de sopa da beterraba ralada junto do almoço e jantar).
7) É preciso entender a diferença entre light e diet. Uma alimento classificado como light diz que esse alimento tem redução de pelo menos 25 % de um dos componentes. O diet significa que o alimento tem ausência total de um nutriente. No caso dos Diabéticos o termo correto é o diet, por ter ausência total de açúcar. Se for comprar algum alimento light precisa conferir nos ingredientes descritos no rótulo, se na composição tem açúcar ou não.
8 ) Os doces diet são boas opções para saciar a vontade de doces. Mas cuidado com a quantidade. Muitas vezes esses alimentos são mais gordurosos do que as versões normais.
9) Não abusar das quantidades de adoçante. A recomendação é de 3 a 5 gotas por copo ou 1 sachê por copo. Dê preferência para os adoçantes naturais (steviosídeo ou sucralose).
Observou–se que o paciente, além de diabetes e hipertensão também tem dislipidemias, que se trata do aumento dos lipídios no sangue, principalmente do colesterol e dos triglicerídeos. O colesterol e os triglicerídeos são exemplos dessa gordura que irão ocasionar uma série de doenças. Além da origem genética a dislipidemia pode ser adquirida também através de uma alimentação inadequada, que apresente uma grande quantidade de gorduras e colesterol. Portanto, seus novos hábitos também devem ser baseados em evitar o alcoolismo, tabagismo e sedentarismo; alimentar-se corretamente entre outros. Existem alguns tratamentos medicamentos que podem ser utilizados no tratamento da doença. Vários medicamentos são indicados para o tratamento das dislipidemias. As vastatinas ou estatinas são indicadas para reduzir o LDL-C em adultos. Os efeitos com este composto diminuem os eventos coronários isquêmicos e a necessidade de revascularização do miocárdio. A colestiramina é mais indicada para as crianças e como coadjuvante nos tratamentos com as vastatinas. Porém, não pode ser usada nas dislipidemias por hipertrigliceridemia. Para a hipertrigliceridemia, o tratamento indicado é a base de fibratos, entre eles, o Bezafibrato. Os fibratos reduzem o risco de eventos coronarianos em homens, aumentam o HDL e reduzem os TGs.
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