O DIABETES MELLITUS

COLÉGIO ESTADUAL SÃO PEDRO APÓSTOLO CESPA

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM SS

DIABETES MELLITUS

CURITIBA

2016

COLÉGIO ESTADUAL SÃO PEDRO APÓSTOLO CESPA

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM SS

Chris Jane Aparecida Pinto

Ducilene Galdino de Sousa

Regiane da Silva

Roseli Teixeira

DIABETES MILLITUS.

Trabalho apresentado à disciplina

De: Saúde Coletiva.

Prof. Franciane.

CURITIBA

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................4

DIABETES MILLITUS....................................................................................4

TRATAMENTO E CUIDADO DO DIABETES....................................................6

POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES DO DIABETES..................................................8

MEDICAMENTOS PARA DIABETES..............................................................9

PROTOCOLO PARA INVESTIGAR DIABETES.................................................9

CUIDADOS DA ENFERMAGEM..................................................................10

MONITORAMENTO DA GLICOSE (SUS)......................................................11

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA...........................................................................12

RELATOS DE PORTADORES DO DIABETES..................................................12

CONCLUSÃO............................................................................................13

REFERENCIAS...........................................................................................14

INTRODUÇÃO.

   Este trabalho objetiva o conhecimento, análise e reflexão sobre a diabetes mellitus, que é uma doença de base genética e hereditária, que mais atinge a população, além do fator genético a diabetes está relacionada ao modo de vida que as pessoas levam sedentarismo, alimentação incorreta e a falta de exercícios físicos também facilitam o aparecimento da doença.

   A diabetes mellitus é hoje um dos maiores problemas de saúde em todo o mundo, atualmente, mais de 250 milhões de pessoas convivem com a doença, segundo a pesquisa espera-se que em 2025 estes número dispare, e o Brasil está em quarto lugar entre os países com maior prevalência de diabetes, sendo que ainda milhões de pessoas ainda não foram diagnosticadas. O trabalho segue descrevendo todo o processo de desenvolvimento da diabetes millitus, tipos de diabetes, causas, complicações, prevenções, orientações, cuidados da enfermagem e protocolo.

    Foi usado o método de pesquisa em site de fonte segura, e para incorporar o trabalho, pesquisa de dados de relatos de duas pessoas com diabetes tipo 1 e 2.

DIABETES MILLITUS.

    A diabetes é uma doença de base genética e hereditária, em geral se há histórico na família entre parentes de primeiro grau, há a possibilidades maiores de desenvolver a doença. O diabetes é uma síndrome do metabolismo que resulta no acumulo de glicose pelo organismo, pacientes com diabetes apresentam deficiência na função da insulina, o hormônio responsável por metabolizar a glicose, ou mesmo apresentam falta de insulina no organismo. Com a deficiência de insulina, o organismo não absorve a glicose e as taxas de açúcar no sangue aumentam de forma permanente o que se caracteriza com hiperglicemia e da origem ao diabetes.

   Além do fator genético, o diabetes é uma doença totalmente relacionada com o estilo de vida adotado, uma pessoa com alimentação desequilibrada que tem o habito de ingerir alimentos ricos em gorduras, carboidratos, açucares, produtos industrializados e pouco vegetais, legumes e frutas, tem mais propensão a desenvolver o diabetes, o sedentarismo, obesidade e tabagismo também são fatores de risco e juntos contribuem para o aparecimento da doença. São diversas as classificações do diabetes millitus os mais conhecidos são: Diabetes tipo 1 e 2, gestacional e pré-diabéticos.

  Diabetes tipo 1: Acontece quando a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem de destruição autoimune, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito imunológico, fazendo com nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio, dessa forma o corpo acaba atacando as células que produzem insulina por não reconhecerem mais elas como sendo da pessoa.

   Causas do diabetes tipo 1: A diabetes tipo 1 se desenvolve porque o sistema imunológico do organismo destrói as células beta-pancreáticas, que são as responsáveis pela fabricação de insulina, por isso as pessoas com diabetes tipo 1 pode fazer sua própria insulina em quantidade adequadas. O diabetes tipo 1 pode acontecer por uma herança genética que leva o açúcar do sangue as células, onde a glicose poderá ser estocada ou usada como fonte de energia, no diabetes tipo 1 as células beta produzem pouca ou nenhuma insulina, isso faz com que a glicose não entre nas células se acumulando no sangue no que leva ao diabetes tipo 1.

   O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes, os portadores de diabetes tipo 1, necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais e há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente, os diabetes tipo 1 pode ocorrer em qualquer idade, mais é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens. O diagnóstico do diabetes tipo 1 é realizado com um exame chamado de Curva Glicêmica que define se o paciente possui intolerância à glicose, diabetes ou então apenas um resultado alterado, o exame de curva glicêmica simplificado mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose após a ingestão.

    No Brasil é realizado para o diagnostico o exame de Curva Glicêmica Simplificada, que mede no tempo zero e após 120 minutos, sendo da seguinte forma, o paciente ingere 75g de glicose e é feita a medida de quantidades de substancia em seu sangue, após duas horas da ingestão. Os valores de referência são: Em jejum 100mg/dl e após duas horas 140mg/dl, e se a curva glicêmica for maior que 200mg/dl após duas horas de ingestão de 75g de glicose é diagnostico de diabetes tipo 1.Hemoglobina glicada maior que 6,5% confirmada em outra ocasião com (dois testes alterados). Uma dosagem de hemoglobina glicada associada a glicemia de jejum maior que 200mg/dl na presença de diabetes. Sintomas de urina e sede intensa, perda de peso apesar da ingestão alimentar com glicemia fora do jejum maior que 200mg/dl. Glicemia de jejum maior ou igual a 126mg/dl em pelo menos duas amostras em diferentes dias.