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O PERFIL DE PACIENTES CIRÚRGICOS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO

Por:   •  10/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  363 Palavras (2 Páginas)  •  374 Visualizações

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PROBLEMA 2

Adaptado de Giordani et al. PERFIL DE PACIENTES CIRÚRGICOS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO, Rev enferm UFPE on line., jan 2015, 9(1):54-61

Ane é enfermeira há três anos, e acabou de ser contratada pelo Hospital São Vicente, para assumir a assistência em uma clínica no turno da manhã. Ela foi lotada na clínica cirúrgica masculina adulta, uma unidade de cuidados intermediários que consta de cinco enfermarias com cinco leitos cada uma, as quais divide com Socorro, uma enfermeira com quinze anos de serviço na instituição. O quantitativo total de técnicos de enfermagem na unidade são cinco por turno.

Em seu primeiro plantão haviam vinte pacientes sob cuidados, sendo:

  •  Três por afecção do sistema urinário, um delas com uso de sonda vesical;
  •  Seis em pós-operatório abdominal, sendo dois com curativos oclusivos;
  •  Três por fratura/artrose;
  •  Um por incidente com arma branca;
  •  Sete por patologias clínicas gerais (colecistite e eviscerações cirúrgicas)

80% dos pacientes estavam em uso de antibioticoprofilaxia. 15% eram hipertensos e um era diabético, apresentando sinais de ressecamento nos pés. Seis dos pacientes apresentavam úlceras de pressão, e estavam em uso de curativos com papaína a 10%, indicado a troca duas vezes ao dia. No prontuário, porém, estava registrado que o curativo era feito apenas uma vez por dia, em três pacientes durante a manhã e três à tarde. Questionados sobre o motivo, os técnicos referiram que chegaram a esse consenso com os colegas da tarde para poupar tempo e material, uma vez que haviam muitos outros procedimentos. Queixaram também que a maior parte dos procedimentos era realizado durante a manhã, sobrecarregando a equipe do horário enquanto “a tarde faz pouca coisa e a noite quase nada”. No livro de ocorrências haviam diversos registros de técnicos da tarde reclamando da falta de material para os curativos porque “o pessoal do dia nunca deixa uma quantidade suficiente”.

Ane transmitiu essa preocupação para a enfermeira da tarde durante a passagem de plantão, e esta relatou que deixava que os técnicos se entendessem quanto à divisão de suas tarefas, uma vez que o trabalho burocrático consumia boa parte do seu tempo e que ela não tinha um bom relacionamento com a enfermeira Socorro.

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