O REFERENCIAL TEÓRICO
Por: 21071980 • 28/9/2022 • Bibliografia • 1.542 Palavras (7 Páginas) • 146 Visualizações
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Ao longo dos anos o estudo sobre o bebê prematuro está sendo mais frequente, pois no passado pouco se sabia de como cuidar desses recém-nascidos.
De acordo com a Organização mundial de Saúde, ´´no Brasil, por ano, nascem quase 300 mil prematuros, números que colocam o país no ranking mundial de prematuridade, que é maior causa de mortalidade infantil até cinco anos de idade em tudo o mundo´´, essa é uma realidade que infelizmente não podemos mudar, mas no decorrer do estudo abordamos os motivos que levam a esse percentual.
Para Silra, ´´ Os prejuízos que a prematuridade traz extrapolam as questões cognitivas e comportamentais. É, de fato, um problema de saúde pública. Entre os prematuros, temos 59% de casos de prematuridade espontânea – os casos que não conseguimos prevenir. E o restante 41% é de prematuros provocados”
Isso porque o prematuro precisa de cuidados redobrados e as vezes as famílias não estão preparadas para receber e muito menos cuidar de uma criança que necessita de cuidados especiais.
Um dos países que mais nascem prematuros é o Brasil, e não tem distinção de classe social, ocorrem em todas as classes sociais, que por sua vez é uma das maiores causas da morte de recém-nascidos.
Uma matéria feita pela Revista Isto É, afirma que:
“A redução das desigualdades sociais e de saúde devem ser uma prioridade. Além disso, o fortalecimento das ações preventivas no pré-natal, a educação permanente dos profissionais de saúde, o diagnóstico precoce e controle das complicações obstétricas durante o pré-natal, o encaminhamento adequado das gestantes à assistência ao parto e a garantia de um atendimento humanizado e seguro desde o pré-natal até o puerpério são ações fundamentais”,
Sabemos que o bebê que nascem antes de 37 semanas de gestação é considerado prematuro, esse nascimento precoce pode se dar através de doenças que a mãe adquire durante a gestação, como por exemplo, malformação fetal, infecções, hipertensão arterial, gestação de gêmeos e até mesmo diabetes na gravidez.
Diante do exposto procuramos pesquisar a fundo os fatores que geram risco a saúde do bebê prematuro.
2.1 Dificuldade para respirar.
Quando um bebê nasce prematuramente, seus órgãos ainda não estão totalmente desenvolvidos, podendo esse prematuro, ter dificuldades para respirar, isso porque o cérebro da criança que nasce antes do tempo não estão plenamente desenvolvidos.
Segundo o Manual MDS, Sobre a Respiração inconsistente: A região do cérebro que controla a respiração regular pode estar tão imatura que os recém-nascidos prematuros têm uma respiração inconsistente, com pausas curtas na respiração ou períodos em que a respiração cessa completamente por 20 segundos ou mais (apneia da prematuridade).
Outro problema respiratório comum que ocorrem em bebês prematuro é a síndrome de dificuldade respiratória ( SDR), ele faz com que o prematuro precise de oxigênio a mais e ajuda para respirar, o que influencia nesse caso é o tamanho e a idade gestacional do bebê, isso pode ocorrer quando não há surfactantes nos pulmões, um líquido produzido pelos pulmões que mantém as vias aéreas abertas, tornando possível que os bebês respirem no ar após o parto.
Um dos últimos órgãos a se formarem é o pulmão, sendo assim, quanto mais prematuro for o bebê, a atenção com doenças respiratórias deverá ser maior.
Segundo a Revista Meu Prematuro, (2018),descreve alguns problemas respiratórios comuns em prematuros:
Apnéia - Normalmente um bebê muito pequeno respira irregularmente. Por exemplo, pode fazer várias respirações curtas, parar de respirar durante alguns segundos e, em seguida, começar a respirar outra vez em cadência regular.
Escapes de ar - Poderá ocorrer um "escape de ar" nos pulmões do bebê. Isso acontece quando um ou vários alvéolos se rompem e deixam que o ar escape para as áreas circundantes do tecido pulmonar..
Displasia broncopulmonar ou doença pulmonar crônica - Os bebês que sofrem de complicações pulmonares, como a síndrome do desconforto respiratório (SDR), ou os bebês que são muito pequenos e necessitam de oxigênio e de um respirador, podem estar sujeitos a contrair displasia broncopulmonar (DBP). Como resultado, chega pouco oxigênio aos tecidos.
Síndrome do desconforto respiratório (SDR) - A SDR é também conhecida como doença da membrana hialina. Essa condição é muito comum entre os bebês prematuros, cujos pulmões ainda não estão completamente desenvolvidos..
A síndrome do desconforto respiratório (SDR), ou doença da membrana hialina, é um distúrbio respiratório que afeta particularmente os recém nascidos prematuros. É resultado da imaturidade pulmonar por deficiência e inativação do surfactante pulmonar[...]
Como vimos, são vários os fatores que contribuem para o que os bebês prematuros tenham problema respiratórios, cabendo assim um cuidado maior com essas crianças.
O bebê prematuro pode apresentar dificuldades respiratórias durante os primeiros 6 meses de vida, porque os pulmões ainda estão se desenvolvendo. Além disso, deve-se ter atenção quanto ao risco aumentado para a síndrome de morte súbita.
Para diminuir esse risco é importante: Deitar o bebê de barriga para cima, encostando os pés do bebê no fundo do berço; sempre utilizar lençóis e cobertores leves no berço do bebê; evitar usar almofadas no berço do bebê; não dormir junto com o bebê na cama ou no sofá; vitar ter aquecedores ou ar condicionado perto do berço do bebê.
2.2 . Distúrbio de neurodesenvolvimento.
Ao falarmos sobre distúrbio de neurodesenvolvimento, precisamos entender que é quebrado o desenvolvimento de uma criança é fundamental nos seus primeiros dias de visa, mas quando seu nascimento é prematuro, esse protocolo podendo no futuro ocasionar vários problemas de desenvolvimento.
O conceito de desenvolvimento é amplo e refere-se a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais (RAPPAPORT, 1981) .
Costuma-se falar em desenvolvimento de forma distinta entre desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial, como uma forma de facilitar o estudo do desenvolvimento humano. Mas cabe apontar que tais aspectos estão interligados e influenciam-se mutuamente durante a vida do indivíduo (BRASIL, 2002)
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