O Trauma em Criança
Por: eronxd • 25/2/2017 • Trabalho acadêmico • 2.195 Palavras (9 Páginas) • 238 Visualizações
Trauma a criança
O desenvolvimento de saúde de uma população é um dos itens vitais na avaliação de um povo, com o continua vigilância em saúde pública e interpretação de dados sobre eventos relacionados com a saúde, com a capacidade de transformar informação em ação e a função de monitorar causas de óbito e consequentemente a mobilidade evitável e a mortalidade prematura. Os acidentes de trânsito são responsáveis pelo maiores números de mortes de crianças e adolescentes ma faixa etária de 01 a 14 anos de idade no Brasil. A maneiro de como a critica viaja no carro é tão importante cidade do veiculo, as condições da estrada e as condições do motorista. Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), publicada em maio de 2008, regulamentou o transporte de crianças em veículos. Segundo a norma, crianças de até 07 anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção de acordo com a idade. Em 2010 no dia 01 de setembro, iniciou-se as ações de fiscalização por parte dos órgãos de transito.
Protegendo a criança.
Para transitar em veículos automotores os menores de 10 anos deveram ser transportados nos bancos traseiros, usando individualmente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente. Muitas colisões acontecem próximas à área de destino e origem ou em ruas com baixos limites de velocidade, por isso é importante usar o sinto sempre, mesmo em pequenas distâncias. Nunca sair com criança sem um sistema de retenção mesmo que seja para ir até a esquina. Uma cadeirinha de má qualidade ou instalada de maneira inadequada, não cumpre com a função de proteção à criança, os modelos de cadeiras são as que estão de acordo com as normas técnicas de segurança e com o selo de qualidade do Inmetro, e ser apropriada ao peso e idade da criança. Os três tipos de cadeiras são: conchinhar: para crianças até nove meses ou até 10 quilos.
Reversíveis: para crianças de nove meses á 04 anos, ou entre nove e quinze quilos. -Assentos elevatórios booters: para crianças de quatro anos a 12 anos ou até 1,45 de altura. Quando a criança medir mais de 1,45 deverá andar no banco e trás usando o cinto de três pontos. Ensinar as crianças mais velhas como desabilitar as travas das portas de trás pela porta do motorista caso fique preso não intencionalmente no veículo, e como localizar e utilizar a trava de exigência da porta malas. O índice de acidente de trânsito obtido é preocupante por se tratar de ocorrência que pode resultar numa série de ferimentos, como consequência à vítima. Mesmo entre os atendimentos realizados ás crianças acidentadas têm preocupado devido a morbi-mortalidade gerada, constituindo um grupo que exigem atenção médica e ocupam de 10 a 30 % dos leitos hospitalares. Ainda que a avaliação inicial e a reanimação de criança traumatizada não sejam diferentes da realizada em adultos, as particularidades fisiológicas e anatômicas das crianças devem ser contempladas pelos profissionais de urgência. Quanto maior o tamanho da cabeça maior a possibilidade de risco e lesão nessa parte do corpo. E as características de um traumatismo crânio encefálico em crianças são distintas daquelas observadas em adultos, a diferença está na flexibilidade do crânio das crianças pela fusão incompleta dos ossos, nas diferentes reações do encéfalo ao traumatismo e especialmente na plasticidade do sistema nervoso da criança, o que permite uma melhor recuperação da função cerebral em relação ao adulto. Há ainda indicativos de maiores lesões raquimedular nos níveis C1 e C2 ou nas zonas torácicas superiores em crianças, sendo mais frequente a ocorrência de traumas, em tórax devido a sua grande elasticidade que possibilitarias as lesões internas sem aparentes sinais externos. Acidentes de trânsito atingem crianças de todas as faixas etárias, porem, maioria das vitimas tem de 10 á 12 anos. Acidentes como atropelamento, capota mento, colisão, queda de moto e queda de bicicleta. Dentre os acidentes a colisão foi a que teve mais ocorrência, onde a vitima se encontrava na condição de ocupante ou passageiro do veiculo, esse tipo de acidente ocorre menos com caminhão. Após a colisão, o atropelamento ficou em segunda causa de atendimento, crianças em idade escolar tornando-se preocupante por se tratar de um acontecimento que resulta em ferimentos de gravidade para a criança, pois esta se encontra desprotegida, podendo deixar maiores sequelas. Os atropelamentos se dão por falta de atenção das crianças, devido a observação inadequada, em não olhar antes de atravessar um cruzamento ou não perceber o veiculo que atingem,um atropelamento pode resultar na morte da criança. O terceiro lugar é a queda de bicicleta, cerca de 9%, o maior índice está na faixa etária de 10 a 12 anos 8,7%%. Em um estudo na cidade mineira a bicicleta foi o tipo de acidente mais frequente é de 46%, e envolvendo crianças maiores de 4 anos de idade.embora seja recomendado o uso de capacete como dispositivo de segurança na prevenção de acidente de trânsito, as principais lesões que resultam desse tipo de acidente são as contusões dos membros inferiores com o guidão da bicicleta e colisão do corpo da vitima com o solo. Os membros foram às regiões anatômicas predominantes entre as lesões dos ciclistas acidentados e neste mesmo pode ocorrer um atropelamento secundário provocado por outro veiculo. Portanto, a bicicleta destaca-se em acidente de trânsito com criança devido a diversos fatores tais como: falta de habilidade para realizar manobras, ausência de consciência sobre os riscos do transito, inexistência de locais apropriados para o lazer e relativo baixo custo do veiculo que facilita seu uso como meio de transporte e lazer. Os acidentes por capotamento envolveu crianças na faixa etária entre 10 e 12 anos (1,7%), seguindo por outros dois grupos etários de 1 a 3 e 7 a 9 anos, em caso de capotamento se a criança não estiver na cadeirinha ou com cinto de segurança são ejetados para fora do veículo, podendo ser cão fatal. Ainda que os acidentes possam sugerir como sendo apenas uma atitude individual, as cosequências repercutem sobre a sociedade como um todo. Os custos decorrentes do acidente de trânsito são muito numerosos e implicam na perda de produção danos materiais, resgate de vitimas, remoção de veiculo, assistência médica hospitalar, processos judiciais entre outros. Além dos impactos familiares, deve-se destacar que quando o acidente ocorre com jovens com sobrevida há uma perspectiva de crescente numero de pessoas vivendo com séria consequência na qualidade de vida, nessa perspectiva os atendimentos pós-acidentes devem ter como objetivo, além de evitar a morte e prevenir as sequelas, visa à reintegração das vitimas na sociedade.Os acidentes de trânsito resultam geralmente em lesões físicas, tendo também como consequências afetando o aspecto emocional tais como: distúrbio de sono e humor, pesadelos, ansiedade e até mesmo queda do rendimento escola. Atenção ainda para acionar o air bag, pois modelos testados nos Estados Unidos indicaram que em muitos casos os air bags acabaram aumentando as lesões e provocando até mesmo a morte de bebês transportados, pelo fato das suas cabeças estarem muito perto do air bag do passageiro e sofreram o impacto pelo acidente acontecido.
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