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OS INSTRUMENTOS BÁSICOS

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.232 Palavras (13 Páginas)  •  1.781 Visualizações

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SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM        

2.1        OBSERVAÇÃO        

2.2        COMUNICAÇÃO        

2.3        CRIATIVIDADE        

2.4        PLANEJAMENTO        

2.5        TRABALHO EM EQUIPE        

2.6        DESTREZA MANUAL        

2.7        CONHECIMENTO CIENTÍFICO        

2.8        AVALIAÇÃO        

3.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS        

  1. INTRODUÇÃO

Os instrumentos básicos de enfermagem são fundamentais para que haja interação entre o profissional enfermeiro e o cliente/paciente. Desenvolvendo estas habilidades abaixo relacionadas, o enfermeiro executará uma assistência de qualidade e que preze pelo bem estar do paciente e a sua interação para com o referido e com sua equipe de trabalho, de modo a melhorar sua postura diante do atendimento que, seguindo estas orientações, será mais organizado e específico, transformando o olhar do enfermeiro em um olhar mais detalhista e, de certo modo, mais profundo na tentativa de solucionar problemas.

O objetivo principal destes instrumentos é instruir o enfermeiro em suas práticas assistenciais, visando promover um gerenciamento de suas ações eficientemente em cada ângulo do conhecimento perceptível/intuitivo, fazendo-o entender que uma boa elaboração de subsídios, o tornará mais ativo e capaz de desenvolver habilidades e competências para o bom andamento de suas funções.

É importante que o aluno em formação acadêmica de enfermagem esteja em consonância com estas posturas de seguimentos informais educacionais para que possa articular melhor suas ações e procedimentos quanto ao modo de intervir de forma precisa a partir de conhecimentos e habilidades que compõem os instrumentos básicos de enfermagem que distribuídos estão em observação, comunicação, criatividade, planejamento, trabalho em equipe, destreza manual, conhecimento científico e avaliação.

  1. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
  1. OBSERVAÇÃO

Conceito: A Observação é uma fase em que o enfermeiro deve estar atento a todas as minuciosas coisas. É olhar atentamente a tudo que está a sua volta e, a partir daí, criar ações para suprir o que foi observado, bem como, os problemas detectados por meio dela. Desta forma, a observação é o primeiro passo para a execução de todos os cuidados de enfermagem. A enfermagem, a partir de Florence Nightingale, em 1959, começou a ter um cunho científico. A observação foi então valorizada, pois tornava a prática profissional mais que um simples cumprimento de tarefas. Mas, uma ação integradora de investigação seguida de procedimentos compensatórios para a implementação de atitudes voltadas à sistematização da assistência de enfermagem.

Objetivo: O objetivo desta observação é a verificação do que eu tenho que fazer, do que eu sou diante dos pacientes, do que é o outro numa visão humanizada e de como a equipe com quem trabalho está desempenhando seu papel mediante cada aspecto intervencionista dentro de suas atribuições.

Metodologia: Para realizar uma observação efetiva, o enfermeiro deve estar atento a tudo a sua volta, principalmente no paciente que é o que mais deve ser observado. O enfermeiro deve ter uma visão clínica, a princípio, do paciente, observando aspectos holísticos e em seguida investigar a vida do paciente, a história pregressa dele, as condições em que vive e reside, dentre outras questões. Além disso, deve coordenar a equipe com que trabalha, visando uma sincronia entre os componentes e o processo de multidisciplinaridade. Para isto, devem ser usados todos os órgãos do sentido. Diante disso, o enfermeiro deve fazer anotações referentes a estas observações. As observações podem se dá por meio assistemático que é aquela realizada espontaneamente através de uma experiência casual, sem técnicas determinadas para realizá-la; sistemático já é mais organizado, pois é realizada com propósitos preestabelecidos, utilizando-se roteiros para coletar dados específicos; não participante que é aquela em que o observador é um expectador. Ele toma contato com a realidade, porém não se entrega a ela; participante que acontece quando o observador integra-se ao grupo ou contexto que está observando, de modo a vivenciar o que estes vivenciam; individual que ocorre quando a observação é feita por uma única pessoa; em equipe que é realizada por diversas pessoas, onde cada uma observa um aspecto da situação; na vida real que se caracteriza pela observação feita e registrada no momento em que ela ocorre, evitando o esquecimento de alguns dados; e em laboratório que é aquela realizada dentro de condições estabelecidas (como respirador artificial), onde os fatores que podem interferir na ocorrência de um fato ou fenômeno são controlados.

Para BASTOS (2003), observar não significa apenas olhar, é preciso ir até a compreensão do problema para facilitar o diagnóstico e a terapêutica da enfermagem, porém não basta observar, é preciso antes aprender. Isso nos mostra a necessidade de conhecer princípios científicos e aplicá-los de forma eficiente.

  1. COMUNICAÇÃO

Conceito: A comunicação, no contexto da assistência de enfermagem, constitui-se num instrumento básico para o cuidado, deste modo, é uma ferramenta primordial para formação de vínculo e satisfação das necessidades do doente e de toda a equipe envolvida no processo do cuidar. Desta forma, é o elo entre o profissional e o paciente, possibilitando coletar dados imprescindíveis para um possível diagnóstico.

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