Os Benefícios da Sistematização da SAE nas redes de atenção a saude.
Por: Alessandra Castilho • 11/4/2019 • Trabalho acadêmico • 3.351 Palavras (14 Páginas) • 293 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS[pic 1]
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE
CURSO: GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
OS BENEFÍCIOS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
ALESSANDRA DE SOUSA CASTILHO
AMANDA KARINE BRINGEL SANTOS
BRUNA BALBINO RODRIGUES
SINTHIA ALVES FERREIRA DE
GOIÂNIA, 2016
ALESSANDRA DE SOUSA CASTILHO
AMANDA KARINE BRINGEL SANTOS
BRUNA BALBINO RODRIGUES
SINTHIA ALVES FERREIRA DE SOUSA
OS BENEFÍCIOS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Estudo realizado com finalidade de avaliação parcial da Unidade - Atividade Integradora do 7° Ciclo do Curso de Graduação em Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Orientadoras:
Prof.ª M.ª Maria Aparecida da Silva
Prof.ª M.ª Edilene Lima Vianey
GOIÂNIA, 2016
RESUMO
A Sistematização da Assistência de Enfermagem -SAE- é uma forma de organização e execução de atividades, um processo sistematizado para prestação de serviços ao paciente pela equipe de enfermagem, que visa à obtenção de resultados desejados, um processo com vários desafios a serem alcançados. Um dos primeiros passos é mostrar a equipe o que é a sistematização da Assistência de enfermagem, e a importância da sua continuidade, o quanto é importante para a profissão sistematizar seu trabalho, buscando sua autonomia e eficiência prestando cuidados com qualidade ao paciente. Tem-se como objetivo neste estudo, realizar uma intervenção na realidade, a partir de embasamento teórico sobre a SAE, com a finalidade de promover a melhoria na qualidade da assistência ao paciente, além de destacar para equipe de Enfermagem a maior autonomia que a SAE pode proporcionar. Esse processo sempre foi desenvolvido pelos enfermeiros como forma de prestar assistência ao paciente. Diante disso, adotou-se, a partir da Metodologia Problematizadora, a aplicação do Arco de Charles Maguerez mediante a realização de suas cinco etapas. Com esta estratégia, foram identificados na realidade (com a observação do campo em 2 de maio de 2016) os problemas que, foram discutidos e transformados em pontos chave dando origem ao tema. Para o entendimento e busca das respostas para a problemática buscou-se com a teorização o embasamento teórico, técnico e científico, viabilizou mostrar as vantagens e ganhos com a implantação da SAE, as melhorias para o paciente e para a equipe profissional, valorizando sua profissão e desenvolvendo educação continuada, possibilitando à equipe uma melhor aceitação de uma nova forma de trabalho. Assim, com as quatro hipóteses de solução levantadas pelo grupo, propõe-se como uma roda de conversa com os profissionais de enfermagem, abordando sobre a importância do de todos serem capacitados para executar a SAE e dar a continuidade, além de ter um olhar mais crítico na área de atuação.
Palavras chave: Assistência de Enfermagem. Educação continuada. Sistematização.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 RESULTADOS DO ESTUDO
3.1 Teorização
3.2 Hipóteses de Solução
3.3 Aplicação a Realidade
4 O MÉTODO DO ESTUDO
5 CONSIDERAÇÕES
6 REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia científica que os profissionais da enfermagem dispõem para prestar assistência de forma organizada, com respaldo científico de cada ação. Trazendo segurança ao enfermeiro (a) e ao paciente que irá receber está assistência. Quando a instituição não possui essa atividade no prol de seus serviços destinados ao paciente, pressupõe-se que haja o risco de perdas na qualidade da assistência de enfermagem aos pacientes.
Apesar do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) dispor de uma resolução de 2009, que atribui ao profissional de enfermagem a implementação da SAE em qualquer unidade de saúde, nem todas possuem a SAE e outras estão em processo de implementação, como visto na observação da realidade no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS VIDA.
Apesar de serem identificados elementos positivos, entre eles a implementação da SAE, equipes de referência para cada usuário, as mesmas realizam visitas domiciliares e elaboram o Projeto Terapêutico Singular (PTS), quadro de atividades contendo oficinas desenvolvidas pelos profissionais no CAPS com seus respectivos horários. Também foram observados pontos negativos como a resistência dos familiares em levar a pessoa com transtorno mental para realizar as atividades, falta da identificação nos banheiros e a limpeza rotineira dos mesmos, algumas das orientadoras das oficinas arcavam com os custos dos materiais utilizados nas mesmas, assim como alguns profissionais contribuíam com o café da manhã, se reunindo trazendo pães e outros mantimentos que faltassem, a falta de registros nos prontuários mais precisos.
É fato que por meio da SAE, os profissionais têm respaldo científico, segurança e direcionamento para as atividades que realiza, contribuindo para maior credibilidade e competência. Além disso, contribui também para melhora na qualidade da assistência de enfermagem (TANNURE; PINHEIRO,2010).
Diante dessa abordagem pode-se perceber a diferença entre uma unidade de saúde que possui a SAE implementada e a unidade que está em processo de implementação e tem- se uma pequena compreensão da sua importância e de que a mesma passa por um processo para sua efetivação na prática e por meio destas constatações se vê a necessidade de identificar a SAE nas redes de atenção à saúde, os benefícios que a mesma proporciona assim como as principais dificuldades encontradas pelos profissionais de enfermagem ao utilizá-la na sua prática.
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