A IMPORTÂNCIA DA ARTICULAÇÃO DE REDE NA SAÚDE FRENTE À PUÉRPERA DEPENDENTE QUIMÍCA
Por: Patricia Silva • 17/8/2022 • Trabalho acadêmico • 6.403 Palavras (26 Páginas) • 108 Visualizações
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São José dos Campos
2019
RESUMO
O presente estudo busca uma analise sobre o trabalho do Assistente Social junto às puerpéras usuárias de crack atendidas na rede de saúde. A droga é um problema grave de saúde pública, além de afetar o organismo do drogado acarreta fortes conseqüências físicas, emocionais, psíquicas e sociais. Portanto, quando ocorre a associação de drogas e gestação os danos podem ser irreversíveis, comprometendo a saúde da puerpéra assim como a do bebê. Podendo afetar toda família, deixando um estado de vulnerabilidade no equilíbrio familiar, levando - nos a refletir sobre essa temática. A escolha do tema ocorreu pelo fato de se considerar afetada, não só a gestante, mas também sua família e pela vontade de compreender como o Serviço Social contribui no trabalho dessa demanda.
Palavras chave: drogas, recém - nascido, abuso de drogas na gestação, questão social, serviço social e saúde
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Resumo em inglês
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. O PROBLEMA 3
3. OBJETIVOS 4
3.1. Objetivo Geral 4
3.2. Objetivos Específicos 4
4. JUSTIFICATIVA 4
5. METODOLOGIA 4
6. revisão bibliográfica 5
7. CRONOGRAMA 6
REFERÊNCIAS 8
INTRODUÇÃO
O período puerpério é um momento delicado para as mulheres, intensificado por transformações e expectativas com a nova realidade é uma fase importante, no qual podem surgir dúvidas e dificuldades. É nesse período que a mulher necessita de atenção e quando esta mulher possui um histórico de uso abusivo de substâncias psicoativas, este momento requer além de um olhar atencioso do profissional, demanda o envolvimento de uma rede fortalecida para atender aquela que deseja se tratar. Considerando a complexidade do tema, se faz necessário a compreensão de diversos espaços, com a amplitude e respeito merecido.
Com o avanço no consumo de drogas ilícitas e lícitas nos dias atuais são considerados como problemas de saúde pública em todo o Brasil no qual se concentra um grande número de favelas e comunidades onde a expectativas de vida é menos favorecida e o tráfico acaba sendo a única forma de sobrevivência para garantir o sustento da sua família. E nesse contexto é importante conhecer amplamente as conseqüências do uso de drogas psicoativas durante a gravidez, para a mãe e para o bebê e a importância do acompanhamento da atenção primária à saúde.
Entre as gestantes este problema toma uma dimensão maior por levar ao comprometimento da saúde do binômio mãe-filho, trazendo graves conseqüências para o desenvolvimento sadio da criança (YAMAGUCHI ET AL, 2008).
Algumas drogas lícitas e ilícitas são usadas por pacientes durante o período gestacional, conforme Cavalli et al (2006).
Portanto este estudo objetivou descrever as conseqüências do uso de drogas durante a gestação e as variáveis que foram estudadas e de como é possível que o profissional de saúde detecte o consumo dessas substâncias. O diagnóstico precoce favorece a intervenção e cria possibilidades de acesso aos serviços especializados de tratamento e alternativas de enfrentamento ao uso de drogas de abuso na gestação, evitando complicações maternas e neonatais.
A família é de fundamental importância no tratamento da gestante, pois sua participação envolve e possibilita lidar com os conflitos ocorridos de uma forma mais clara. Muitas vezes ainda é forte o sentido de negação da dependência, o tratamento acaba sendo buscado somente para tentar amenizar os momentos de crise e período puerperio.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Compreender as etapas dos encaminhamentos do Serviço Social voltado à gestante dependente química, bem como possíveis estratégias de cuidado clínico e psicossocial especifico para essa população
Objetivos Específicos
Ter conhecimento acerca do assunto, analisar os efeitos abusivos de substâncias psicoativas na mulher.
Definir a rede de apoio disponível para a mulher dependente química e identificar o período puerpério.
JUSTIFICATIVA
Baseado nas vivências proporcionadas no estágio, realizado em um Hospital na Cidade de São José dos Campos, foi possível presenciar encaminhamentos pré-estabelecidos sem a garantia de um acompanhamento após a alta hospitalar, gerando incertezas no profissional que ficou sem retorno de tal paciente.
A pesquisa realizada tem a intenção de esclarecer os profissionais da área de saúde, em especial o assistente social, sobre a vivência da mulher dependente química no período puerpério, contribuindo para um encaminhamento de qualidade e adequado após alta hospitalar, fortalecendo a rede para melhor atender a gestante diante das demandas apresentadas.
DESENVOLVIMENTO
DROGAS ILICITAS E LICITAS: CONTEXTUALIZAÇÃO HISTORICA
O termo “droga” originou-se da palavra holandesa antiga ‘droog’, que significa ‘folha seca’. Tal denominação surgiu devido ao fato de, anteriormente, a maior parte dos medicamentos utilizados serem provenientes de ordem vegetal. Entretanto, atualmente, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o termo ‘droga’ é empregado a “qualquer substância não produzida pelo organismo, que tem a propriedade de atuar sobre o sistema, produzindo alterações de funcionamento” (OBID, 2012).
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