Os Impactos Ambientais nas Estações de Tratamento de Esgotos
Por: Mariana Gonçalves • 9/11/2017 • Ensaio • 513 Palavras (3 Páginas) • 331 Visualizações
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GIULIAN EMANUELE
MARIANA GONÇALVES
PASQUALETTO, Antônio; DUCATTI, M. Laíz; VAZ, A. P. Rodrigues. Avaliação de Impactos Ambientais nas Estações de Tratamento de Esgotos: ETE – Lajes, Aparecida de Goiânia – GO, 2003.
O artigo analisado tem por objetivo geral desenvolver metodologia de avaliação de impactos ambientais para ETE (Estações de Tratamento de Esgotos). Os autores ressaltam que a sociedade sempre procurou esconder os resíduos produzidos por eles devido à dificuldade de tratamento e sempre lançavam os mesmos, distante do sítio urbano, mesmo que isso viesse afetar a qualidade de recursos biológicos como a água.
Devido à grande quantidade de resíduos lançados nos esgotos e a falta de tratamento dos mesmos, iniciou-se a implantação das (ETE) e ganharam o nome de Estações Depuradoras. Essas Estações têm como objetivo modificar as características físico-químicas e biológicas da água residual para adaptá-las ao exigido pela legislação vigente. Porém, o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), avaliava somente o lado positivo das ETE e não avaliava os impactos ambientais causados as populações vizinhas ou a jusante.
No decorrer dos anos e com o avanço dos estudos dos Impactos Ambientais foram construídas ferramentas de mitigação que significa diminuição de impactos negativos e potencialização dos positivos com a implantação do Sistema de Gestão Ambiental – SGA em Estações de Tratamento de Esgotos Domésticos. O sistema de Gestão Ambiental é uma estrutura organizacional que tem como função permitir a empresa avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços, visando à melhoria e manutenção na qualidade de vida dos indivíduos e o equilíbrio ecológico do meio ambiente.
O método utilizado para priorização dos impactos ambientais provocados pelas ETE foi o método de “GUT” (Gravidade, Urgência e Tendência). A prioridade número 1 é a contaminação do solo, escumas, afluentes e/ou efluentes e lodo. A segunda é contaminação do lençol freático e/ou corpo hídrico (água). A terceira seria a contaminação do ar por emissões gasosas. A quarta remete a incêndios de pequenas proporções e por fim as doenças de veiculação hídrica (patogénos).
Os autores quiseram propor medidas que diminuísse os efeitos negativos causados pelas Estações de Tratamento de Esgoto. Foi constatado que o monitoramento constante do sistema de gradeamento e coleta dos resíduos sólidos grosseiros e finos e da remoção da escuma fará com que sejam reduzidas as alterações em relação a qualidade da água, do ar e do solo, onde o acondicionamento desses resíduos em recipientes fechados evita a proliferação de insetos e exalação de odores.
Desta forma, o artigo analisado é de extrema importância para a sociedade em geral, pois, com o estudo do mesmo é possível colocar em prática métodos e atividade que reduzam os impactos negativos e potencializar os positivos. Os autores abordaram com clareza e comprovaram por meio de pesquisas na cidade de Aparecida de Goiânia – GO, que se o sistema de tratamento for operado e monitorado atendendo as exigências e parâmetros projetados e os de lei, os agentes patogênicos deixam de ser a maior preocupação de impacto ao meio ambiente e restringe-se aos resíduos sólidos, escumas, húmus e lodos, porém se for seguido as medidas sugeridas isso poderá ser diminuído.
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