Patologia Paciente com DCC
Por: Marinaallegra • 12/5/2015 • Relatório de pesquisa • 843 Palavras (4 Páginas) • 927 Visualizações
Com base nos dados o principal procedimento a realizar no paciente é deita – lo em uma maca, realizar sinais vitais e punção venosa, instalar o Cateter de O2 conforme prescrição médica, manter paciente em observação e em repouso, manter parâmetros adequados de glicemia, paciente deverá fazer o uso do medicamento AAS com o objetivo de evitar a formação de coágulos sanguíneos, principalmente nas placas de gorduras das artérias, conforme prescrição médica. A cirurgia deste paciente é indicada, pois segundo o exame de cateterismo o paciente esta com 80% das artérias obstruídas, risco muito alto de sofrer IM.
O segmento de ST começa no ponto J, ponto no qual termina a inscrição do complexo QRS, apresentando concavidade para cima em uma situação normal. Já o seu final não é bem definido, por continuar insensivelmente com o ramo ascendente da onda T. O sinal mais precoce de infarto agudo do miocárdio é um aplanamento do segmento ST, ou seja, seria a perda da discreta concavidade que existe normalmente na ascensão do segmento ST com duração transitória. Após o complexo QRS (contração ventricular) a onda T (relaxamento ventricular) não acontece, daí o Infarto agudo do miocárdio.
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Além do paciente ser hipertenso e tabagista, seus exames laboratoriais relacionados ao IM estão elevados e os relatos de histórico familiar favorece as condições desse paciente sofrer Infarto do Miocárdio.
Quanto mais próximo da artéria coronária for a lesão, maior é o espaço lesionado acarretando também a inflamação e necrose tecidual.
[pic 2]
Os valores dos exames de plasma sanguíneo e lipoproteínas que medem o colesterol total estão alterados sendo que a estimativa dos valeres para uma pessoa adulta são de: Colesterol total abaixo de 200 mg/dl, Colesterol LDL abaixo de 130 mg/dl, Colesterol HDL acima de 400 mg/dl e Triglicerídeos abaixo de 150 mg/dl. O paciente pode apresentar diversos problemas além do Infarto agudo do miocárdio como excesso de peso, acidente vascular cerebral, precordialgia e problemas circulatórios em todo corpo. Mediante o quadro clínico deve se iniciar uma dieta adequada e realizada por um nutricionista, algumas orientações como : reduzir significativamente a gordura de sua alimentação, evitar carboidratos, aumentar o consumo de fibras e alimentos que contenham antioxidantes como hortaliças, frutas além de cereais integrais.
A mioglobina é uma proteína globular, com baixo peso molecular (17,8 kDa), que possui um grupo prostético heme. É encontrada em todas as fibras musculares estriadas, sendo responsável por cerca de 2% da massa dos músculos esquelético e cardíaco. Seu pequeno peso molecular permite que ela seja liberada rapidamente na corrente sanguínea, tanto após uma lesão do músculo esquelético quanto na necrose cardíaca. A mioglobina tipicamente eleva-se de 1 a 3 horas após a morte da célula miocárdica, atinge o pico entre 6 e 12 horas e normaliza-se dentro de 12 a 24 horas. Por causa de sua liberação rápida na circulação, sua alta sensibilidade e seu alto valor preditivo negativo, a mioglobina é considerada excelente para descartar o diagnóstico de IAM, apesar de sua baixa especificidade, pois é encontrada também nas fibras musculares esqueléticas.
As troponinas (Tn) constituem um complexo de três proteínas formadas por finos filamentos localizados nas fibras musculares estriadas. São essenciais para a regulação dos processos de contração dos músculos estriado e cardíaco. Constituem três isoformas tecidos específicas denominadas I, T e C. A TnC está distribuída somente nos músculos de contração lenta e não tem especificidade cardíaca, portanto, não é utilizada em testes diagnósticos de lesão cardíaca.
A relação direta e significativa da hipertensão arterial, tabagista, história familiar positiva e índices altos de colesterol como fatores de risco para o infarto agudo do miocárdio. A incidência de IAM depende do estio de vida de cada pessoa, moradia, hábitos que propiciam a manutenção ou progressão da doença arterocoronariana e outras formas de manifestações. Com ajuda de uma equipe multidisciplinar pode- se desenvolver mecanismos que levem os indivíduos a assumirem uma atitude ativa diante de sua doença, conhecendo e controlando os fatores de risco presentes no estilo de vida.
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