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Pensamento Social em Saúde

Por:   •  18/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.166 Palavras (5 Páginas)  •  370 Visualizações

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Universidade de Brasília – UNB

Faculdade de Ceilândia – FCE

Pensamento Social em Saúde

1º Semestre de 2018

Atividade 1

França, Alemanha e Inglaterra já desenvolviam modelos institucionais de medidas sociais relacionadas à saúde. A medicina social surgiu com a necessidade de ações sanitaristas em prol das modificações que objetivaram um harmonioso desenvolvimento urbano, como as desinfecções urbanas, regulamentação das residências e dos centros urbanos, controle higiênico de hospitais e dos espaços públicos, na tentativa de fornecer a população os diretos de higienização e salubridade. Todas as ações da medicina social tinham como base construir uma saúde urbana de qualidade, resultando em cidades mais limpas e organizadas, para conseqüentemente ter uma população mais saudável e livre de pandemias e endemias.

Já no Brasil, na mesma época, não se observava medidas sociais relacionadas à saúde. Somente após certo tempo que o governo começou a adotar medidas para promover uma saúde urbana de qualidade e um controle da organização urbana, no ideal de proporcionar a população um estilo de vida mais saudável, tanto no meio urbano como rural.

A saúde no Brasil pode ser contada desde o seu descobrimento, pois os índios já dominavam de técnicas próprias para manterem a saúde da sua tribo, e após a chegada dos portugueses eles passaram a sofrer com algumas doenças antes desconhecidas. Desde o Brasil colônia a população já sofria com o baixo investimento na saúde brasileira.

A população mais pobre era a que mais sofria, uma vez que a sua falta de recursos financeiros dificultava o acesso a um tratamento adequado, o que era totalmente diferente dos nobres, pois eles tinham acesso aos médicos e remédios da época, e com isso possibilitando uma maior chance de sobreviverem no caso de adoecimento. Como na época já se era presente a grande diferença entre as classes sociais, grande parte da população somente tinha acesso a tratamento através das Santas Casas da Misericórdia, que eram mantidas através das instituições religiosas, o que muitas das vezes não possibilitavam um tratamento adequado por falta de recursos financeiros dessas instituições. Por não terem acesso á saúde a população da época recorria a tratamentos alternativos, através de curandeiros ou similares, que eram os grandes conhecedores das terapias de curas e o poder das ervas medicinais.

Após a independência que começou a se tomar medidas para melhorar a saúde brasileira. Dom Pedro I transformou escolas em faculdades e criou órgãos para cuidar e vistoriar a higiene publica e delimitou funções para os profissionais da medicina. Mas ainda essas medidas tomadas não foram suficientes para conter o avanço do agravamento da saúda da população da época.

Com o Brasil Republica se trouxe novas esperanças para a população brasileira, pois com a mudança da capital do Brasil para o Rio de Janeiro começou a ter reformas urbanas e sanitárias, principalmente nas grandes cidades e nas áreas portuárias. Apesar disso a população brasileira ainda estava à mercê de epidemias e dos problemas sanitários. Rodrigues Alves, então presidente do Brasil, nomeou Oswaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro. A campanha de saúde proposta gerou uma revolta na população, pois a força física muitas das vezes era utilizada a fim de promover a vacinação da população. As campanhas de saúde foram se estendendo por todo o território brasileiro, porem como a população ainda estava exposta a péssimas condições de moradias e alimentação as mortes por conta de epidemias ainda eram comuns.

Como o governo sempre visava o lucro com a mão de obra, começou a se pensar em como poderiam melhorar a saúde da população rural para que os mesmos pudessem trabalhar mais e adoecer menos. Pensando assim, nos anos 20 foi aprovado pelo Congresso Nacional a Lei Eloi Chaves, sendo criadas as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP’s). Essa lei foi criada a partir da necessidade de garantir a proteção na velhice e na doença dos trabalhadores rurais. Com o passar do tempo e da pressão popular, Getulio Vargas decidiu ampliar o atendimento para as outras categorias profissionais.

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