Pesquisa Lesão por Pressão

UNIVERSIDADE SÃO MIGUEL ENFERMAGEM -

5º PERIODO NOITE

DATA: 29/04/2020

ALUNA: MAYRA MOURA DA SILVA

1ª VA

Tema: Lesão por pressão

Problema: A frequente observação da LPP em Pacientes geriátricos.

Hipótese: Idosos acamados, com restrição de movimentos são mais suscetíveis a desenvolverem a LPP.

População: Idosos

Amostra: 42 idosos

Variáveis: Idade, mobilidade física prejudicada, idosos em situação de abandono.

Lesão por pressão em idosos institucionalizados

Introdução

        O crescimento da população idosa vem sendo um evento crescente dentre a demografia etária no Brasil nos últimos anos. O crescimento desse grupo populacional, também denominado de envelhecimento populacional, dá-se devido à redução da taxa de fecundidade e natalidade, a qual vem a ser designada por diversos fatores que levam a esse aumento da população idosa (SILVA, 2019).

        O envelhecimento populacional e a institucionalização de idosos são fenômenos crescentes na população brasileira. Quando não se envelhece de maneira saudável, o aumento da longevidade e do processo incapacitante aumenta a prevalência de LPP, ocasionando mais um problema de saúde para o idoso (VIEIRA, 2018). A lesão por pressão é uma lesão de pele ou tecidos moles resultante de hipóxia celular que pode provocar necrose tecidual como resultado de pressão ou pressão com fricção e cisalhamento, podendo apresentar-se em pele íntegra ou como úlcera aberta (CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM, 2016).

        A prevenção da LPP é considerada uma das metas de segurança do paciente e responsabilidade da equipe multidisciplinar em todos os níveis de atenção do sistema de saúde uma vez que os profissionais são os responsáveis pelo planejamento e intervenção apropriado com a finalidade de manter o ambiente seguro (SILVA, 2016). A implementação das práticas seguras nas instituições exige múltiplas estratégias, levando em consideração os obstáculos/barreiras existentes e os elementos facilitadores presentes na instituição (SANTOS, 2017). Foi observado que a idade e os dias de internação apresentaram efeito dose-resposta, quanto maior idade ou número de dias de internação, maiores as chances da presença de LPP (PANCHÁ, 2018).

        Um estudo realizado numa ILPI (Instituições de Longa Permanência Para Idosos) brasileira mostrou uma prevalência alta de LPP nos idosos institucionalizados. No local estudado, foram identificados: quantitativo reduzido de profissionais da equipe de enfermagem para assistência de idosos com severa o grau de dependência, uso precário de materiais de higiene pessoal, nutrição inadequada, à dificuldade para introdução de protocolos e escalas de classificação e tratamento das lesões, e falta de treinamento de motivação para o cuidado continuado. Nesse contexto, o enfermeiro dispõe de escalas validadas capazes de predizer o risco de desenvolvimento de LPP e colaborar na prevenção das mesmas por meio da identificação precoce dos indivíduos em riscos (LISBOA, 2010).

        O idoso, na maioria das vezes, é institucionalizado em condição de grande fragilidade. a fragilização no processo de envelhecimento se constitui em uma síndrome de origem multidimensional envolvendo um conjunto de fatores biológicos, psicológicos e sociais, que levam o idoso à um estado maior de vulnerabilidade e ao maior risco de declínio funcional, quedas hospitalização e morte (LISBOA, 2010).

Objetivo Geral:

        Analisar os fatores de risco para a alta prevalência de LPP em idosos.