Portfólio Descritivo Apresentado ao Centro Universitário Clarentiano
Por: anafilipesamuel • 26/2/2024 • Trabalho acadêmico • 1.096 Palavras (5 Páginas) • 74 Visualizações
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CLARENTIANO CENTRO UNIVERSITARIO
GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
YALUSKA RUFINO RAMOS DE SOUZA
PATOLOGIA
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YALUSKA RUFINO RAMOS DE SOUZA
PATOLOGIA
Portifólio descritivo apresentado ao Centro Universitário Clarentiano, como requisito parcial para a obtenção de nota semestral na disciplina de Patologia.
Professora: Selma Louise Carvalho Diogenes.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO. 4
DESENVOLVIMENTO. 5
CONCLUSÃO. 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 9
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo compreender o processo de lesões inflamatórias que são divididas em agudas e crônicas conceituando suas morfologias e exemplificando as doenças de cada uma delas. Na inflamação aguda observamos que se inicia rapidamente, com ação curta, tendo como principais características o edema e a migração de leucócitos (neutrófilos). Já na Inflamação crônica tem como características uma maior duração, presença de linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos, fibrose e necrose. A morfologia das lesões inflamatórias agudas é caracterizada por necrose coagulativa, edema, infiltrado neutrofílico, exsudação plasmática e fibrina, enquanto que as lesões inflamatórias crônicas apresentam um infiltrado de células inflamatórias mononucleares, fibrose e formação de granulomas.
DESENVOLVIMENTO
COMPREENDER O PROCESSO INFLAMATORIO
A inflamação é uma reação normal do sistema imunológico a uma agressão no organismo que deve ser neutralizada ou eliminada que pode ser gerada por infecções de bactérias, vírus e outros parasitas, além de outros fatores como calor, traumas físicos e exposição à radiação e a produtos químicos irritativos, é caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos, moléculas e células do sangue para o local da infecção ou da lesão tecidual, trata-se de um processo caracterizado pela ativação de células de defesa (leucócitos), que saem do interior dos vasos sanguíneos juntamente com um líquido (plasma sanguíneo) para iniciar o processo de reparação de células e tecidos quando ativada de forma excessiva ou persistente, a inflamação pode causar o comprometimento de órgãos e sistemas, levando à descompensação, disfunção orgânica e morte. É importante também a produção de substâncias que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos nos locais de inflamação. A partir disso inicia-se um processo químico chamado quimiotaxia, no qual as células do sangue são atraídas para a região da lesão para combater os agentes causadores da inflamação, buscando controlar também possíveis sangramentos.
CONCEITOS DAS LEÕES INFLAMATÓRIAS AGUDAS E CRONICAS
A inflamação pode ser aguda ou crônica, os mecanismos de ambas são muito semelhantes e a principal diferença está no tempo de exposição e na intensidade dos sintomas sentidos, dependendo da duração e da intensidade da inflamação.A lesão inflamatória aguda é uma resposta imediata do corpo a uma lesão ou infecção. Ela é caracterizada por vermelhidão, calor, inchaço e dor na região afetada. Essa resposta inflamatória aguda tem como objetivo limitar a lesão, remover os agentes agressores e iniciar o processo de reparação tecidual. A lesão inflamatória crônica ocorre quando a inflamação se prolonga por um período de tempo maior do que o esperado para a resolução da lesão. Isso pode ocorrer devido a uma falha no processo de reparação tecidual, ou porque a causa da inflamação não foi completamente eliminada. A inflamação crônica pode levar a danos teciduais progressivos, formação de cicatrizes e, eventualmente, disfunção orgânica.
As lesões inflamatórias crônicas podem ter várias causas, incluindo infecções persistentes, doenças autoimunes, exposição crônica a substâncias tóxicas, lesões repetitivas e envelhecimento. É importante tratar a causa subjacente da inflamação crônica para prevenir danos teciduais progressivos e disfunção orgânica.
CONCEITUAR A MORFOLOGIA DAS LESÕES AGUDAS E CRÔNICAS
A morfologia das lesões inflamatórias agudas e crônicas apresentam diferenças significativas;
As lesões inflamatórias agudas são caracterizadas por um padrão de necrose coagulativa, edema, infiltrado neutrofílico, exsudação plasmática e fibrina. A necrose coagulativa é uma alteração na morfologia celular que resulta em um aumento na eosinofilia do citoplasma e uma diminuição no tamanho nuclear. O edema ocorre devido à dilatação dos vasos sanguíneos e aumento da permeabilidade vascular. O infiltrado neutrofílico é formado por células inflamatórias que migram para o local da lesão e são responsáveis pela destruição de tecidos infectados ou danificados. A exsudação plasmática é a saída de líquido do sangue para os tecidos, e a fibrina é uma proteína que forma uma rede de fibras que estabiliza a área afetada.
As lesões inflamatórias crônicas são caracterizadas por um infiltrado de células inflamatórias mononucleares, formado principalmente por linfócitos, macrófagos e plasmócitos. Essas células são responsáveis por remover os agentes agressores, mas também podem causar danos aos tecidos. A fibrose e a formação de granulomas também são comuns nas lesões inflamatórias crônicas. A fibrose é a substituição do tecido danificado por tecido conjuntivo, enquanto os granulomas são aglomerados de células inflamatórias que formam nódulos firmes e bem delimitados.
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