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Princípios gerais de fratura s

Por:   •  26/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.918 Palavras (12 Páginas)  •  476 Visualizações

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Princípios gerais de fraturas, fraturas e luxações expostas

Prof. Cloves Moreira Filho

UCB.Med.

Galera da transcrição, o que está em itálico é o que transcrevi, fechou?

Bom proveito! Gisa

Conceitos

Ter noção do conceito de fratura, luxação é o importante da aula.

    Fratura:

    Ruptura ou solução de continuidade de um osso ou cartilagem; pode ser totalmente afastado um osso do outro, ou incompleta que ainda existe contato entre as duas estruturas.

    Luxação:

    Deslocamento das superfícies que compõem uma articulação e que, assim, perdem suas relações anatômicas normais. Ossos que compõem articulação perdem contato definitivamente, ou seja, se médico não intervém pra levar a junta de volta ao seu local.

    Exposta:

    Comunicação óssea direta ou através de seu hematoma fraturário com o meio ambiente a partir de uma ruptura de pele e tecidos moles adjacentes. Comunicação do foco de fratura com meio externo; nem sempre paciente chega com exposição óssea grosseira; pode ser somente puntiforme mas que tem risco de contaminação com meio externo. Por que isso ocorre? Quando o corpo sofre um trauma ou uma agressão, o corpo começa a assimilar essa energia; E=mXv ao quadrado dividido por 2. Chega um momento que o corpo não consegue assimilar mais tanta energia então começa a dissipar essa energia e ocorre ruptura óssea e um dano das partes moles envolvidas ali; rompe a pele e existe um vácuo, onde suga pra dentro da fratura substâncias ali existentes na superfície podendo causa infecção no foco de fratura.

Classificação (adiantando): 1ª foto: fratura que ocorre na diáfise ossos do antebraço; no rádio, ce vê um traço simples de fratura, só que na ulna existe o que a gente chama de fratura segmentar, ou seja, existem vários fragmentos. É importante na classificação e indicação terapêutica.

2ª foto: fratura do úmero distal por projétil de arma de fogo; então existe a comunicação desse hematoma com o meio externo; uma fratura por arma de fogo é considerada uma fratura exposta. Houve uma explosão do úmero nessa região.

Aquilo que eu falei ó, isso aqui (primeira foto do 4º silaide) é um cotovelo normal; as superfícies articulares, o rádio, a ulna articulando com úmero, isso é um Rx normal. Na luxação ocorre isso aqui ó: aquele contato que existia entre a ulna e o úmero (2ª foto) deixou de existir e criou uma deformidade nessa região. Isso daqui é uma perda definitiva, as vezes, se ninguém intervém pra colocar isso aqui de volta no lugar, ele vai permanecer dessa forma; então luxação ocorre isso, uma perda de contato entre superfícies articulares.

Isso aqui (foto cortesia de um aluno do semestre passado) 5º silaide: aqui é a superfície articular da tíbia, no tornozelo, então romperam-se os ligamentos dessa região, a cápsula articular e houve uma exposição da articulação; então isso que tamos vendo é a fáscia articular da tíbia; é uma luxação exposta. Paciente chega no PS dessa forma.

As vezes um ferimento puntiforme (6º silaide) também é uma fratura exposta; existe gravidades entre o primeiro silaide e esse; o prognóstico nesse caso é bem melhor, porque a contaminação é menor. Mas se paciente proveniente da zona rural, caiu num chiqueiro, gastou 12 hrs pra chegar, então tudo isso ai vai interferir no prognóstico do paciente. O local do ferimento coincide mais ou menos com o local da fratura.

3ª foto: intra-operatório, onde há limpeza disso, tirando todo tecido necrótico, e estabilização da fratura.

Respostas do organismo ao trauma

Imediatamente após o trauma, há uma resposta do organismo; principalmente na fase de fratura exposta onde existe uma perda óssea e sanguínea importante ou até mesmo em uma fratura fechada existe ali um extravasamento de sangue na região. Então de imediato migram células para região principalmente a base de leucócitos que vão desencadear ai um processo tanto de defesa, e macrófagos que vão fazer a fagocitose de tec necrótico mas também vai ter um estímulo para vasoconstricção, para diminuir esse sangramento. Começa a desencadear uma cascata de coagulação. Quando há amputação da coxa com vasos tão calibrosos na região inguinal nem sempre esses pacientes morrem de choque hipovolêmico pois existe essa resposta do organismo pra fazer essa vasoconstricção, impedindo um grande sangramento. Essa é a fase inflamatória.

  Fase inflamatória: interação  entre  os leucócitos e  a  microcirculação  que,  em decorrência   do    trauma,   gera     uma  resposta enzimática visando a agregação plaquetária e a vasoconstricção com intuito de interromper o sangramento

Respostas do organismo ao trauma

Seguindo essa fase, há a fase proliferativa; onde tem principalmente estímulo pra formar um tecido novo, existe migração de osteoblastos, osteoclastos e diferenciação de cels nessa região tentando ai reparar aquele tecido que foi lesado.

  Fases proliferativas e reparativas:

   Estímulos de fatores de crescimento e mitogênese irá povoar a área de lesão com fibroblastos e células endoteliais com  a função de sintetizar a matriz extracelular – colágeno. Proliferação de células endoteliais, criando tecido de granulação e posteriormente tecido cicatricial.

Consolidação óssea

Esse termo consolidação óssea se aplica quando o tecido foi reparado; só que na verdade, o termo melhor para descrever isso seria regeneração óssea. Porque depois que o osso sofre trauma, é fraturado ele se faz completamente igual ao tecido anterior, diferentemente de outros tecidos, que é apenas cicatrização. Essa regeneração não é tão imediata assim; se tem fratura hoje uma criança e tirar radiografia na fase adulta não vai conseguir sequer definir o local da fratura. Temos 2 tipos de consolidação óssea: espontânea ou indireta e direta.

   Consolidação espontânea (indireta): calo ósseo abundante. Entre os fragmentos da fratura começa a formar tecidos fibrosos que vão formar um calo ósseo mole; esse calo aos poucos vai se calcificando e vai ficando duro. Nesse tipo de consolidação não existe estabilidade entre foco de fratura; paciente com gesso existe certa mobilidade entre os fragmentos. E isso faz com que comece a formar o calo da periferia para o centro da ferida que se vê nas radiografias. Alguns materiais que se usa em cirurgias também não dão muita estabilidade e pode formar calo ósseo mesmo em cirurgia.

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