Protocolo
Por: Tatiane Lacerda • 8/10/2015 • Ensaio • 2.157 Palavras (9 Páginas) • 496 Visualizações
PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS
- Gerenciamento de riscos na saúde:
Probabilidade de erro inerente às características de interação: 75% para qualquer atividade nova.
- Identificados os erros/eventos, o que fazer?
- Reduzindo variabilidade da assistência
- Considerando-se a complexidade dos eventos assistenciais (melhorar a percepção de riscos na assistência à saúde); utilizando fundamentos e metodologias que possam auxiliar na compreensão do fenômeno – iniciativas globais
- Iniciativas globais (Protocolos):
- Campanha das 100.000 vidas (prazo para a campanha – 2006) – riscos a serem mistigados
- World Alliance for patirnt safety (2007-2008) – cirurgia segura;
- Nove soluções para segurança do paciente (2007 – diretrizes
- Hight 3s Project (2007-2012) – diretrizes para elaboração de protocolos: Comunicação segura; Cirurgia segura; Higiene das mãos
- Experiência de outras indústrias:
- Organização dos processos: Padronização tarefas; Sequenciamento de tarefas; disciplina
- Trabalho em equipe: liderança; envolvimento/ reunião de instruções
- Gerenciamento de riscos: prevenção e planejamento; consciência situacional
- Protocolos:
Por que construir?
- Reprodutividade
- Respaldo institucional
- Padronização condutas e processos assistenciais
- Consenso sobre condutas
- Estabelecem mecanismos de controle, acompanhamento e verificação de resultados
- Diminuição da variabilidade interpessoal e interserviços
- Dinâmico
Diretrizes básicas:
- Quem desenha o protocolo é quem tem maior conhecimento sobre o assunto com envolvimento de profissionais de áreas subsidiárias
- Padrão/ formato e utilizar a linguagem compatível
- Uso de figuras, fluxos: operação quanto mais visual melhor
- Integrar as interfaces
- Os documentos devem ser vivos (podem ser modificados)
- O primeiro a respeitar os protocolos – o chefe
- Ter protocolo não é sinônimo de escrever protocolo para tudo
Critérios:
É relevante saber para o contexto e cultura vigente “ a quem” o protocolo irá atender.
Reunir o melhor conhecimento sobre o assunto:
Profissionais reconhecidos; profissionais de várias especialidades; busca ampla sobre o tema; classificar e selecionar os estudos como foco o público ao qual o protocolo se direcionará.
Definir o foco do protocolo:
Recomendações será para prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação; partes interessadas e envolvidas; quem será responsável para avaliar?
Conhecer a realidade da assistência:
Reunir toda documentação institucional sobre o assunto; visitas onde a prática acontece; treinamento e qualificação das pessoas que executarão o protocolo; sempre que possível avaliar as resistências, dificuldades e discordâncias.
Identificação e síntese das evidências:
Elaborar esboços de partes do protocolo e validar ao longo de sua construção a fim de avaliar as dificuldades de implantação ao final; testar, sempre que possível, a aplicação de novas ferramentas, formulários, registros na operação.
Contar com pareceres/ consulta pública:
Utilizar recursos internos para alcançar o maior nº possível de consultantes – quanto maior o envolvimento do nº de pessoas.
Consensar o formato final e planejar a implantação:
Finalizar o consenso; utilizar mídias e diversos níveis de comunicação para atingir diversas partes da assistência, prover suporte e treinamento; definir indicadores de monitoramento; treinar.
Protocolos com foco na segurança do paciente;
Site FIOCRUZ (Proqualis) – protocolos de hospitais focados na segurança do paciente – sugestões para outros hospitais.
PROTOCOLO DE QUEDA
- Descrição do protocolo de queda:
- Conhecer perfil dos pacientes
- Levantamento bibliográfico
- Envolver “atores” necessários
- Planejar
- Testar
- Conhecer o perfil de pacientes:
- Riscos identificados:
- Fraqueza muscular
- Instabilidade postural
- Quedas anteriores
- Confusão
- Déficit visual
- Medicações presentes
- Frequência urinária ou incontinência
- Agitação
- Riscos ambientais: idade; dificuldade de marcha; sedativo ou pós sedação
Construção de protocolos diferenciados de acordo com o tipo de paciente e local de atendimento.
- O que é considerado queda?
- Paciente escorregar da cadeira para o chão
- Encontrar o paciente no chão
- Amparar o paciente durante a queda (mesmo que não chegue ao chão)
- Manter-se apoiado sobre o mobiliário ou no chão
- SITE: Profane (artigos relacionados à risco de queda)
- OMS: prevenção de queda em geral (comunidade e hospital)
- Órgãos australianos: mais completos e atualizados (protocolos completos)
- Construção de book de avaliação do risco de queda:
Adulto (a partir de 18 anos)
- Morse fall scale
- Hendrich
- Smith
- Johns Hopkins
Formação de time multidisciplinar (atores para construção de protocolos)
- Enfermagem
- Psicólogo
- Fisioterapia
- Terapia ocupacional
Testes com as escalas de risco
Escalas testadas
- Morse
- Johns Hopkins
Definição de escala predileta
- Johns Hopkins
Fatores de risco
- Idade
- História de queda
- Eliminações
- Medicações
- Uso de equipamentos
- Mobilidade
- Cognição
- Condições especiais (cardiopatias descompensadas; hipotensão postural)
Criança (até 17 anos)
Escala preditiva
- Humpty Dumpty (foi adaptada para uso no Einsten)
Fatores de risco
- Idade
- Sexo
- Diagnóstico
- Fatores cognitivos
Definição das intervenções para prevenção de queda
- Cuidados universais: aplicada para qualquer paciente (ambiente; vestuário; transporte. Criança: banho e acomodação)
- Intervenções ao grau do risco identificado
- Baixo e moderado: prontuário
- Alto: intervenção da enfermagem
- Berço: grades sempre elevadas
- Berço ou cama: grades elevadas
- Cama: grade elevada total ou parcialmente
- Pulseiras: apenas para crianças com alto risco para queda. A enfermeira faz a triagem
Observações importantes
- Não basta reduzir o número de quedas, é preciso reduzir os riscos
- Prever se serão utilizados equipamentos/materiais como forma de intervenção para redução do risco de queda
- Exemplos de intervenções para reduzir o grau do dano:
- Grades do leito elevadas: aumentam o risco do dano dependendo da condição do paciente, como a grade ficará – o enfermeiro irá se basear nos protocolos da instituição
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