RESUMO ERA MEDIEVAL NA ENFERMAGEM
Por: Scarlett Dutra • 28/9/2020 • Dissertação • 407 Palavras (2 Páginas) • 377 Visualizações
Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte
Scarlett Gonçalves Dutra
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História da Enfermagem
Era Medieval
Belo Horizonte, 2020
Durante muitos anos, na era medieval, a população tinha como verdade que as doenças eram resultados dos castigos dos Deuses, maldiçoes e bruxarias. O cristianismo tinham sua própria concepção sobre a doença, e as epidemias eram consideradas um castigo divino para os pecados do mundo.
Na Idade Média era comum as pessoas estarem no meio dos seus restos residuais – fezes, urina, secreções em geral, corpos humanos em decomposição, restos de carcaças de animais, cascas de frutas e hortaliças. Foi então, com o início das epidemias, observado que o contagio da doença se dava de pessoa a pessoa, e segundo a concepção dos miasmas o ambiente e os hábitos das pessoas também estavam associados a propagação da peste.
As cidades eram populosas, os resíduos eram lançados pelas janelas, raramente as roupas eram lavadas e as mesmas ficavam infestadas com pulgas e piolhos, a taxa de mortalidade em recém nascidos e crianças era alta devido as questões insalubres.
Neste período as pessoas doentes sofriam pelo desconhecido, como no exemplo da lepra, na qual estava implícita a maldição bíblica. O diagnóstico era impreciso e incluía certamente outras doenças de pele. Os leprosos então eram considerados mortos, levados a um leprosário ou tinham de vagar pelas estradas usando roupas características e fazendo sons para advertir as pessoas de sua contagiosa doença.
Foi difícil a medicina ser aceita nesta época, uma vez que havia tanta desconfiança em sua pratica. Os religiosos diziam que as especulações cientificas eram desnecessárias para o evangelho. Pessoas que consultassem com um médico eram acusadas de blasfêmia.
Os médicos não lideravam confiança, e as escolas de medicina só foram surgir no final da idade média, mas o estudo era empírico e excluía conhecimentos importantes, tais como anatomia. Felizmente ela não estagnou nessa época, na Espanha muçulmana médicos inspiravam-se em Hipócrates e galeno para introduzir importantes progressos na área.
A falta de resultado dos procedimentos mágicos/religiosos era compensada com caridade, e foi assim que surgiram as instituições, hoje conhecidas como hospitais, se não tivessem o tratamento adequado pelo menos teriam o conforto espiritual.
O século XVII foi marcado pelos avanços da medicina e no cuidado do enfermo, os conhecimentos acadêmicos contribuíram para uma nova visão de cidade, sujeira corporal e urbana. Começaram a planejar cidades para que fossem amplas para a circulação do ar e fossem construídos redes de esgoto. A partir daí, iniciou a era moderna.
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