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Reforma Sanitária - “Movimento sanitário”

Por:   •  2/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.991 Palavras (8 Páginas)  •  252 Visualizações

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aline Barcelos, fabio Lima, Suellen Cristina

Reforma sanitária - “Movimento sanitário”

Trabalho apresentado ao Curso de Tecnico em Enfermagem, Escola Tecnica Objetivo, como requisito de avaliação do 1° ciclo de Saúde Mental.

Orientador e Professor: Luís Felipe.

duque de caxias, RJ.

2018

aline Barcelos, fabio Lima, suellen Cristina.

reforma sanitária - “movimento sanitário”

Trabalho apresentado ao Curso de Tecnico em Enfermagem, Escola Tecnica Objetivo, como requisito de avaliação do 1° ciclo de Saúde Mental.

Orientador e Professor: Júlio Silva.

duque de caxias, rj.

2018

FICHA CATALOGRÁFICA

[pic 1]


A Deus, aos nossos professores e Coordenador, pelo tempo que se dedicam a nos ensinar e nos orientar no que sempre precisamos, a eles todos os créditos...

Dedico

Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.

Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.

Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda.

Escolhi o branco porque quero transmitir paz.

Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte saber.

Escolhi ser Enfermeira porque amo e respeito a vida!

Florence Nightingale.

REFORMA SANITÁRIA

 Antes do surgimento do Sistema Único de Saúde – SUS, a saúde era restrita aos

trabalhadores, ou aqueles que possuíam condições de arcar financeiramente com os custos de uma medicina privada. Diante disso, aqueles que não dispunham de recursos financeiros, não tinham acesso a medicina, contando então com os “curandeiros” ou com as instituições de caridade da época.

Com a chegada da Família Real ao Brasil, viu-se a necessidade de se estruturar melhor a saúde, de forma a garantir um suporte para a família Real que se instalava no Rio de Janeiro, ou seja o governo buscou traçar medidas sanitárias mínimas para tentar minimizar e/ou impedir a entrada de doenças contagiosas, garantindo então a integridade da saúde Real. A falta do modelo assistencial de saúde, bem como de uma política que incluísse a toda a população, fez com que surgissem os farmacêuticos, anteriormente chamados de Boticários, que manipulavam fórmulas que os próprios indicavam para os médicos, postura esta que vemos até hoje.

Em 1920, Carlos Chagas, assume então a Diretoria do Departamento Nacional de Saúde, reformula as ações de intervenção agregando ações de educação ao modelo campanhista de Oswaldo Cruz, bem como amplia os institutos de pesquisas especializadas; Criam os órgãos especializados na luta contra a tuberculose, lepra e doenças venéreas; expandiram-se as atividades de saneamento para outros Estados, além do Rio de Janeiro e criou-se a Escola de Enfermagem Anna Nery.

Após a I Conferência Internacional de Cuidados Primários a Saúde, reunidos em Alma – Ata, no Cazaquistão surge a Declaração de Alma – Ata, especificamente em 12 de Setembro de 1978, carta esta enviada aos governantes com o objetivo de promover a saúde a todos os povos.

Ao final dos anos de 70, devido à má utilização dos recursos, o uso sem retorno para o Caixa em obras, o aumento dos custos, a agregação da tecnologia, a assistência que nesse momento estava centrada nos hospitais, associadas ao quadro de desigualdade social, o saneamento básico precário e as condições insalubres em que viviam as pessoas, geram então a crise do Regime Militar, possibilitando a ampliação dos movimentos sociais e a formulação de propostas que atendessem aos excluídos dos sistemas de saúde.

Como destaque, ao final dos anos 70 temos o Movimento Sanitário, onde técnicos de saúde, acadêmicos, secretários de saúde, simpatizantes por discutir ações de saúde buscavam por reverter a lógica de assistência. Tal movimento tornou-se uma estratégia muito importante rumo à luta por universalização do direito à saúde apresentando uma proposta visando à integração dos serviços públicos e a articulação com as redes conveniadas.

É a partir da segunda metade da Década de 80 que efetivamente se busca por padronizar as políticas. Antes, tínhamos uma população tomada por medo em lutar por seus direitos, marcadas por um Regime Militar que cerceava os direitos de todos; porém agora com a intensificação dos movimentos, vemos uma sociedade surgindo completamente revolucionária, buscando por seus direitos sociais.

Em 1985, o Regime Militar chega ao fim. Com o surgimento da Nova República, assumem posição de destaque, os líderes do Movimento Sanitário nas Instituições Responsáveis pelas Políticas de Saúde no Brasil. Em 1986, como consequência a essa nova realidade, é convocada a 8ª Conferência Nacional de Saúde, que teve como Presidente o Sanitarista Sergio Arouca, o então Presidente da Fundação Oswaldo Cruz.

A 8ª Conferência Nacional de Saúde é considerada o marco mais importante da construção de uma plataforma e da construção de estratégias para a democratização da saúde em toda a história. Depois de aproximadamente 45 anos, esta conferência é a primeira que podemos classificar como popular, pois anteriormente as Conferências eram exclusivamente governamentais, ou seja, contavam apenas com a participação dos segmentos do governo. Iniciada em 17 de Março de 1986, pelo atual Presidente José Sarney, este evento contou com a presença de mais 4 mil pessoas que buscavam discutir sobre saúde. Um de seus grandes momentos foi o consenso obtido em torno da criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (Suds), que posteriormente se transformaria no SUS.

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