Resenha Sobre CCIH

Ao longo da história da humanidade, as infecções têm sido uma das principais causas de doenças, sendo combatidas com o uso de antibióticos, porém, os microorganismos têm desenvolvido mecanismos de resistência que contrariam os avanços no tratamento de infecções por mutação, transdução, transformação e conjugação. Além disso, há outros fatores que atuam como meio de transmissão dos microorganismo que ocorre através da acessibilidade aos seres humanos por meio das mãos, pelas roupas dos profissionais da saúde e por instrumentação.

          Por consequência, é preciso que os hospitais invistam em medidas de prevenção, dentre elas, a criação de uma CCIH (Comissão de Crontrole de Infecção Hospitalar),  que há muito foi recomendada pela Associação Americana de Hospitais em vista de sua necessidade e de seu êxito no combate as infecções. Desta forma, para a implantação da CCIH deve-se fazer um diagnóstico situcional do hospital considerando-o como uma unidade, porém, dando prevalência ás áreas consideradas críticas.

 Assim também, o número de componentes de uma CCIH depende do tipo do hospital, número de leitos, taxa de ocupação e infecção, mas normalmente em um hospital de médio e grande porte a Comissão deve ser composta por membros consultores (serviço médico, serviço de enfermagem, serviço de farmácia, laboratório e microbiologia e administração) e membros executores ( enfermeiro e técnico de nível superior, sendo do minímo dois para 200 leitos).

        Em virtude de se obter um bom êxito, maior organização e divisão de responsabilidade as atividades da Comissão podem ser estruturada em vários setores, sendo estes: Controle do ambiente, Controle do pessoal, Controle de produtos químicos, Elaboração de normas e rotinas, Investigação epidemiológica e Reuniões periódicas.

        Sendo assim, as ações que cabem a CCIH diante do controle do ambiente se referem a todas as áreas do hospital, com seus esforços voltados para a elaboração de controle e atuliazação de normas e rotinas referentes á limpeza e desinfecção dos ambiente e também como programas de treinamento e atualização sobre limpeza e desinfecção do ambiente e o controle das desinfecções correntes e terminais, sendo as correntes, desinfeções simples e terminais, desinfecções no lugar onde o paciente contaminado estava fixado.

Diante do controle pessoal, as ações da Comissão são voltadas para a orientação e controle dos pacientes, dos visitantes e até dos servidores, sendo relacionado ao paciente, o controle  permanente, o isolamento daqueles pacientes com suspeita ou com infecção instalada e a supervisão e controle da realização dos exames indicados pela CCIH, já aos visitantes é feito o controle dos horários e número de visitas, limitação de idade e orientação sobre a transmissão de infecções e por último, em relação aos servidores, cabe programas de controle permanente de profilaxia, treinamento de todos os servidos na prática de técnicas assépticas desde o servente de limpeza até o administrador para a garantia de um controle maior das infecções, realização de exames periódicos de saúde, bem como outras funções referentes ao transporte, lavagem de roupas de cama, lavagem e preparo de alimente etc.

Ademais, em relação ao controle dos produtos químicos, cabe a CCIH fazer a seleção e o controle da aquisição dos produtos como germicidas, desinfetantes, antissépticos e agente de limpeza, deve-se também fazer testes bacteriológicos periódicos e a elaboração de normas e rotinas quanto ao uso dos mesmos.

Por conseguinte, sobre a Elaboração de normas e rotinas cabe a Comissão estabelecer normas referentes a organização da CCIH, ao orçamento, ao relacionamento interno e externo da comissão e rotinas que consistem na descrição sistematizada dos passos a serem dados para a execução de ações componentes de uma atividade.