Resenha Sobre DAV
Por: AlineEmersonMel • 7/5/2018 • Resenha • 488 Palavras (2 Páginas) • 259 Visualizações
Resenha sobre DAV
O nascimento do testamento vital se deu pela necessidade de fazer prevalecer à vontade de pacientes em estado terminal, quando estes estão incapacitados de manifestarem suas vontades, de como querem ser tratados caso um dia encontrem-se nesta situação e sobre quais tratamentos médicos querem ser submetidos e quais não querem. A vontade desses clientes em optar por não fazer terapias agressivas, prolongando um maior sofrimento, tem de ser respeitada pelos profissionais da equipe médica e pelos familiares fazendo valer a dignidade da pessoa humana.
O referido testamento, no sentido de que um paciente em estado terminal já está sofrendo o bastante para se submeter a procedimentos médicos que causarão sofrimentos ainda maiores e desnecessários, visto que já se encontra no fim da vida e sem possibilidade de cura, não havendo por que prolongar ainda mais seu padecimento. O paciente também pode optar em nomear um procurador, que o conheça profundamente e que tenha a capacidade de identificar suas vontades quando este não puder mais se manifestar, sendo este a sua voz.
As DAV concebem o direito à liberdade, onde o indivíduo toma decisões pessoais, longe de influências, seja dos médicos, família ou de qualquer pessoa ou instituição que pretenda impor sua própria vontade. Valoriza-se a morte com dignidade, pois o paciente já está em estado terminal, e submetê-lo a procedimentos inúteis só causaria ainda mais sofrimento, e poupa-lo de tal, respeitando sua vontade anteriormente expressa, só faz cumprir a nossa Constituição: a dignidade da pessoa humana.
Nome: Luciane da Costa Soares
Resenha DAV
O testamento vital é um documento de manifestação de vontade com relação a cuidados e tratamentos que a pessoa deseja ou não se submeter quando estiver fora de possibilidades de cura.
O propósito do testamento vital é garantir ao próprio declarante o direito de dispor sobre seu corpo, sua integridade física e saúde e sua própria vida enquanto ainda vivo, para os casos em que venha a ser acometido de doença incurável ou que venha a sofrer acidente de tal gravidade que lhe suprima a capacidade de expressão e de livre manifestação da vontade.
O testamento vital serve como garantia a um indivíduo que o faz enquanto plenamente capaz, de que terá direito a uma morte digna, que respeite os limites estabelecidos pelo mesmo e respeite sua decisão, sob pena de infringir o princípio básico do ordenamento jurídico brasileiro, até porque alguns procedimentos são demasiados invasivos e não trariam, de forma alguma, benefícios para o quadro do paciente que já se encontra em estado terminativo.
De acordo com o texto no Brasil os médicos não contrariam a família diante de uma decisão tomada mesmo quando a decisão do paciente esteja por escrito. Ainda existe uma certa dificuldade em respeitar o testamento vital, talvez com medo de poder levar algum tipo de processo por parte dos familiares.
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