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Resumo BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS NÃO FERMENTADORAS, ENTEROBACTÉRIAS e TUBERCULOSE

Por:   •  20/3/2016  •  Abstract  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  740 Visualizações

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BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS NÃO FERMENTADORAS

  • Grupo heterogêneo de bactérias aeróbias (só vive com oxigênio), não esporulados, que não utilizam carboidratos ou não os degradam através da fermentação.
  • Gêneros:
  • Pseudomonas: infecções do trato urinário, respiratório, pele, ocular; otite; meningite; endocardite; osteomielite; sepse (Contaminação de líquidos e soluções, como água, detergentes, antissépticos, desinfetantes, injetáveis, colírios)
  • Acinetobacte: infecções do trato urinário, respiratório, feridas e queimaduras, meningite secundária e spese.
  •  Burkolderia: ITU, ITR, artrite séptica, peritonite
  • Stenotrophomonas: ITU, ITR, meningite, infecção de feridas
  • Moraxella: otite, sinusite, pneumonia.
  •  Ralstonia, Brevundimonas, Comamonas, Delftia, Pandoraea, Acidovorax, Achromobacter, Chryseobacterium.
  • PATÓGENOS OPORTUNISTAS QUE APRESENTAM RESISTÊNCIA INTRÍNSECA & ADQUIRIDA A VÁRIOS ANTIMICROBIANOS

ENTEROBACTERIAS

  1. GRAM NEGATIVAS
  2. Fermentam a glicose com ou sem produção de gás;
  3. ANAERÓBIAS FACULTATIVAS
  4. PODEM HABITAR, SOLO, VEGETAÇÃO, ÁGUA E PRINCIPALMENTE TRATO GASTRO INTESTINAL.
  5. A maioria é oxidase negativa e catalase positiva;
  6. Podem ser móveis por flagelos peritríqueos ou imóveis;
  7. ALGUMAS SÃO PATOGÊNICAS OUTRAS NÃO
  8. Crescem bem em meios comuns de cultura, como ágar MacConkey.
  9. Infecções: Abscessos; Pneumonia; Meningites; Septicemias; Infecções de feridas, trato urinário e trato gastrintestinal.

  • freqüentemente encontradas em processos infecciosos
  • Podem ser encontradas amplamente na natureza, a maioria habita os intestinos do homem e dos animais, seja como membros da microbiota normal ou como agentes de infecção. Transmissão é através do contato direto com as bactérias (carne contaminada ou fezes).
  • A diferenciação dos gêneros e espécies é realizada por meio de uma série de provas bioquímicas. Algumas espécies do mesmo gênero, são muito semelhantes, sendo necessário grande número de provas para diferenciá-las.
  • Algumas espécies de enterobactérias são divididas em tipos sorológicos, sorotipos ou sorogrupos. Sendo classificadas em antígenos O antígeno somático, K antígeno capsular e H antígeno flagelar.
  • O diagnóstico das infecções por enterobactérias é normalmente realizado através do isolamento e identificação.
  • A identificação de uma enterobactéria é normalmente feita por meio de provas bioquímicas, seguidas ou não de provas sorológicas.
  • Quando se trata de enterobactérias enteropatogênicas, as provas bioquímicas são sempre acompanhadas de provas sorológicas, para confirmar a identificação de uma enterobactéria e para diferenciar os sorogrupos (antígeno em comum) e sorotipos (identificação do antígeno).
  • Quando a infecção é causada por uma enterobactéria não enteropatogênica (provoca distúrbios no trato intestinal), sua identificação é feita apenas por meio de provas bioquímicas, exceto quando se isola  as salmonellas, tíficas e paratíficas.
  • A maioria das enterobactérias é normalmente sensível às ampicilinas, cefalosporinas, aminoglicosídeos, tetracilinas, cloranfenol, cotrimoxazol e ao ácido naxilídico.
  • A resistência adquirida pelas enterobactérias é geralmente múltipla, isto é, torna a bactéria simultaneamente resistente a vários antimicrobianos.
  • Sob condições anaeróbias, entretanto, o crescimento bacteriano é dependente da presença de um carboidrato fermentável.
  • Principais gêneros da família Enterobacteriaceas:
  1. Escherichia coli: Infecções intra e extraintestinal (microbiota instestinal/oportunista)
  • Tipos:
  • Epec: diarréia em recém nascidos (eliminação das microvilosidades)
  • Estec/Ehec: Diarréia sanguinolenta (ecolite)
  • Etec: Diarréia do viajante (aquosa)
  • Eiec: Disenteria sanguinolenta e muco
  • Eaec:Diarréia aquosa persistente +7 dias
  • Expec (extra intestinais): meningites neonatais, bacteremias, infecções urinárias
  1. Shigella: Disenteria muco e sangue (intestine de humanos/ctt e alimento)
  2. Salmonella: gastrointerite, febre tifoide (animais/ctt e alimento)
  3. Yersinia: Peste bubônica/septicemia/ enterocolite intestinal/ sintomas de apendicite (ratos e pulga)
  4. Edwardsiella
  5. Citrobacter,
  6. Klebsiella,
  7. Enterobacter,
  8. Hafnia,
  9. Serratia,
  10. Proteus,
  11. Morganella,
  12. Providencia,
  13. Erwinia.

Mycobacterium tuberculosis

Tuberculose

  • Bacilos
  • Aeróbios/microaerófios
  • Não esporulam
  • Imoveis
  • Bacilo de kock
  • foco de ghon

        

  • Não possui adesina (o que gruda eles na célula)

  • Transmissão: Tosse/ Aerossóis

  • Ataca: Pulmão (Alvéolos); SNC; Linfonodos; ossos; articulações.
  • Sintomas mais comuns: tosse persistente, ferbre vesp., sudorese, emagrecimento e falta de apetite.
  • Diagnóstico:
  • Baciloscopia – técnica de ziehl neelsen
  • Cultura -
  • PDD -  injeção que provoca alergia no local para descobrir se há infecção pelo m. t. Maior de 5mm infectado!
  • Tratamento (tem cura):

Antibióticos RHZE (2m) / RH (4m)

  • Prevenção: vacina BCG

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