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Saude da mulher

Por:   •  16/9/2015  •  Seminário  •  2.263 Palavras (10 Páginas)  •  363 Visualizações

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MADELEINE M. LEININGER

BIOGRAFIA

No dia 13 de Julho de 1925, em Sutton, Nebraska, nasce Madeleine M. Leininger. Freqüentou a Stutton High School, e seu interesse pela enfermagem surgiu ao acompanhar uma tia que sofria de uma doença cardíaca congênita. (Oriá; Ximenes; Alves, 2004)

Os 27 livros, 200 artigos e relatórios e documentário relacionados à Enfermagem transcultural foi escrito e editado por Leininger. (Oriá; Ximenes; Alves, 2004)

St. Antony’s School of Nursing, em Denver- Colorado- EUA. Em 1948, foi onde Leininger concluiu o curso de graduação em Enfermagem. (Oriá; Ximenes; Alves, 2004)

Benedictine College em Atkinson, Kansas. Em 1950, foi onde concluiu o curso de graduação em Ciências Biológicas. (Oriá; Ximenes; Alves, 2004)

Leininger tornou-se instrumentadora chefe da unidade médico-cirúrgico, após sua formação, e St. Joseph’s Hospital, em Omaha ela inaugurou uma unidade psiquiátrica. (Oriá; Ximenes; Alves, 2004)

No ano de 1954, pela Catholic University of America (Washington, DC) deu a Madeleine o titulo de Mestre em Enfermagem. O curso de mestrado foi de grande importância e decisão para que ela conduzisse e publicasse suas pesquisas na área de Enfermagem psiquiátrica. (Oriá; Ximenes; Alves, 2004)

Em meados dos anos 50, em Cincinatti Leininger trabalhava em uma unidade psiquiátrica, onde observou falhas com respeito aos fatores culturais que envolvia o comportamento das crianças que estavam ali sob cuidados, causando – lhe preocupação. Começou a correlacionar enfermagem e antropologia para assim contribuir mais em sua assistência. (Ferraz, 2011-2015)

Em 1960, Leininger, procurou o programa de doutorado em Antropologia Psicológica, Social e Cultural da University of Washington (Seatle), onde fundamentou seus estudos nos aspectos relacionados aos conceitos de cultura, enfermagem e etnociência. (Ferraz, 2011-2015)

A Enfermagem Transcultural foi fundada em 1960.

Em 1965, teve a conclusão do seu doutorado em Antropologia, na University of Washington. Lecionou o primeiro curso de Enfermagem transcultural na University of Colorado, no ano de 1966. Em 1968, fundou o Commiteon Nursingand Antropology (Comitê de Enfermagem e Antropologia). (Ferraz, 2011-2015)

Foi nomeada diretora e professora de Enfermagem na Universidade de Washington no ano de 1969. No ano de 1991, Leininger notou a importância que enfermagem tem no cuidado aos pacientes e suas notáveis raízes culturais. (Ferraz, 2011-2015)

Notou diferenças entre crianças enquanto trabalhava como enfermeira clinica, identificou grandes diferenças nas bases culturais, que agiam nos seus comportamentos.

Culture Carediversity and Universility: thetheory of Nursing publicado em 1991, foi seu principal livro. Para quem desejar ter conhecimento mais profundo pela sua teoria, esse livro é o mais recomendado para estudo. (Ferraz, 2011-2015)

Madeleine Leininger ficou conhecida como a líder dos estudos do cuidado humano.

Leininger faleceu em sua casa, em Omaha, no estado de Nebraska, nos EUA, no dia 10 de Agosto de 2012. (Ferraz, 2011-2015)

                                 TEORIA TRANSCULTURAL

 Leininger teve como característica da enfermagem o “cuidado” nos anos 40, reconhecendo sua importância e seus valores. Nos anos 50, quando trabalhava em um lar de orientação infantil experimentou um choque cultural. E como enfermeira clínica, especialista com crianças pertubadas e seus pais, puderam observar diferentes comportamentos entre as crianças, e concluiu que decorrem de uma base cultural, acreditando que a falta de conhecimento cultural das crianças era o que faltava para entender as variações de cuidados para com os pacientes.  Transformou- se na primeira enfermeira no mundo a conquistar doutorado em antropologia e desenvolver um novo campo da enfermagem transcultural como um subcampo da enfermagem. (Geoger, 2000)

No início, Leininger usou termos como “enfermagem transcultural”, “etnoenfermagem” e até “enfermagem cultural cruzada”, nos anos 60. Em 1966, foi ministrado na Universidade de Colorado o primeiro curso de enfermagem transcultural, que foi como instrumento para desenvolver cursos similares em várias outras instituições. (Geoger, 2000)

Em 1979, definiu a enfermagem transcultural como um ramo que estuda comparações eanálise de diferentes culturas com respeito à enfermagem e às práticas de cuidado, às crenças e valores, com o objetivo de garantir e proporcionar com qualidade significativa e eficaz um excelente serviço de atendimento de enfermagem para com as pessoas de acordo com seus valores culturais e seu estado de saúde. Também definiu a entoenfermagem, como o estudo das crenças, valores e práticas do atendimento de enfermagem como conhecimento congnitivo por uma determinada cultura de acordo com suas experiências diretas, crenças e valores. (Geoger, 2000)

Leininger assegura que o cuidado humano é fundamental para a enfermagem como profissão e disciplina, reconhece e propõe a preservação do cuidado como a essência da enfermagem, com o crescente reconhecimento, Leininger rotulou a sua teoria de cuidado cultural. Ela tirou da antropologia a “cultura” e da enfermagem o “cuidado”. Sua crença de que a cultura tem tanto práticas de saúde como padrões prevalentes comuns culturalmente levou ao acréscimo dos termos “diversidade” e “universalidade” ao título de sua teoria, com isso, o título da teoria de Leininger é cuidado cultural ou diversidade e universalidade do cuidado cultural. (Geoger, 2000)

TEORIA DE LEININGER

Em 1991, Leininger relatou definições orientadas para conceitos de cultura, cuidado cultural, universalidade do cuidado cultural, diversidade do cuidado cultural, enfermagem, visão de mundo, contexto ambiental, dimensões de estrutura cultural e social, etno- história, saúde, cuidado/cuidar, sistemas de cuidados genéricos, sistema de cuidados profissionais, assistência de enfermagem, repadronização do cuidado cultural. Além dessas definições, ela apresentou uma suposição que apóiam sua previsão de que “culturas diferentes percebem, praticam e conhecem o cuidado de diferentes maneiras, apesar de haver situações comuns no cuidado de todas as culturas do mundo. Sendo situações comuns a universalidade e as diferenças como diversidade. (Geoger, 2000)

A cultura é definida como os valores, crenças, normas e modos de vida de um determinado grupo. Uma suposição relacionada é que os valores, as crenças e às práticas para o cuidado culturalmente relacionado são formadas, e frequentemente incorporadas no contexto de visão de mundo linguístico, religioso (ou espiritual), social, político, econômico, educacional, tecnológico, etno- histórico e ambiental da cultura. (Geoger, 2000)

A diversidade do cuidado cultural é as variações ou diferenças nos significados, padrões, valores, modos de vida e cuidado. A universalidade do cuidado cultural indica os significados, padrões, valores, modos de vida, similar ou dominante formas de cuidado, que proliferam em muitas culturas e refletem a forma de assistência, apoio, fácil e capaz de auxiliar as pessoas. Por tanto, o cuidado humano é universal através das culturas, podendo ser demonstrado de diversas expressões, ações, padrões e estilos de vida. (Geoger, 2000)

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