Saude materna

UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

RESENHA

 ARTIGOS: APOIO  A GESTANTE, AVALIAÇÃO DA  ATENÇÃO NA PERSPECTIVA DOS DIFERENTES MODELOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E SAÚDE DE MÃES E CRIANÇAS NO BRASIL.

DISCIPLINA: PCPCMCA

DOCENTE: PROF. CAROLINA

DICENTE: LUANA LIMA MINKAUSKAS

RA: A201BH4

ARARAQUARA

2015

Discutem-se nos artigos temas voltados para a mortalidade materna no Brasil destacando  a injustiça  social, a desigualdade social, as questões demográficas,  a maternidade, a saúde e a vida das mães e crianças, a falta de humanização e o excesso de intervenções e tecnologias.

As causas de morte materna são em sua maioria evitáveis e preveníveis, em decorrência de complicações diretas da gravidez, sendo necessária a capacitação profissional e  multidisciplinar do cuidado a saúde materna e neonatal , na tentativa de  identificar riscos maternos, resolver urgências obstétricas e minimizar e/ou eliminar às negligências, imprudência e imperícia no diagnóstico e tratamento dos casos. Por isso, não se deve considerar a mãe e o neonato como objeto de atenção separadamente, e lhes assegurar o cuidado necessário para que eles tenham um cuidado integral neste período que e de grande transformação para ambos, pois a mortalidade neonatal esta relacionada aos cuidados no período da gestação, do nascimento e dos primeiros cuidados que lhes serão ofertados . Assim, torna-se imprescindível reforçar a atenção ao pré-natal e ao parto para reduzir a mortalidade materna e neonatal.

 Observa-se que a mortalidade materna e infantil estão  muito relacionadas as condições socioeconômicas  e também demográficas, já que estudos comprovam que em locais que possuem uma cobertura do programa de saúde da família, temos uma diminuição na mortalidade materno infantil.

 Outra questão abordada pelos autores e a questão do planejamento familiar , como método de anticoncepção para que seja evitada gravidez indesejada,  pois quando o diagnóstico da gravidez é confirmado pode provocar para uns sentimentos de alegria e bem-estar e para outros tristeza e sentimentos de desamparo, tornando dessa forma um grande problema que acaba na maioria das vezes sendo praticado o aborto ilegal que e uma das causas de mortalidade materna, gerada por infecções e hemorragias  causadas por procedimentos realizados de forma brutal e sem técnicas assépticas e adequadas.

Torna-se imprescindível reforçar a atenção ao pré-natal e ao parto para reduzir a mortalidade materna e neonatal, faz-se necessário a implantação de políticas que reforcem a promoção e prevenção de saúde na no período puerperal gravídico, e não só em tecnologias cada vez mais avançadas em UTI neo e procedimentos desnecessários que aumentam a cada dia  a medicalização nos partos.

Por isso e importante a qualificação profissional para adequado acompanhamento da saúde materna e neonatal, pois  ao executar boas práticas de enfermagem, desde a pré- concepção ao puerpério, podemos minimizar a morbimortalidade em todos os níveis da assistência a saúde da gestante e do bebe.

O enfermeiro exerce um papel importante no que se diz respeito  à humanização da assistência, tendo em vista que o processo gestatório e o período pós-parto sejam tomados por sentimentos de medo e insegurança. Na maioria das vezes, esses sentimentos, aliados à desinformação e assistência pré-natal inadequada, são responsáveis pela opção da mulher pela cesárea, que continuam em   crescimento.

Percebemos que houve avanços significativos na quantidade de consultas oferecidas às gestantes, porém, apesar do aumento de consultas, ainda é questionável a qualidade dessa assistência.

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