USO DA GESTÃO DE RISCOS E ANÁLISE DE PROCESSOS
Por: Catia60 • 8/12/2020 • Artigo • 3.416 Palavras (14 Páginas) • 272 Visualizações
CÁTIA LUZIA DOS SANTOS MARINS
USO DA GESTÃO DE RISCOS E ANÁLISE DE
PROCESSOS
No manejo do Cateter Venoso Periférico
Gestão Riscos para Análise de Processos
No manejo do Cateter Venoso Periférico
Linha de Pesquisa: Gestão do Cuidado em Saúde e Enfermagem Gerenciamento de
Segurança sanitária nos serviços de saúde:
monitoramento e avaliação de artigos
médico-hospitalares pós-comercialização
Palavras-Chave: Gestão de Risco; Eventos Adversos, Tecnologia Educacional.
Niterói – RJ
Agosto de 2020
RESUMO
Gestão de Risco é algo para o cenário do estudo. Ferramenta de gestão são estratégia para facilita processos e práticas assim como introduzir novos Paradigmas e envolver os atores institucionais. Realizar a análise das falhas e seus efeitos através de uma ferramenta de Gestão apresenta-se como uma estratégia metodológica estruturada, sistematizada e apoiada em etapas que permite identificar riscos e seus efeitos. O produto da análise de risco é um conteúdo necessário para que a Educação permanente aconteça por meio de uma Tecnologia Educacional do tipo vídeo/ AULA para ser incorporada em plataforma EAD
1. JUSTIFICATIVA
A Inserção de Cateter Venoso (ICVP) Periférico está presente em 85% das internações nos Estados Unidos, apesar de ser um procedimento presente no cotidiano das organizações de saúde, ainda oferece risco ao paciente. 12,13 A ICVP passou a despertar a atenção dos especialistas por estarem diretamente ligadas as principais causas de eventos indesejáveis relacionadas à assistência, tais como doenças, danos, ou mortes.6 Dados revelam que causa a infecção de corrente sanguínea podem também estar relacionadas a essas mortes e os números chegariam a 10% em casos mais graves até a 25% de pacientes
Há um importante paradigma na iinter-relação da Tecnologia em Saúde do procedimento ICPV com cuidado trouxe um forte impacto para as formas de gerenciar o cuidado5. Pesquisadores afirmam a existência da relação entre a Tecnologia e suas inovações e presença dos Eventos Adversos na assistência. Mas Tecnologia também nos oferecer alternativas para práticas mais seguras. A exemplo da Tecnologia de Educacional à Distância (EAD).
Para a OMS1 o conceito da Tecnologia em Saúde vai além das grandes inovações ou sofisticação dos dispositivos, materiais, equipamentos ou procedimentos, significa a utilização de conceitos e habilidades viabilizadas através de dispositivos, equipamentos, vacinas ou procedimentos desde que sejam desenvolvidos na busca do de tratamento ou melhoria da qualidade de vida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) em sua 72ª assembleis colocou em pauta importante discussão sobre e-Saúde ou Saúde 4.0, digital e definiu que cada vez mais deve investir em desenvolvimento de soluções digitais A para a saúde e para a educação continuada. E uso da tecnologia digital deve levar em conta que hábitos e rotinas mudaram, e que outros “ambientes”, diferentes do da sala de aulas surgiram com o impacto da era da informação.
As primeiras notícias sobre a ideia de usar a Inserção de Cateter Venoso Periférico como um procedimento data do início do século XV e a evolução dessa tecnologia produziram a disponibilização de uma série de novas tecnologias de cateteres periféricos e centrais. Para alguns autores cateter Venoso periférico é um exemplo da evolução da inovação da tecnologia que está agregado ao que eles chamam de elemento crítico do cuidado. 15
O emblemático estudo sobre o Erro o relatório “Errar é Humano”, publicado pelo Institute of Medicine (IOM), em 1999, concluiu que grande número de mortes hospitalares era atribuível a EA, e estudo semelhante foi desenvolvido no Brasil chamado “Errar acontece” divulgado em 2017 foi feito pelo Instituto de Estudos Suplementar conclui que as falhas relacionadas a eventos adversos associados à assistência hospitalar eram previsíveis e esses são potencialmente passíveis de causar dano, ou lesão intencional ou não, que traga como consequência para o indivíduo uma incapacidade temporária ou definitiva, oi ainda aumente seu tempo de internação.
Isso nos fez perceber que a dimensão da questão da Segurança Sanitária é um assunto que permeia as discussões em todos os níveis governamentais que a noção de prevenir riscos e reduzir os seus efeitos aprofundou os debates e as responsabilidades passaram a ser compartilhadas. Portanto, se faz urgente e oportuno apresentar uma proposta de Gestão de Risco institucional diante da perplexidade em que convivemos com uma crise Sanitária de inegável monta como é que vivemos com a Covid-19.15.
Esforços institucionais devem se somar as iniciativas do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária que estão contidas no Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde que objetivam estimular os serviços e reorientar seus processos de trabalho envolvidos na investigação, avaliação, monitoramento do incidente e com adesão de boas práticas relacionada à assistência à saúde, especialmente dos eventos adversos. 1,2,3
Destaco outra inciativa importante como Política Pública que são medidas adotadas pelo Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para Saúde destacando o rol das suas diretrizes ligadas a incentivar a Saúde Digital e visam fornecer ações de saúde quanto ampliando à assistência e também promovendo treinamento e educação continuada.36
Tanto Gestão de Risco quanto a Cultura da Segurança são incipientes na realidade das instituições de saúde da rede de SUS do interior do Rio de Janeiro. Investir na investigação de incidentes, deve se somar aos esforços da gestão institucional para reorganização nos processos de trabalho, pois melhoram também as chances de não ocorrem os incidentes e sim acontecerem aprendizado e é de extrema
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