Vigilancia epidemiologica

A vigilância sanitária atua em hospitais com ações para controlar, investigar ou minimizar  os surtos de infecções hospitalares causadas por microrganismos multirresistentes.

O impacto das bactérias resistentes é mundial e representa ameaça para a humanidade, é um grave problema de saúde pública. A maioria das bactérias super-resistentes existe por causa do uso indiscriminado dos antibióticos.

Existem diversas medidas de controle de surtos de infecções hospitalares. Na internação do paciente, quando possível, se o paciente estiver infectado, deverá ser internado em quarto privativo ou em quarto com paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo, todos os portadores da infecção deverão ter o prontuário e o leito devidamente identificados, com informações objetivas e claras sobre a colonização/ infecção e as respectivas medidas de precaução.

Também, deverá ter o numero mínimo de profissionais de saúde por turno de trabalho, para atender as determinações da vigilância sanitária local, obedecendo as orientações dos respectivos conselhos de classe e das comissões de infecções, para a situação especifica, também os profissionais da limpeza, previamente treinados, deverão ser devidamente instruídos quanto as medidas de prevenção.

Na higienização das mãos deve ser enfatizada a importância desta ação, utilizar antissépticos como álcool gel ou soluções degermantes, as mãos devem ser higienizadas após cada troca de luvas  e seguindo as orientações técnicas da Anvisa  com álcool 70% gel ou antisséptico degermante.

Todas as pessoas que tiverem contato com o paciente devem usar luvas de procedimento limpas, não estéreis, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente, trocar de luvas após o contato com o material biológico, e retirar as luvas antes de sair do quarto.

É essencial o uso de avental limpo, não necessariamente estéril, ao entrar no quarto e durante o atendimento ao paciente e retira-lo ele antes de sair do quarto obedecendo a técnica.

A visita e o acompanhamento do paciente devem ser restritos e reduzidos. É necessário que haja higienização de mãos e limpeza de todos os objetos e pertences do portador. Utilizar a mesma paramentação indicadas para os profissionais de saúde.

Evitar o deslocamento do paciente para outras áreas da instituição. Quando for indispensável, as precauções deverão ser cumpridas em todo o trajeto a ser percorrido, caso utilize o elevador, não será permitida a presença de outros pacientes no mesmo elevador, deve se utilizar luvas para auxiliar na locomoção, mas com o cuidado de não tocar em superfícies com as mãos calçadas.

Se todos tomarem as medidas corretas de precaução, com uma profilaxia constante, e seguirem apenas prescrições medicas, o crescimento de microrganismos super-resistentes não seria um problema para a saúde pública.