A INTRODUÇÃO À PRÁTICA FARMACÊUTICA
Por: Zitro • 2/12/2022 • Relatório de pesquisa • 2.348 Palavras (10 Páginas) • 149 Visualizações
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FARMÁCIA
INTRODUÇÃO À PRÁTICA FARMACÊUTICA (IPF)
FARMÁCIA HOSPITALAR
POSTAGEM 3
ATIVIDADE 3 – EXAME
ARTIGO REVISÃO DE LITERATURA
RESUMO
No contexto do ambiente hospitalar a unidade clinica que cuida da assistência técnica, administrativa e contábil é denominada farmácia hospitalar e é administrada por profissional farmacêutico. Sua finalidade dentro da unidade é atender toda a comunidade hospitalar no que diz respeito aos insumos farmacêuticos e sua relação com as atividades hospitalares. Observa-se como um órgão assistencial, técnico-científico e administrativo responsável por todas as etapas do ciclo farmacêutico dentro do hospital. Sendo o Farmacêutico Hospitalar o profissional fundamental na gestão de todo o processo. Desta maneira o presente estudo descreve a importância do farmacêutico no desenvolvimento das atividades da farmácia hospitalar. Este trabalho está alinhado em uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa realizada através da leitura de artigos produzidos nas bases de dados eletrônicas Scientific Electronic Library Online (SCIELO), US National Library of Medicine National Institutes of Health (PUBMED), National Library of Medicine dos EUA (MEDLINE). Os resultados apontam que as atividades da farmácia hospitalar exercem impacto relevante nas ações desempenhadas dentro do hospital e na assistência farmacêutica hospitalar. Conclui-se: ainda que quando realizadas de forma adequada, essas ações contribuem para o alcance dos objetivos da instituição ajudando no uso racional do medicamento e melhoria da qualidade de vida do paciente.
Palavras-chave: Farmácia Hospitalar. Assistência Farmacêutica. Farmacêutico.
INTRODUÇÃO
Dentro do ambiente hospitalar a unidade clinica que cuida da assistência técnica, administrativa e contábil é denominada farmácia hospitalar e é administrada por profissional farmacêutico. Sua finalidade dentro da unidade é atender toda a comunidade hospitalar no que diz respeito aos insumos farmacêuticos e sua relação com as atividades hospitalares. (PACEISER et al., 2014).
Justifica-se portanto este trabalho face a importância da farmácia hospitalar como um órgão que abrange toda a esfera assistencial, técnico-científica e administrativa, cujas funções são produzir, armazenar, controlar, dispensar e distribuir os medicamentos correlatos às unidades hospitalares. Paralelo a isso é também de responsabilidade desta, toda a orientação de pacientes internos e ambulatoriais, objetivando sempre à eficácia da terapêutica adotada pela equipe de saúde nos tratamentos com os pacientes, bem como a redução dos custos. (NASCIMENTO, et al., 2013).
Ressalta-se dentro de todo este processo o profissional farmacêutico hospitalar que tem como objetivo assegurar a distribuição de forma eficaz e segura os medicamentos que vai desde a sua seleção até a sua distribuição. (PELENTIR et al., 2015).
Assim compreende-se que o serviço de farmácia hospitalar é de “suma importância” para o hospital, no sentido de que assegura o reabastecimento racional dos materiais e medicamentos necessários ao ciclo operacional da instituição. Como consequência, ao farmacêutico dentre suas funções cabe ainda a orientação aos pacientes internos e ambulatoriais, visando agregar valores junto a outros profissionais da área quanto ao alcance da eficácia do tratamento, reduzindo custos, formando assim uma equipe multiprofissional que objetiva a todo instante a eficácia operacional de todo o processo.
Outras funções inerentes ao contexto da farmácia hospitalar, bem como ao farmacêutico envolvido em tal função incluem a organização dos produtos, aquisição, logística, sistemática de distribuição de medicamentos e correlatos. Conjuntamente participa das equipes de controle de infecção hospitalar, gerencia os resíduos, dá suporte nutricional e quimioterápico, atua no controle de qualidade, farmácia clínica, informação, farmacovigilância, ensaios clínicos, radiofarmácia e cuidados farmacêuticos, sem esquecer o seu importante papel na educação em saúde. (NASCIMENTO, et al., 2013).
Além disso, o gerenciamento eficaz dos insumos farmacêuticos nas unidades de farmácia dentro dos hospitais pode favorecer a redução de custos e maior eficiência nas atividades clínico-assistenciais realizadas dentro da instituição.
Desta forma este trabalho tem essencial relevância demonstrando a importância do papel do farmacêutico na farmácia hospitalar, uma vez que, ele é o profissional que possui as ferramentas necessárias para desenvolver todas as atividades da unidade tornando-se corresponsável pelos resultados da terapêutica realizada com os pacientes e o trabalho desenvolvido com os demais membros da equipe de saúde. Desta maneira fundamenta-se o objetivo desta pesquisa em descrever a importância do farmacêutico no desenvolvimento das atividades da farmácia hospitalar em um aspecto sistêmico que envolve ciclo da assistência farmacêutica que segue o seguinte preceito, Aquisição, Armazenamento, Programação, Seleção, Distribuição e Dispensação ciclo este que auxilia em uma sistematização do processo organizada, como consequência trazendo resultados significativos nas ações terapêuticas e de gestão no ambiente hospitalar.
MATERIAL E MÉTODOS
Este trabalho consistiu de pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa realizada através da leitura de artigos produzidos nas bases de dados eletrônicas Scientific Electronic Library Online (SCIELO), US National Library of Medicine National Institutes of Health (PUBMED), National Library of Medicine (MEDLINE). Os artigos selecionados para o desenvolvimento da pesquisa foram baseados em três descritores em Ciências da Saúde (DeCS): farmácia hospitalar, assistência farmacêutica e farmacêutico hospitalar. Os dados coletados através da leitura foram analisados e discutidos ao longo do trabalho.
REVISÃO DA LITERATURA
Durante muito tempo a assistência à saúde esteve centrada na prática médica pois as pessoas acreditavam que toda orientação sobre medicamentos e aspectos relacionados aos tratamentos farmacológicos eram de responsabilidade do médico, deixando ao farmacêutico apenas as atividades relacionadas à produção e dispensação dos medicamentos. (SANTOS; FERREIRA, 2018). Na Idade Média, a medicina e a farmácia desenvolviam-se, de forma paralela, sob a responsabilidade de religiosos dos conventos, nas boticas e nos hortos de plantas medicinais.
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