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A Observação de micro-organismo é de grande dificuldade não só devido a sua reduzida dimensão

Por:   •  30/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  565 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO

A observação de microorganismo é de grande dificuldade não só devido a sua reduzida dimensão , mais também porque os mesmos apresentam-se transparentes , praticamente incolores. com o propósito de se estudar as propriedades e diferenciar esses microorganismos específicos, começaram-se a se usar então a coloração de Gram, para que assim, possa observar mais nitidamente e assim ajudar em diagnósticos de variadas doenças provadas por esses microorganismos.

A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 pela medico dinamarquês Christian Gram, este método é um dos mais utilizados. o método de coloração é diferencial, pois divide as bactérias em dois grupos: Gram positivas e Gram negativas.  Essa diferenciação se baseia na diferença de estrutura e composição, ou seja , no diferente teor lipídico da parede da células das bactérias.

A parede celular das bactérias Gram negativas contem um alto teor em lipidios na sua membrana externa e uma camada fina de peptidioglicano (mureina) que circunda a membrana plasmática.

A parede células das bactérias Gram positivas é constituída principalmente por uma camada grossa de peptidioglicano (mureina) e o seu teor de lipídios é praticamente nulo ou muito baixo.

A reação de Gram de uma bactéria poderá fornecer informações de grande validade para o tratamento de doenças. As bactérias Gram negativas tendem a ser mais resistentes, pois os antibioticos não podem penetrar a camada de lipopolissacarideos.

2- MATERIAIS

  • Alça de platina
  • Laminas
  • Bico de Bunsen
  • Solução fisiológica
  • Lugol
  • Cristal violeta
  • Álcool- cetona
  • Fucsina

3- MÉTODOS

Ligamos o bico de bunsen até atingir uma chama azul.

Colocamos a alça de platina em contato direto com a chama do bico de bunsen para que haja o aquecimento da mesma.

Após o aquecimento, retiramos a alça de platina de dentro da chama e colocamos em torno do fogo para o resfriamento, mais ainda dentro da área aquecida para não contaminar a alça de platina.

Abrimos o frasco com a solução de soro fisiológico e passamos a boca do mesmo rapidamente sobre a chama do bico de bunsen para evitar contaminação.

Coletamos com a alça de platina uma gota de solução fisiológica e depositamos no centro da lamina.

Depois de pegar uma gota de solução fisiológica passamos novamente a boca do frasco sobre a chama do bico de bunsen para se evitar contaminação por microorganismos.

Novamente aquecemos a alça de platina sobre a chama do bico de bunsen e após o aquecimento esperamos esfriar em torno da área aquecida para se evitar qualquer tipo de contaminação e logo após o resfriamento abrimos a placa de Petri em torno da chama e colhemos com o auxilio da alça de platina uma amostra que estava no meio de cultura e levamos ao centro da lamina e fizemos um esfregaço juntamente com o soro fisiológico e fechamos a placa de Petri.

Esperamos secar a lamina e para ajudar na secagem, passamos a lamina 2 vezes sobre a chama do bico de bunsen.

Após a secagem total da lamina,  cobrimos a mesma com o cristal violeta e deixamos por 1 minuto e depois retiramos o excesso, cobrimos novamente a lamina com  lugol e deixamos permanecer por mais 1 minuto, e após retirarmos o excesso, cobrimos a lamina com álcool- cetona e logo retiramos seu excesso, fizemos esse processo com o álcool- cetona 5 vezes e após lavamos com fio de de água da torneira o excesso deixado e cobrimos a lamina com fucsina e após lavamos novamente a lamina com água e esperamos secar, para que a amostra fosse avaliada no microscópio.

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