A Toxicologia
Por: João Paulo Britto • 28/8/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 492 Palavras (2 Páginas) • 349 Visualizações
Universidade Paulista UNIP Brasília
Faculdade de Ciências Farmacêutica
Toxicologia
Dra: Paula Sá
Discente: João Paulo Brito de Jesus
RA: C12DDF2
Semestre: 6º
2016
Pergunta:
Dois indivíduos idosos (A e B) utilizam o mesmo medicamento como anticonvulsivante. Com finalidade diagnóstica, a urina de ambos é coletada depois de dois dias de exposição ao fármaco. A meia-vida biológica do medicamento é compatível com o tempo de exposição para sua detecção na urina nesse prazo. Contudo, apenas o individuo A continha quantidades detectáveis do principal metabólito da droga na urina. Não foi detectada nenhuma quantidade do medicamento inalterada nem de metabólitos no indivíduo B. Cite 2 possíveis fatores que podem ser apontados para o que foi observado.
Resposta:
Hipótese 1
O indivíduo A não apresentou nenhuma alteração indesejada. Já o paciente B mostra um resultado inesperado tendo como consequências a seguinte hipótese: o anticonvulsivante, exemplo, os barbitúricos tem sua via de excreção principalmente pelos rins, podendo ser expelidos nas formas inalteradas ou parcialmente oxidados na cadeia lateral. Uma molécula lipossolúvel, exemplo: Fenobarbital. O tempo de ação de meia vida pode chegar a 24horas e o peso molar é de 232.235 g/mol.
A minha hipótese seria: Paciente idoso com função renal reduzida apresenta em seu quadro clínico destruição de células parenquimatosas hepáticas, assim inviabiliza enzimas P citocromo 450 para biotransformação dos metabólitos polares. A absorção oral do fenobarbital é considerada um pouco lenta, portanto deve se levar em consideração a alta ligação com as proteínas plasmáticas de 40 – 60%, e uma taxa de afinidade 25% tecidual, inclusive com cérebro, podendo armazenar em tecido adiposo. Uma vez que a função hepática e os rins estão lesionados, há um comprometimento na filtração glomerular. Fármacos com peso molecular de 68.000 g/mol não difundem a filtração glomerular, portanto o tempo de meia de vida do Fenobarbital sofre alteração desencadeando uma grande concentração na corrente sanguínea e a reabsorção pelos rins. Contudo pode se concluir intoxicação medicamentosa, deve ser avaliada a exposição ao agente, toxococinética, solicitar de imediato, analises toxicológica. Como não foi encontrada nenhuma quantidade de medicamento, muito menos de metabólitos na urina depois dos dois dias, provável ocorrência de INTOXIÇÃO MEDICAMENTOSA. Conclusão: Lesão Hepática, Redução na Função Renal e Intoxicação Medicamentosa.
Hipótese 2
Paciente. Apresentou horas após a administração da medicação diarreia Psicogênicas, após ter passado por tensão nervosa, Esse tipo de ocorrência pode causar estimulação excessiva do sistema parassimpático, que excita grandemente a motilidade e o excesso de muco no cólon distal, esse dois efeitos somados podem causar diarreia acentuada, levando o paciente a grande perda de nutrientes e consequentemente a eliminação do fármaco pelo sistema gastrointestinal. Sabe que a absorção do Fenobarbital é praticamente por sistema gastrointestinal, sua absorção é lenta podendo atingir sua concentração plasmática em até 8 horas, sendo esse um fator importante e que fortalece a Hipótese. Neste caso, séria necessária entrar com medicação e Hidratação enteral. Para restabelecer a homeostase sistêmica do paciente, e tomar novamente o medicamento sobre supervisão médica ou de uma equipe multidisciplinar.
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