ANÁLISE DE PLANTAS MEDICINAIS OU DROGAS VEGETAIS
Por: JULIANA.INHA • 3/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 276 Visualizações
ANÁLISE DE PLANTAS MEDICINAIS OU DROGAS VEGETAIS
O estudo dos tecidos (histologia) e das células (citologia) vegetais depende da observação, em microscópio de luz, de cortes que são aderidos a lâminas de vidro. Para que os materiais sejam observados no seu maior detalhamento, alguns procedimentos básicos precisam ser aplicados. A coleta do material botânico é a etapa inicial e uma das mais importantes para o sucesso do estudo anatômico. As regiões de interesse devem ser coletadas de plantas sadias levando-se em conta a espécie, o número de indivíduos e de populações, o órgão a ser estudado e seu estádio de desenvolvimento, e o ambiente de ocorrência. Todos os dados necessários para identificar o material coletado devem ser anotados, como data, coordenadas geográficas, tipo de ambiente, nome da espécie, nome do coletor e parte do vegetal. No caso de material fixado, o tipo de fixador também deve ser anotado. O material que será estudado pode ser fresco ou fixado. Nos dois casos, os cortes devem ser suficientemente finos e transparentes para que a luz atravesse a amostra. Os cortes podem ser feitos à mão e não possuem espessura padronizada nem conhecida e são obtidos utilizando navalha de aço (lamina de barbear), em geral com auxílio de um suporte, geralmente utiliza-se isopor compacto ou medula de pecíolo de embaúba.
Devem ser tomados alguns cuidados no momento da coleta para evitar que a planta murche ocorra a queimadura do material vegetal. Se o local de coleta é distante ou é necessário coletar nos períodos mais quentes do dia, deve-se levar um saco plástico com pequenos furos e ir borrifando com água fresca. Caso o material não vá ser utilizado no mesmo dia, pode ser guardado na geladeira sempre umedecido com água por até 2 dias.
COLETA DE FOLHAS:
Quando a coleta for referente a planta herbácea, utilizar lâmina de barbear.
Quando coletar plantas adultas, retirar um pequeno ramo e não folhas isoladas, com auxílio de uma tesoura de poda.
OJETIVO:
Reconhecer tecidos e inclusões vegetais.
MATERIAIS:
MATERIAL | QUANTIDADE: |
Capim-cidreira: Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. | 2 à 3 folhas |
Hortelã: Mentha arvensis L. | 1 folha |
Blocos de isopor | 6 unidade |
Lâmina de barbear | 3 unidades |
Água destilada | Quanto baste |
Etanol 70% | 10 ml |
Pincel | 1 unidade |
Hipoclorito 20% | Quanto baste |
Vidro de relógio | 6 unidades |
Becker | 1 unidade |
Glicerina liquida | Quanto baste |
Lamina | 6 unidades |
Lamínula | 6 unidades |
Solução de iodo (lugol) | Quanto baste |
Solução de Sudan III | Quanto baste |
Solução de safrablau | Quanto baste |
Pipeta descartável | 5 unidades |
MÉTODO:
-Foram ser preparadas 3 lâminas para cada vegetal (1 lâmina com cada
corante).
-O Capim-cidreira: Cymbopogon citratus DC. Stapf. foi feito a preparação temporária; E para a Hortelã: Mentha arvensis L. foi feita a preparação semipermanente.
- Foram feitos cortes à mão com lâmina de barbear (“gilete”), utilizando isopor como suporte.
- Os cortes foram retirados com auxílio de um pincel e os cortes foram colocados em vidro de relógio com água destilada para não desidratar.
- Foram escolhidos os melhores cortes (cortes mais finos e transparentes).
Clareamento:
- Os melhores cortes foram colocados em um vidro de relógio contendo solução de hipoclorito (20%) os cortes permaneceram por aproximadamente 10 minutos onde perderam toda a coloração (ficaram transparentes).
- Foi retirada a solução de hipoclorito, com auxílio de uma pipeta de Pasteur e lavados os cortes com água destilada por 5 vezes
- Os Cortes descorados foram submetidos ao processo de coloração.
Procedimentos de coloração:
Safrablau:
- Os cortes foram dispostos em um vidro de relógio;
- Acrescentou-se 2 a 3 gotas de Safrablau sobre os cortes e foram deixados para colorir por 3 minutos.
- Lavou-se em água destilada até eliminar o excesso de corante. Retirou-se a água “suja” com auxílio de pipeta de Pasteur.
- Deixou os cortes submersos em água destilada para não desidratar até o preparo da lamina.
Solução de iodo (lugol):
- Os cortes foram dispostos em um vidro de relógio;
- Acrescentou-se 2 a 3 gotas de iodo sobre os cortes e foram deixados para colorir por 10 minutos.
- Lavou-se em água destilada até eliminar o excesso de corante. Retirou-se a água “suja” com auxílio de pipeta de Pasteur.
- Deixou os cortes submersos em água destilada para não desidratar até o preparo da lamina.
Solução de Sudan III:
- Os cortes foram dispostos em um vidro de relógio;
- Acrescentou-se 2 a 3 gotas de Sudan sobre os cortes e foram deixados para colorir por 15 minutos.
- Lavou rapidamente em etanol 70%, e retirado o álcool com auxílio de pipeta
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