ATENDIMENTO AO ALCOOLISTA EM SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

SINTESE

Atendimento ao alcoolista em serviços de atenção primária à saúde: percepções e condutas do enfermeiro.

A atenção primária a saúde com relação aos enfermeiros que tem como pacientes pessoas com problemas com o álcool estão sendo um caos pela demanda no nosso dia-dia e pouca estrutura. No Brasil, o último levantamento nacional estimou que cerca de 12% de toda a população preenchiam critérios para dependência alcoólica, e buscam atendimento em serviços de atenção primária à saúde.

A dependência alcoólica é considerada um transtorno psiquiátrico e os enfermeiros são os que estão a frente de tratar esse tipo de problema. Os últimos estudos publicados relacionados ao caso tratam de enfermeiros hospitalares, sendo que os primários também requer uma atenção especial, em razão da proximidade com essas pessoas. No artigo escolhido, frente a essa escassez de estudo sobre a atenção primária, foi realizado um que objetivou verificar como se dá o atendimento ao paciente com problemas relacionados ao uso de álcool em serviços de atenção primária à saúde, na percepção do enfermeiro.

Os resultados obtidos mostraram que primeiramente os enfermeiros buscam fazer a desintoxicação, usando a glicose, como a demanda é grande o atendimento tem de ser rápido para a liberação do leito. Dificultando um atendimento mais especifico e melhor. Na visão dos enfermeiros, eles ficam limitados e não consegue dar outro tipo de assistência, como saber as causas e procurar ajudar e orientar aquelas pessoas.

Os problemas são vários, um dos é o preconceito de alguns com os alcoólatras, na dinâmica dos enfermeiros entrevistados, eles não aceitam isso, gerando um sentimento de frustação. Outro problema é a falta de aceitação de orientação dessas pessoas, quem tenta auxiliar de uma forma melhor acaba não tendo sucesso, pois mostra que não estar disposto a se ajudar ou procurar ajuda. Assim como, os pacientes agressivos, onde é difícil trabalhar se eles não querem nenhum tipo de medicação, nem nada; ainda mais quando é aqueles que são realmente alcoólicos e vão para os centros de saúde dar muita dor de cabeça aos enfermeiros, sem querer nenhuma ajuda.

Resumem-se a um atendimento rápido, baseado na medicalização e na assistência imediata diante dos sintomas. Existindo uma limitação grande dos enfermeiros, mas procurando sempre lançar estratégias para lidar com tais problemas. O ideal seria um atendimento especifico que possibilitasse maior atenção levando-o a refletir sobre o problema com orientação de um profissional. Concluindo que os estudos devem continuar, para melhorar a situação, ampliar o conhecimento sobre essa temática e fazer um alerta ao poder público sobre a escassez de atendimento especifico aos alcoólicos.

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