ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Por: milenaesteves1 • 14/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.380 Palavras (6 Páginas) • 348 Visualizações
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE[pic 1] | Curso: FARMÁCIA Disciplina: ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Prof. (a): | |
Nome do aluno: Daniele Damasceno de Souza Milena Esteves Batista Regiane | RA: C868BI4 C790FH6 | Turma: FM3P15 |
TÍTULO DO ARTIGO: Bala de goma, vai colágeno ai !!!
NOME DOS AUTORES:
REVISTA, PÁGINAS E ANO DA PUBLICAÇÃO:
RESUMO
Processo de extração da gelatina para se tornar gelificam-te para dar origem a goma. A gelatina é uma proteína obtida da pele, tendões, ligamentos e ossos de bovinos e suínos fervidos com água, a gelatina consiste de uma proteína derivada a 90% de colágeno que provem do córtex da pele crua dos animais, que são desengordurados e triturado. E esse processo envolve várias lavagens com adição de ácidos ou bases, sendo expostos de altas temperaturas e Ph, tendo origem animal, a gelatina pode ser desprovida de proteínas completas e incompletas e estas são essenciais, mas podem ser cientificamente não absorvidas em quantidades exatas, acrescida de muitos agentes químicos, como aromas artificiais, açucares e corantes.
Porém a gelatina é conhecida pelo seu alto teor de colágeno, mas que por sofrer várias etapas químicas em sua produção podendo apenas haver poucas quantidades de colágeno não suficientes para o organismo metabolizar e absorver como colágeno e sim apenas como um alimento, não tão rico em proteínas colágeno, mas sim menos calórico, rico em função emagrecedora por possuir a ação da gelatina no organismo, nos proporcionar a sensação de saciedade e com isso atingindo a formúla emagrecedora. Mas esse foi apenas um pequeno resumo da ação da gelatina, mas para a sua produção em gomas temos o processo químico envolvido.
A gelatina é uma proteína derivado da hidrolise parcial do colágeno, que é o principal constituinte de peles de animais, como colágeno, a gelatina é composta por 18 aminoácidos diferentes que estão unidos por ligações peptídicas na formação da molécula de gelatina, tendo características peculiar, alto conteúdo de glicina, hidroxiprolina e prolina e deficiência em aminoácidos sulfurados, não é uma proteína completa, pois o aminoácido essencial triptofano não está presente. As gelatinas comestíveis disponíveis contem 84% a 90% de proteínas, 2% a 4% sais e 12% água e as proteínas entre si, se agrupam formando um espiral na estrutura primaria, secundaria e terciaria. Assim a gelatina é constituída por várias cadeias polipeptídicas.
Extraído do animal ocorre a conservação da pele do animal em sal ou hidróxido de cálcio evitando a perda da qualidade, os ossos são desengordurados em água quente, adiciona um ácido (ácido clorídrico) em baixa temperatura em processos controlados durante vários dias, elimina qualquer quantidade de fosfato contida nos ossos, esse processo é conhecido como maceração e os pedaços desmineralizados como osseina e o excesso de ácido é eliminado através da lavagem cuidadosa da osseina e assim o colágeno diluído em água quente em condição determinante para o processo de extração subsequente seguido de filtração, purificação, concentração, esterilização, secagem e finalmente moagem, peneiração e blending, passados pelo laboratório controle de qualidade e serem liberados para os clientes e produção industrial.
Outro componente químico natural muito utilizado no preparo das gomas são a goma ágar ou agarose uma alga extraída de diversos gêneros e espécies de algas marinhas vermelhas, da classe Rodophyta, onde ocorre como carboidrato estrutural na parede das células, algas agoriftas constituindo na forma de sais cálcio ou uma mistura heterogênea com dois tipos de polissacarídeos, a agarose um polímero neutro, e a agaropectina um polímero com carga sulfatado, onde a agarose com ação gelificam-te, é uma molécula linear neutra, essencialmente livre de sulfatos que consiste cadeias repetidas de unidades alternadas β 1-3 D-galactose e α 1, 4,3 6-anidro l-galactose e agaropectina fração não gelificam-te é um polissacarídeo sulfatado 3% a 10% de sulfato composto de agarose e porcentagens variadas de éster sulfato, sendo que a proporção destes dois polímeros essenciais.
O ágar pode ser representado em forma de pó esbranquiçado e Simi translucido ou em forma de flocos ou barras, é insolúvel em água fria, porém expande-se consideravelmente e absorve uma quantidade de água de cerca de 20 vezes o seu próprio peso, formando um gel não absorvível e atóxico e sua composição possui sais minerais P, Fe, K, Cl e I, sua dissociação é rápida em água quente 95ºC a 100ºC formando um gel firme. Tendo uma estrutura em dupla hélice sendo tridimensional que retém as moléculas de água formando assim géis termo reversíveis, envolvendo 3 átomos de hidrogênio equatorial nos resíduos de 3-6 anidro-l-galactose, que limitam a molécula para formar uma hélice, a interação das hélices causa a formação do gel.
E assim uma solução de água com agar forma um gel característico com temperatura fusão de 85ºC a 95ºC e temperatura de gelificam-te de 32ºC a 45ºC esta propriedade física e química torna um ingrediente útil em diversas aplicações alimentícias, lácteos e confeitarias como as nossas queridas balas em goma.
Para conferir ou realçar o sabor e aroma dos alimentos (como das balas gomas, sorvetes, bombons, gelatinas, iogurtes, bolos, etc.), remédios, cosméticos e perfumes; deixando-os mais parecido com o natural, a indústria química utiliza muitos aditivos aromatizantes que são chamados de flavorizantes. Essa palavra tem origem no inglês flavour, que significa “aroma”. Que podem ser compostos naturais (origem animal ou vegetal) ou artificiais (sintéticos) que dão cheiro e sabor característico aos produtos comestíveis (alimentos industrializados) e odor aos produtos não comestíveis (cosméticos, aromatizador de ambientes, etc.).
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Fonte:“ infoescola.com”
Os aromatizantes podem ser naturais, artificiais ou a mistura dos dois. Os naturais são substancias obtidas por processos físicos, enzimáticos ou microbiológicos, como também a partir de matéria-prima naturais, como os produtos de origem animal e vegetal, que podem ser utilizados no seu estado natural ou processados. Já os artificiais são substancias sintetizadas quimicamente em laboratório.
A maioria dos aromatizantes são substancia orgânica do grupo do esteres, podendo ser uma so substancia ou a mistura de dois ou mais compostos que originam um novo aroma, eles se caracterizam pelo grupo funcional.
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