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As Atividades Práticas Supervisionadas

Por:   •  25/10/2015  •  Resenha  •  4.932 Palavras (20 Páginas)  •  292 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

RAFAEL RIBEIRO – RA: C1857J-2

2º FARMÁCIA – NOTURNO

CAMPINAS-SP

2015

ÍNDICE

Índice

Esterilização De Materiais na Área Hospitalar

Epidemiologia Do H1N1 No Brasil e No Mundo

Esterilização De Alimentos

A Importância Do Farmacêutico no Suporte Básico De Vida

Conclusão

Referências Bibliográficas

 

INTRODUÇÃO

Esterilização em ambientes Hospitalares

Esterilização é o processo que se utiliza de agentes químicos ou físicos para destruir todas as formas de vida microbiana. Convencionalmente considera-se um artigo estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos que os contamina é menor do que 1: 1.000.000. Esse critério é o principio básico dos testes biológicos usualmente utilizados para controlar o processo de esterilização. É preciso que se saiba que a definição dos processos de esterilização inclui parâmetros para esterilização previamente definidos em condições laboratoriais. Um destes parâmetros é a carga microbiana (“bioburden”), que é o termo utilizado para denominar a quantidade de microrganismos presente no objeto a ser esterilizado. Todos os processos de esterilização, a nível hospitalar, baseiam-se em bioburden de 106esporos por campo. Por exemplo, para as mesmas condições de esterilização o fator de segurança diminui de 10-2 (1:100) se o bioburden aumentar de 106 para 107. A limpeza prévia

é o principal fator que reduz a carga bacteriana dos artigos, podendo reduzir até 04 log de organismos contaminantes. Portanto, quanto mais limpo estiver um artigo, menor as chances de haver falhas na esterilização. A sobrevivência de microrganismos ao processo de esterilização pode decorrer de falhas humanas e mecânicas. As principais falhas humanas, além da limpeza deficiente, são emprego de invólucros inadequados, confecção de pacotes demasiadamente grandes, posicionamento incorreto na câmara de esterilização, tempo de exposição insuficiente ao agente esterilizante, entre outras. Apenas o teste biológico negativo não garante a esterilidade dos artigos.

ESTERILIZAÇÃO DOS MATERIAIS HOSPITALARES

Produtos utilizados como Desinfetantes e Esterilizantes Químicos

No processo de desinfecção são utilizados compostos específicos para cada tipo de limpeza, ou seja, existem substâncias que promovem uma desinfecção leve e outras que destroem uma grande carga bacteriana. Os mais usuais são: Aldeídos, fenólicos, compostos orgânicos e inorgânicos liberadores de cloro ativo, iodo e derivados, álcoois e glicóis e outros que atendam a legislação. Estes princípios ativos, tem seu uso permitido pelo ministério da saúde, através da portaria n° 930 de 27/08/92.

O uso desses agentes desinfetantes e esterilizantes, tem o seu uso subdividido para determinadas áreas e mesmo com uma grande variedade de produtos químicos a disposição, temos que verificar qual é o mais adequado para o processo. Porém não existe desinfetante químico que atenda a todas as especificações, portanto a escolha do desinfetante químico deve se considerar, o espectro de ação desejada, ação rápida e irreversível, toxicidade, sua estabilidade e a natureza do material a ser tratado. A seguir serão apresentados os compostos mais comuns.

Descontaminação Prévia de Materiais

Descontaminar é tornar um material hospitalar seguro para uso, mas não significa que este material está seguro para utilização no paciente, uma vez, que a limpeza completa desses artigos depende de outras etapas. Elas podem variar desde uma lavagem simples com água e sabão até uma esterilização ou desinfecção.

Descontaminação prévia é um procedimento feito em superfície ou artigos que foram contaminados por matéria orgânica, tais como sangue, fezes, pus, secreções para destruição do microrganismo patogênicos na forma vegetativa. Seu objetivo é minimizar riscos ocupacionais, ou seja, proteger as pessoas que irão proceder à limpeza desses artigos.

Os produtos utilizados para o processo de descontaminação dessas áreas são os detergentes enzimáticos. Eles são compostos por enzimas, surfactantes e solubilizantes, com essa combinação as matérias orgânicas contaminadas são eliminadas rapidamente, pois eles atuam em substratos proteicos, carboidratos e gorduras que solubilizam e desprendem dos artigos.

Os detergentes enzimáticos são extremamente eficazes para ação de limpeza, porém, não tem ação bactericida ou bacteriostática. Para que ocorra uma descontaminação correta, os instrumentais hospitalares devem ser colocados em recipiente plástico com tampa, totalmente submersos na solução de detergente enzimático, pelo tempo determinado pelo fabricante. Esse detergente deve ser trocado diariamente, ele também pode ser usado em lavadoras de ultrassom de baixa frequência.

Após a descontaminação prévia, é extremamente importante a lavagem desses materiais, sem que ocorra esse processo o resultado de total descontaminação e limpeza será comprometido. Esses materiais deveram se desarticular de todas suas partes antes de iniciar a lavagem.

A limpeza tem como objetivo fazer a remoção da matéria orgânica, pois nela os microrganismos tem facilidade de proliferação intensa e também de toda sujidade visíveis e detritos que se localizam na superfície interna ou externa dos equipamentos. Esse artigo deve ser lavado com escova com fibras plásticas com movimentos fortes, pode ser usados estiletes, arames, entre outros. Essa limpeza é realizada manualmente, com detergente em pia de cuba funda.

Após a limpeza é feita a desinfecção ou a esterilização, uma dessas duas etapas é responsável pelo trabalho completo de limpeza nesses artigos. Havendo falha nesse processo, qualquer agente físico ou químico não será eficaz.

A lavagem correta, observando o tipo de água utilizada principalmente no último enxágue, a secagem adequada são fatores predominantes para maior penetrabilidade dos agentes desinfetantes e esterilizantes em todas as superfícies desses artigos.

Métodos Físicos de Esterilização

Nos Métodos físicos são utilizados meios como calor, de diferentes formas, e alguns tipos de radiação para esterilizar os matérias. O método mais utilizado nos hospitais é autoclave por vapor sob pressão, outro método é o calor seco (estufa), menos usado. Já a esterilização por radiação é utilizada apenas por indústria produtoras de matérias hospitalares que tenham a autorização do conselho nacional de energia nuclear, pois o uso dessa forma é proibido pelo ministério da saúde. A seguir a descrição dos métodos mais utilizados.

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