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COCCIDIOSES INTESTINAIS EM INDIVÍDUOS IMUNOCOMPROMETIDOS

Por:   •  26/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.739 Palavras (11 Páginas)  •  424 Visualizações

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Universidade de Marília

Curso de Farmácia

Disciplina: Parasitologia

COCCIDIOSES INTESTINAIS EM INDIVÍDUOS IMUNOCOMPROMETIDOS

Bruna Aparecida dos Santos

Marília

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        03

1. FILO APICOMPLEXA        04

1.1. Família Eimeriidae: Cystoisospora belli (Isospora belli)        05

1.1.1. Aspectos morfológicos do parasita        05

1.1.2. Ciclo biológico        05

1.1.3. Patogenia e Aspectos Clínicos        06

1.1.4. Diagnóstico e Tratamento        06

1.1.5.Aspectos epidemiológicos        06

1.2. Família Eimeriidae: Cyclospora cayetanensis         07

1.2.1. Aspectos morfológicos do parasita        07

1.2.2. Ciclo biológico        07

1.2.3. Patogenia e Aspectos Clínicos        08

1.2.4. Diagnóstico e Tratamento        08

1.2.5.Aspectos epidemiológicos        08

1.3. Família Cryptosporidiidae: Cryptosporidium parvum.        09

1.3.1. Aspectos morfológicos do parasita        09

1.3.2. Ciclo biológico        09

1.3.3. Patogenia e Aspectos Clínicos        10

1.3.4. Diagnóstico e Tratamento        10

1.3.5.Aspectos epidemiológicos        10

CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS        12

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é referente às coccidioces intestinais em pacientes imunocomprometidos, ele apresenta três espécies de parasitas intestinais que tem seus graus de patogenia agravados, com a finalidade de observamos a importância deste tema para saúde pública.

As pesquisas realizadas foram através de Internet e dos livros “Bases da Parasitologia Médica” de Luís Rey, “Parasitologia Humana” e “Parasitologia Dinâmica” de David Pereira Neves.

O trabalho é composto de tópicos que abordam aspectos morfológicos dos parasitas, ciclos biológicos, patogenia, aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e aspectos epidemiológicos dos parasitas.

1. FILO APICOMPLEXA

No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. O nome "Apicomplexos" vêm de uma parte do protista, responsável pela perfuração da membrana celular das futuras células hospedeiras.  Realizam alternância de gerações (fase de reprodução sexuada e uma assexuada) e o ciclo pode ser monoxeno ou heteroxeno (o ciclo biológico completo a partir de um ou mais hospedeiros).

[pic 1]

[pic 2]

Fase assexuada

        Equizogonia: esporozoítas que invadem epitélio sofrem divisão nuclear seguida de divisão do citoplasma, constituindo indivíduos isolados ou merozoítas. Esses rompem a membrana celular-mãe continuam a se desenvolver-se (células-filhas idênticas). Também formam gametas responsáveis pela fase sexuada (microgametas e macrogametas).

Fase sexuada:

        Singamia ou fecundação: união de microgametas (masculino) e macrogametas (feminino) formando ovo ou zigoto, chamado de oocisto. Há diferentes fases de maturação do oocisto que ao final dá origem a esporocistos e esporozoítas.

                 

  1. Família Eimeriidae: Cystoisospora belli (anteriormente conhecida como Isospora belli) 

1.1.1.Aspectos morfológicos do parasita

        Os membros do gênero Cytoisospora são coccídios que apresentam oocistos com dois esporocistos e em cada um deles quatro esporozoítas. São geralmente monoxenos e apresentam ciclo biológico com multiplicação assexuada (equizogonia ou merogonia) e sexuada (gametogonia) que termina com a formação de oocistos nas células dos intestino do hospedeiro.

Apresenta oocisto de formato elíptico, na maioria da vezes possui uma ou ambas as extremidades estreitas, medem cerca de 30µm de comprimento x 10 a 12µm de largura. Possuem diferentes estágios de maturação.

1.1.2. Ciclo biológico

        O oocisto ao ser expulso pelas fezes inicia o processo de maturação no qual a parede cística com duplo contorno que apresentava massa citoplasmática nucleada e cheia de granulações dividisse em duas células, chamadas de esporoblastos. De acordo com as características ambientais (como temperatura e umidade), o processo de maturação continua, formando esporocistos a partir dos esporoblastos e finaliza-se com a formação de 4 esporozoítas dentro de cada esporocisto.[pic 3]

        Ao ingerir os oocistos maduros e esporulados, através de água ou alimentos contaminados, os esporozoítas serão liberados no intestino delgado, duodeno e jejuno preferencialmente. O esporozoítas invadem o epitélio intestinal nutrem-se, crescem e sofrem modificações (equizogonia) transformando-se em merozoítas, que podem invadir novamente as células epiteliais ou formar gametas, responsáveis pela fase assexuada e sexuada da doença.

                Ciclo Biológico Isosporíase –  

Fonte:

1.1.3 Patogenia e Aspectos clínicos

        Os sintomas vão depender das lesões, algumas são alterações na mucosa do intestino, devido ao parasitismo, diminuindo a área de absorção, como o parasita é intracelular obrigatório há destruição das células epiteliais e consequente atrofia das vilosidades, hiperplasia das criptas e infiltração de células plasmáticas, linfócitos e leucócitos polimorfonucleares gerando má absorção de nutrientes.

A clínica pode ser assintomática, forma aguda (7 a 10 dias): Diarreia ou esteatorréia, perda de apetite, perda de peso, cólicas, náusea e fadiga.

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