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DROGAS PARA TRATAMENTOS PSIQUIATRICOS

Por:   •  20/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  247 Visualizações

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FARMACOLOGIA; DROGAS UTILIZADAS PARA TRATAMENTOS PSICOATIVOS:

  1. Introdução

Nesse trabalho será apresentado as drogas utilizadas nos tratamentos de esquizofrenia, síndrome do pânico, distúrbio bipolar e déficit de atenção. Doenças neurais onde os tratamentos são utilizados medicamentos específicos, vendo seus efeitos colaterais, interações medicamentosas e seu mecanismo de ação.

  1. Transtornos e síndromes e suas drogas para tratamento.

  1. Esquizofrenia

A esquizofrenia é caracterizada por pensamentos ou experiências que parecem não ter contato com a realidade, fala ou comportamento desorganizado e participação reduzida nas atividades cotidianas. Dificuldade de concentração e memória também são sintomas.

O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e geralmente envolve uma combinação de medicamentos, psicoterapia e serviços de cuidados especializados.

Fármacos utilizados para tratamento:

• Risperidona: comprimidos de 1, 2 e 3 mg

• Quetiapina: comprimidos de 25, 100, 200 e 300 mg

• Ziprasidona: cápsulas de 40 e 80 mg

• Olanzapina: comprimidos de 5 e 10 mg

• Clozapina: comprimidos de 25 e 100 mg

• Clorpromazina: comprimidos de 25 e 100 mg; solução oral de 40 mg/mL

• Haloperidol: comprimido de 1 e 5 mg solução oral 2 mg/mL

• Decanoato de haloperidol: solução injetável 50 mg/mL

2.2 Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.

 As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como: Genética, Estresse, Temperamento forte e suscetível ao estresse e Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações.

Fármacos utilizados para tratamento:

Paroxetina 10mg/d

Sertralina 25mg/d

Fluoxetina 10mg/d

Citalopram 10mg/d

Fluvoxamina 50mg/d

2.3 Distúrbio bipolar

A causa exata do distúrbio bipolar não é conhecida, mas acredita-se que seja influenciado por uma combinação de fatores como genética, ambiente, estrutura e química do cérebro.

Os episódios maníacos incluem sintomas como euforia, dificuldade para dormir e perda de contato com a realidade. Já os episódios depressivos são caracterizados por falta de energia e motivação, além de perda de interesse nas atividades cotidianas. Os episódios de alteração de humor podem durar dias ou meses e também podem estar associados a pensamentos suicidas.

O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e geralmente envolve uma combinação de medicamentos e psicoterapia.

Fármacos utilizados para tratamento:

Benzodiazepínicos:

Lorazepam 1-2 mg

Alprazolam 1-2 mg

Diazepam 10-20 mg

2.4 Deficit de atenção

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Fármacos utilizados para tratamento:

Venvanse 30-70mg

Ritalina 5- 20mg

Concerta 18- 54mg

Ritalina LA 20-40mg

 

  1. Descrição medicamentosa Haloperidol

O haloperidol é indicado para o alívio de transtornos do pensamento, de afeto e do comportamento acima citado a utilização no tratamento de esquizofrenia.

3.1 Efeitos colaterais

Dados de estudos clínicos

A seguir estão listados os eventos adversos (também chamados de reações adversas ao medicamento) relatados em estudos clínicos por ≥ 1% dos pacientes tratados com haloperidol.

3.1.1 Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios do sistema nervoso: distúrbios extrapiramidais; hipercinesia (movimentação excessiva e atípica do corpo e membros).

3.1.2 Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios do sistema nervoso: tremor, hipertonia (rigidez muscular), distonia, sonolência, bradicinesia (movimentos lentos).
  • Distúrbios oftalmológicos: distúrbios visuais.
  • Distúrbios gastrintestinais: constipação, boca seca, hipersecreção salivar.

3.1.3 Reação comum no tratamento da esquizofrenia (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Distúrbios do sistema nervoso: tontura, acatisia (dificuldade em permanecer sentado), discinesia, hipocinesia, discinesia tardia.
  • Distúrbios oftalmológicos: crise oculógira (movimento espástico dos olhos para uma posição fixa, geralmente para cima).
  • Distúrbios vasculares: hipotensão ortostática (anormalidade da pressão sanguínea perceptível ao levantar ou alterar a posição do corpo), hipotensão. Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: disfunção erétil.
  • Investigações: aumento do peso.

3.1.4 Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), incluindo relatos isolados:

  • Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático: agranulocitose, pancitopenia, trombocitopenia, leucopenia e
  • neutropenia.
  • Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática, hipersensibilidade.
  • Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio antidiurético.
  • Distúrbios do metabolismo e nutricionais: hipoglicemia.
  • Distúrbios psiquiátricos: transtorno psicótico, agitação, estado confusional, depressão e insônia.
  • Distúrbios do sistema nervoso: convulsão e cefaleia.
  • Distúrbios cardíacos: Torsade de Pointes, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular, extrassístole.
  • Distúrbios do mediastino, respiratório e torácico: broncoespasmo, laringoespasmo, edema de laringe, dispneia.
  • Distúrbios gastrintestinais: vômito e náusea.
  • Distúrbios hepatobiliares: insuficiência hepática aguda, hepatite, colestase, icterícia, anormalidade no teste da
  • função hepática.
  • Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: vasculite leucocitoclástica, dermatite esfoliativa, urticária, reação de fotossensibilidade, erupção cutânea, prurido, hiperidrose.
  • Distúrbios renais e urinários: retenção urinária.
  • Gravidez, puerpério e condições perinatais: síndrome neonatal de retirada do medicamento.
  • Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: priapismo e ginecomastia.
  • Distúrbios gerais e condições no local de aplicação: morte súbita, edema de face, edema, hipotermia e hipertermia.
  • Investigações: prolongamento do intervalo QT, perda de peso.

3.2 Interação medicamentosa haloperidol

  • Você deve evitar ingerir bebidas alcoólicas se estiver tomando haloperidol.
  • Medicamentos que podem aumentar a concentração de haloperidol e aumentar o risco de ocorrer eventos adversos, incluindo o prolongamento do intervalo QT (alteração no eletrocardiograma): itraconazol, nefazodona, buspirona, venlafaxina, alprazolam, fluvoxamina, quinidina, fluoxetina, sertralina, clorpromazina, prometazina.
  • Foi observado aumento do intervalo QTc quando haloperidol foi administrado em combinação com inibidores metabólicos, tais como: cetoconazol e paroxetina.
  • Medicamentos que podem diminuir a concentração de haloperidol: carbamazepina, fenobarbital e rifampicina. Neste caso a dose de haloperidol deve ser reajustada, quando necessário. Após a interrupção do tratamento com esses medicamentos podem ser necessários reduzir a dose de haloperidol.
  • Efeitos do haloperidol em outros medicamentos: Como é o caso de todos os antipsicóticos, haloperidol pode aumentar a depressão do Sistema Nervoso Central (SNC) causada por outros depressores centrais como bebidas alcoólicas, hipnóticos (soníferos), sedativos e analgésicos potentes. Um aumento dos efeitos sobre o SNC foi relatado quando haloperidol é associado à metildopa. O haloperidol pode reverter os efeitos hipotensores de medicamentos para a pressão alta, tais como a guanetidina.
  • O haloperidol pode prejudicar o efeito antiparkinsoniano da levodopa.

Outras formas de interação:

  • Em raros casos os seguintes sintomas foram relatados durante uso concomitante de lítio e haloperidol: encefalopatia, sintomas extrapiramidais, discinesia tardia, síndrome neuroléptica maligna, distúrbios do tronco cerebral, síndrome cerebral aguda e coma. Muitos destes sintomas foram reversíveis.
  • De qualquer forma, recomenda-se que se você apresentar estes sintomas converse imediatamente com seu médico, pois ele poderá interromper o tratamento com haloperidol.

3.3 Mecanismo de ação

O haleridol é um antipsicótico do grupo das butirofenonas. Ele é um bloqueador potente dos receptores dopaminérgicos centrais, classificado como um antipsicótico muito incisivo. O haloperidol não tem atividade anti-histamínica ou anticolinérgica.

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