FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE CURSO DE FÁRMACIA DISCIPLINA: FARMACOTÉCNICA II
Por: jademalves • 4/5/2016 • Resenha • 658 Palavras (3 Páginas) • 603 Visualizações
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
CURSO DE FÁRMACIA
DISCIPLINA: FARMACOTÉCNICA II
III UNIDADE-5* SEMESTRE- MATUTINO- 2015.2
SUPOSITÓRIOS
VITÓRIA DA CONQUISTA –BA
NOVEMBRO DE 2015
SUPOSITÓRIOS
Os supositórios são preparações farmacêuticas sólidas, de forma cônica ou ogival adaptadas para a aplicação retal, vaginal ou uretral. São obtidos por meio de compressão ou solidificação em moldes de massa adequada encerrando substâncias medicamentosas, e são preparados para amolecerem ou fundirem, para dissolver ou desintegrarem na temperatura corporal, ou seja próximo à 37ºC.
Os supositórios são utilizados quando deseja-se um efeito local no reto, na vagina ou na uretra, eles também podem ser usados como veículos para fármacos de uso sistêmico, quando por exemplo o paciente apresenta alterações patológicas ou irritação da mucosa gástrica, tenha problemas de deglutição ou esteja parcialmente ou totalmente desacordado. Os supositórios devem ter algumas características, como: apresentarem uma superfície lisa, sem rugosidade ou cristalização dos fármacos, tanto internamente como externamente devem apresentar aspecto homogêneo.
Para que o fármaco exerça sua função local ou sistêmica a base do supositório deve fundir-se, amolecer ou dissolver após sua administração, são utilizadas bases gordurosas ou oleosas como: manteiga de cacau e ácido esteárico essas fundem-se a temperatura corporal. As bases hidrossolúveis ou miscíveis em água como: PEG (Polietilenoglicol), carbowax (1540,4000 e 6000), bases de gelatina glicerinada dissolvem –se a temperatura ambiente.
Para a escolha da base para preparação do supositório deve-se levar em consideração alguns aspectos: A base deve apresentar elevado teor de água, ser estável durante a armazenagem, liberar fármacos veiculados de forma apropriada e no tempo desejado, fundir-se a temperatura retal 36 ºC, ser completamente atóxica e não irritante aos tecidos, possuir propriedades umectantes e emulgentes e ser compatível com uma grande diversidade de fármacos.
Além desses fatores deve-se levar em conta, a via de administração (retal, vaginal ou uretral), o efeito desejado (local ou sistêmico) e o conforto do paciente. Quanto à via de administração as bases lipofílicas são preferíveis para o uso retal, já as bases de polietilenoglicol são preferíveis na formulação de supositórios vaginais e uretrais, as bases macias e elásticas são utilizadas para administração vaginal e não são consistentes o suficiente para administração retal ou uretral.
Quanto ao efeito desejado, a via uretral é utilizada apenas para uma ação local, quando é necessário um efeito emoliente local é preferível o uso de uma base lipofílica. Quanto ao conforto do paciente as bases lipofílicas oferecem maior conforto do que as de polietilenoglicol, uma vez que, as primeiras são mais suaves e não irritantes para o tecido do reto, vagina e uretra. Quando utilizadas pela via retal as bases de polietilenoglicol podem causar um reflexo de defecação.
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