FATORES DE RISCOS ASSOCIADOS À HEPATITE B: CONTROLE E PREVENÇÃO POR MEIO DE AÇÕES EDUCATIVAS
Por: Myrella Luz de Gino • 10/6/2019 • Seminário • 2.539 Palavras (11 Páginas) • 401 Visualizações
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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC
CURSO DE FARMÁCIA
MYRELLA LUZ DEGINO
FATORES DE RISCOS ASSOCIADOS À HEPATITE B: CONTROLE E PREVENÇÃO POR MEIO DE AÇÕES EDUCATIVAS
JEQUIÉ – BA
2018
ALLANA BARRETO DOS SANTOS
BEATRIZ COELHO LUIZ
DENISE OLIVEIRA DOS SANTOS
EMMILY SARAIVA GONÇALVES
MARIA CLARA SAMPAIO
MYRELLA LUZ DEGINO
VALDIRENE FREIRE MELO
FATORES DE RISCOS ASSOCIADOS À HEPATITE B: CONTROLE E PREVENÇÃO POR MEIO DE AÇÕES EDUCATIVAS
Projeto apresentado a Faculdade de Tecnologia e Ciências – campus de Jequié, como requisito de avaliação da disciplina de Projeto Integrador, componente curricular do curso de Farmácia - 4º semestre, sob orientação da profª. Lorena Rosa.
JEQUIÉ – BA
2018
RESUMO
A hepatite B é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus HBV pertencente à família Hepadnaviridae, que gera inflamações no fígado. Estar presente no Brasil e em várias partes do mundo, e principalmente em países subdesenvolvidos, que por esse motivo tornou-se um problema de saúde pública mundial que requer atenção e trabalhos de incentivo a prevenção, promoção e recuperação da saúde da população. As principais causas que possibilitam a transmissão do vírus são: sexo sem proteção, contato com materiais contaminados e mau esterilizados como seringas e agulhas, o compartilhamento de escovas de dentes, laminas para depilação e materiais de manicure e pedicures. O uso continuo de medicamentos, excesso de bebidas alcoólicas e baixa imunidade contribuem para aumentar os riscos de adquirir a doença. O HBV pode apresentar ou não os sintomas, que entre eles destaca-se: mal-estar, cefaleia, febre baixa, dor nas articulações, fadiga, falta de apetite, desconforto abdominal e cor amarelada na pele. A vacinação contra a hepatite B, é o método mais eficaz para se prevenir e está disponível no calendário nacional de imunização do SUS. Esse projeto tem como objetivo principal, orientar a população ou um determinado grupo de pessoas presentes em uma Unidade Básica de Saúde, com ações educativas por meio de uma palestra destacando medidas de controle e prevenção, e espera-se que através dos conhecimentos repassados as pessoas fiquem em alerta e evite a contaminação e propagação da doença.
Palavras-chave: Hepatite B; Prevenção; Educação em saúde.
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO............................................................................................05
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................07
- Etiologia.......................................................................................................07
- Fatores de Risco.........................................................................................07
- Controle e Prevenção.................................................................................08
- OBJETIVOS...............................................................................................09
- Objetivo Geral.............................................................................................09
- Objetivos Específicos..................................................................................09
- METODOLOGIA.........................................................................................10
- CRONOGRAMA.........................................................................................11
- ORÇAMENTO.............................................................................................12
- RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................13
- CONCLUSÃO.............................................................................................14
- REFERÊNCIAS...........................................................................................15
- ANEXOS....................................................................................................17
- INTRODUÇÃO
A Hepatite B (HBV) é uma das infecções virais mais prevalentes nos seres humanos. Dados da organização Mundial da Saúde (OMS) revela que até o ano de 2017 cerca de 325 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite B (HBV) ou pelo vírus da hepatite C (HCV). A infecção pelo vírus da hepatite b é classificada como um dos mais relevantes problemas de saúde pública que, quando não diagnostica no inicialmente causam doenças hepáticas crônicas e inúmeras sequelas como a cirrose e carcinomas hepatocelular (LIAW, CHU, 2009; KNOW, LEE, 2011; FRANCO, et al, 2012).
A infecção pelo vírus da Hepatite B geralmente é muito alta e estima-se que esteja distribuída por todo o mundo. De acordo com o Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais do Ministério da Saúde de 2018 no Brasil, no período de 1999 a 2017, foram notificados 218.257 casos confirmados de hepatite B; desses, a maioria está concentrada na região Sudeste (35,2%), seguida das regiões Sul (31,6%), Norte (14,3%), Nordeste (9,7%) e Centro-Oeste (9,2%) (BRASIL, 2018).
As hepatites virais são doenças infecciosas causadas por diferentes agentes etiológicos que tem afinidade pelo tecido hepático. Podem ser patogênicas e crônicas e são classificadas em oito grupos de acordo com a o agente etiológico que causam as doenças A, B, C, D, E, G, TT e SEN. Mas apenas os vírus A, B, C, D e E são patogênicos e somente os B, C e D causam doenças hepáticas crônicas. (POOVORAWAN, 2002).
Os primeiros sinais associados a doenças foram relatados na Grécia antiga e estavam relacionados a uma manifestação comum que é a icterícia, mas que não era agregada a lesão do tecido hepático e sim a fenômenos obstrutivos. Foi a partir de 1939 que obtiveram informações suficientes para associar a manifestação da icterícia à inflamação das células hepáticas (FOCCACIA, 2003).
As hepatites virais apresentam diferentes manifestações clinicas que variam desde assintomática até crise mais graves (FOCCACIA, 2003). O modo de transmissão do vírus também apresenta diferentes formas de contagio e é dessa maneira que surge a classificação de cada grupo dentro da sua categoria de acordo com a forma de contagio e manifestações clinicas (FOCCACIA, 2003).
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