O Modelo Hipocrático, Energético, Holístico, Natural, Homeopático e o Modelo alopático, Químico da Doença
Por: Michele Ribeiro • 14/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.858 Palavras (8 Páginas) • 376 Visualizações
1 - DISCIPLINA: Formação em Ciência da Homeopatia Como leis Naturais
O "Modelo Hipocrático, Energético, Holístico, Natural, Homeopático" e o "Modelo alopático, químico da doença".
a) Como você entendeu a lei de Arndt-Schultz?
Segundo Arndt-schultz quanto maior o estimulo químico menor é a energia vital do ser e que quanto menor for o estimulo químico maior é a energia vital do ser.
O Modelo Hipocrático, que trabalha com recursos energéticos, naturais e universais, auxiliando o indivíduo na sua harmonização e cura; e o Modelo Alopático, que trabalha com o saber, a técnica, o conhecimento, a ciência e com recursos químicos mantendo o indivíduo doente sem nunca curá-lo.
Ou seja, na medicina alopática os medicamentos possuem uma grande quantidade de componentes químicos para tratar os sintomas. E quanto mais o paciente agrava mais aumenta a quantidade de substâncias químicas gerando assim um indivíduo cada vez mais doente e intoxicado.
Já na homeopatia é o contrário, devido às dinamizações e diluições dos medicamentos, quanto maior a dinamização menor a quantidade de substâncias tóxicas, chegando a dinamizações quase nulas destas substâncias, como por exemplo não é possível encontrar partículas na 12 ch, mas mantendo a configuração energética que permanece até após várias diluições e dinamizações, ao contrário da medicina alopática a homeopatia gera uma maior energia vital no ser.
b) Comente os princípios da lei de Hering?
O médico Constantine Hering, um dos discípulos de Hahnemann observou quais são os passos para o reestabelecimento integral da energia vital, fundamentando assim os seguintes princípios:
1º - A cura procede de dentro para fora espontaneamente em todos os pacientes. A melhoria das enfermidades ocorre do interior para o exterior. Os fenômenos vitais normais têm naturalmente um sentido centrífugo, exonerativo, isto é, curativo. Quando ocorre a supressão (impedimento da livre manifestação dos sintomas) ela pode ocasionar uma mudança de rumo da enfermidade com a consequente agravação do quadro.
2º - O equilíbrio do organismo ocorre de cima para baixo e o adoecimento de baixo para cima.
A cura procede de cima para baixo, em certos processos patológicos que abarcam a totalidade do indivíduo. Este princípio explica que em uma pessoa, ao começar a ser curada, a doença sairá primeiramente da parte mental, para depois afetar órgãos. Tratando traumas, medos, ansiedades, a dor e sintomas físicos se manifestarão, por exemplo, nos rins, no coração, para depois irem para braços e pernas. Um reumatismo por exemplo, quando as dores começarem a atingir os dedos, é um ótimo sinal que a cura se encontra no final e a pessoa já está quase sã e normalizada daquela doença. Então, de cima para baixo são sintomas demonstrando o caminho da cura e da harmonização; e de baixo para cima é o caminho do adoecimento, onde haverá um deslocamento do sintoma físico para o mental. Só havendo cura se fizer o tratamento de cima para baixo novamente, ou seja, o sintoma físico deverá se manifestar novamente para aos poucos seguir o caminho curativo.
3º - Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que apareceram aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais, em seguida, os menos importantes e
as mucosas e, por fim, a pele.
A compreensão desta hierarquia permite ao profissional de saúde e à própria pessoa
reconhecer e identificar a direção da progressão ou regressão da moléstia.
– Os sintomas desaparecem na mesmo ordem em que surgiram, aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais, após, os menos importantes e finalmente, as
mucosas e a pele.
Hering nesse terceiro princípio, diz que existe uma hierarquia de importância dos órgãos: a primeira é a esfera psíquica, após, os órgãos físicos. A hierarquia organizada
dos sistemas é:
- Sistema Nervoso (cérebro, medula espinhal, gânglios, plexo e fibras nervosas periféricas);
- Sistema Circulatório (coração, vasos sanguíneos, sangue, vasos linfáticos e linfa);
-Sistema Endócrino (glândula pituitária, glândula pineal, tireoide, paratireoide, suprarrenais, ovários, testículos);
- Sistema Digestivo (fígado, pâncreas, tubo digestivo, glândulas acessórias);
- Sistema Respiratório (pulmões, brônquios, traqueia, faringe, nariz);
- Sistema Excretor (rins, ureteres, bexiga, uretra);
- Sistema Reprodutor (testículos, vesículas seminais, pênis, uretra, próstata, ovários, trompas, útero, vagina e vulva);
- Sistema Ósseo (ossos, tecido conjuntivo e juntas);
- Sistema Muscular (músculos).
A hierarquia dos órgãos do corpo-físico, baseada em sua importância em relação ao organismo é a seguinte:
1) Cérebro;
2) Coração;
3) Glândula Pineal;
4) Fígado;
5) Pulmões;
6) Rins;
7) Testículos/Ovários;
8) Vértebras;
9) Músculos.
4º - Os sintomas mais recentes são os primeiros a desaparecer e então vão reaparecendo os mais antigos.
À medida que desaparecem os sintomas recentes, vão reaparecendo os sintomas mais antigos. Durante as sucessivas enfermidades que sofre o ser humano ao longo da sua vida, a cura se processa na ordem inversa da sua aparição. Assim, a doença mais recente é vencida primeiro; a seguir, vai desaparecer a segunda mais antiga; depois a terceira e assim sucessivamente, até reaparecer o sintoma mais antigo, a pessoa terá dado um significativo passo na direção da sua plena recuperação e harmonização. Esse fenômeno ocorre em dado momento em que o organismo está se equilibrando, verdadeiramente, de um adoecimento que antes fora suprimido por tratamentos químicos ou agressivos e era considerado
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