O “Modelo Hipocrático, Energético, Holístico, Natural, Homeopático” e o “Modelo alopático, químico da doença”
Por: janetekire • 8/8/2016 • Trabalho acadêmico • 2.447 Palavras (10 Páginas) • 1.993 Visualizações
DISCIPLINA: Formação em Ciência da Homeopatia como leis naturais
O “Modelo Hipocrático, Energético, Holístico, Natural, Homeopático” e o “Modelo alopático, químico da doença”
Aluna: Janete Kiremitdjian Barbosa da Silva
Curso: Extensão em Homeopatia
Instituto: Regular
Cidade: São Paulo-SP
Ano: 2015
- Como você entendeu a lei de Arndt-Schultz?
Atualmente existem dois modelos teóricos da medicina ao invés de quatro modelos como antigamente: o Modelo Hipocrático, que trabalha com recursos energéticos, naturais e universais, auxiliando o indivíduo na sua harmonização e cura; e o Modelo Alopático, que trabalha com o saber, a técnica, o conhecimento, a ciência e com recursos químicos mantendo o indivíduo doente sem nunca curá-lo.
A lei de Arndt-Schultz comprova através de um gráfico que estes dois modelos se localizam em campos opostos e diferentes, ocupando quadrantes próprios. A Medicina Hipocrática ocupa o quadrante positivo, tendo como base a utilização de substâncias naturais e universais que geram estímulos energéticos positivos, produzindo alta energia vital. Já a Medicina Alopática ocupa o quadrante negativo, tendo como base a utilização de medicamentos químicos, gerando fortes estímulos negativos produzindo baixa energia vital. Ex.: Um estímulo energético de 1/10.000.000 ou 7ª diluição decimal homeopática, gera uma energia vital de valor 10.000.000. Já um estímulo químico forte de 10.000.000, gera uma energia vital muito fraca na proporção de 1/10.000.000.
Assim, a lei de Arndt-Schultz comprova que: quanto mais ultradiluído o estímulo químico, maior será gerada a energia vital; e, quanto maior e mais forte o estímulo químico, maior será a redução da energia vital. Concluindo que esta lei dá grande suporte à Lei Homeopática quanto às ultradiluições ou dose mínima.
- Comente os princípios da lei de Hering.
A lei de Hering por sua vez, dá suporte científico à explicação da funcionalidade do Modelo Hipocrático. Hering, discípulo de Hahnemann, após sua morte nos deixa o legado de seus princípios que são de grande importância para os homeopatas na sua prática diária.
Por intuição, esses princípios básicos da Lei de Cura de Hering foram descritos por ele nos propiciando evitar erros terapêuticos, além de facilitar com exatidão, a percepção e análise do estado em que se encontra o doente: se no caminho da recuperação ou no do adoecimento. São quatro princípios básicos:
1º - “A cura procede de dentro para fora espontaneamente em todos os pacientes” – os sintomas devem se manifestar espontaneamente para que não ocorra a supressão do processo patológico que se expressa pelos sintomas (como ocorre na medicina do Modelo Alopático). O processo de dentro para fora é exonerativo e curativo.
2º - “A cura procede de cima para baixo, em certos processos patológicos que abarcam a totalidade do indivíduo” – este princípio explica que a doença sairá primeiramente da parte mental, para depois afetar órgãos. Tratando traumas, medos, ansiedades, a dor e sintomas físicos se manifestarão, por exemplo, nos rins, no coração... Para depois irem para braços e pernas; e quando estiverem nas extremidades (pontas de dedos), significa que a cura está ocorrendo e a pessoa está quase sã e livre da doença. Então, de cima para baixo são sintomas demonstrando o caminho da cura e da harmonização; e de baixo para cima é o caminho do adoecimento, onde haverá um deslocamento do sintoma físico para o mental. Só havendo cura se fizer o tratamento de cima para baixo novamente, ou seja, o sintoma físico deverá se manifestar novamente para aos poucos seguir o caminho curativo.
3º - “Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que surgiram, aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais, após os menos importantes e, finalmente, as mucosas e a pele” – Hering nesse terceiro princípio, segue a hierarquia de importância dos órgãos: a primeira hierarquia é a esfera psíquica, depois os órgãos físicos, seguindo a seguinte ordem por sistemas:
- Sistema Nervoso (cérebro, medula espinhal, gânglios, plexo e fibras nervosas periféricas);
- Sistema Circulatório (coração, vasos sanguíneos, sangue, vasos linfáticos e linfa);
-Sistema Endócrino (glândula pituitária, glândula pineal, tireoide, paratireoide, suprarrenais, ovários, testículos);
- Sistema Digestivo (fígado, pâncreas, tubo digestivo, glândulas acessórias);
- Sistema Respiratório (pulmões, brônquios, traqueia, faringe, nariz);
- Sistema Excretor (rins, ureteres, bexiga, uretra);
- Sistema Reprodutor (testículos, vesículas seminais, pênis, uretra, próstata, ovários, trompas, útero, vagina e vulva);
- Sistema Ósseo (ossos, tecido conjuntivo e juntas);
- Sistema Muscular (músculos).
A hierarquia dos órgãos do corpo físico em relação ao corpo físico é a seguinte:
- Cérebro 6- Rins
- Coração 7- Testículos/Ovários
- Glândula Pineal 8- Vértebras
- Fígado 9- Músculos
- Pulmões
A compreensão dessa hierarquia permite ao profissional da saúde e à própria pessoa, a identificação da direção da progressão ou regressão da doença. Se a doença se dirigir no sentido 1 a 9 (cérebro aos músculos) indica que a doença está em declínio; se ocorrer 9 a 1 (músculos ao cérebro) indica que a pessoa está piorando e a doença está progredindo.
Finalmente, deve-se observar não só o caminho em que os sintomas se dirigem nesta hierarquia, mas também a qualidade de melhora dos sintomas físicos e mentais. Eliminar um sintoma físico e gerar uma irritação ou uma ansiedade no mental pode representar melhora ou piora segundo a análise que o profissional da saúde fizer com sua atenção e conhecimento. Um retorno aos sintomas emocionais e mentais após um sintoma físico, nem sempre é uma piora, pode ser um clareamento e tomada de consciência por parte do paciente que vai suavizando até atingir o equilíbrio necessário para alcançar alegria, paz e harmonia na sua vida e relacionamentos interpessoais.
...