O Relacionamento Profissional de Saúde e Paciente
Por: Michel324 • 28/8/2015 • Trabalho acadêmico • 497 Palavras (2 Páginas) • 331 Visualizações
Instituição: Universidade Tiradentes
Curso: Farmácia (Bacharelado)
Disciplina: Farmacognosia
Docente: Marcelo da Silva Nery
Atividade: Aulas Práticas
Produto: Relatório da Aula Prática (Drogas Tânicas)
Discentes: Michel Victor Sousa Oliveira
Drogas Tânicas
Taninos são substâncias complexas presentes em inúmeros vegetais, os quais tem a propriedade de se combinar e precipitar proteínas de pele de animal, evitando sua putrefação e, consequentemente, transformando-a em couro. São substâncias detectadas qualitativamente por testes químicos ou quantitativamente pela sua capacidade de se ligarem ao pó de pele. Os taninos são classificados em hidrolisáveis e condensados. Os primeiros são constituídos por diversas moléculas de ácidos fenólicos, como o gálico e o elágico, que estão unidos a um resíduo de glucose central. Os taninos condensados incluem todos os outros taninos verdadeiros. Suas moléculas são mais resistentes à fragmentação e estão relacionadas com os pigmentos flavonoides, tendo uma estrutura “polimérica” do flavan-3-ol, como a catequina, ou do flavan-3,4-diol, da leucocianidina.
Plantas ricas em taninos são empregadas na medicina tradicional no tratamento de diversas moléstias, tais como diarreia, hipertensão arterial, reumatismo, hemorragias, feridas, queimaduras, problemas estomacais (azia, náuseas, gastrite e úlcera gástrica), problemas renais e do sistema urinário e processos inflamatórios em geral (Haslam, 1996; De Bruyne et al., 1999; Dufresne e Farnworth, 2001).
Pitangueira
Nome Científico: Eugenia uniflora L.
Família Botânica: Myrtaceae
Partes Utilizadas: folhas
Originária do Brasil e amplamente distribuída na América do Sul. A infusão das folhas é usada na medicina popular como adstringente, antidiarreico (Almeida et al., 1993), diurético e anti-inflamatória (Schapoval et al., 1994), hipoglicemiante (Arai et al., 1999) entre outros; Pesquisas recentes, utilizando testes in vitro e in vivo comprovaram estas atividades farmacológicas. Suas folhas são ricas em polifenóis; os compostos identificados são os elagitaninos macrocíclicos oenoteína B, eugeniflorina D1 e eugeniflorina D2, o éster 1,2,4,6-tetra-O- galoila-β-D-glucose, o flavan-3-ol galocatequina e o flavonóide mircetina-3-O-ramnoglucosídio (Lee et al., 1997). Nos óleos voláteis das folhas, os principais são o furanodieno, selina-1,3,7,11-trien-8-ona e oxidoselina-1,3,7,11-trien-8-ona (Weyerstahl et al., 1998; Morais et al., 1996).
Ratânia
Nome Científico: Krameria trianda Ruiz et Pav.
Família Botânica: Krameriaceae
Partes Utilizadas: Raízes
Originária dos Andes (também é conhecida como ratânia-do-peru), seus taninos possuem coloração característica, muito utilizada na higiene dental e como cosmético labial pelos índios peruanos (Daems, 1981). Ou seja, na forma de colutórios é empregada no tratamento de afecções da região orofaríngea, ou topicamente em hemorroidas; porém existem relatos de dermatites de contato causadas pela utilização tópica (Mitchell e Rook, 1979). As raízes desta droga possuem no mínimo 10% de taninos, sendo a maior parte em taninos condensados Flavan-3-ol (Kommission, 1994; Rimpler, 1990). Proantocianidinas oligoméricas com grau de polimerização entre 5 e 10 unidades foram determinadas; Além desses compostos, apresentam-se lipofílicas neo e norneolignanas, dineolignana e derivados benzofurânicos (Sticher, 1999).
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