Os Antimaláricos
Por: Julianna Veltri • 18/5/2018 • Trabalho acadêmico • 372 Palavras (2 Páginas) • 300 Visualizações
Com aparecimento de resistências a quase todos os antimaláricos, torna-se necessário a procura de novos tratamentos. Os produtos naturais são bastantes promissores nesta área. As indoquinolinas são encontrados numa trepadeira africana, a cryptolepis sanguinolenta. A introdução de um grupo metil a quindolina o deixa 100 vezes mais reativo, gerando criptolepina que foi isolada na C. triangularis e C. sanguinolenta.
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Estudos demonstram que a criptolepina tem efeito inibitório sobre a formação de hemozoina em P. falciparum. Ela interage diretamente com moléculas de heme inibindo o processo de formação de hemozoina. Contudo, foi descrito também que a criptolepina acumula-se no núcleo dos esquizontes, intercalando com o DNA e interferindo na replicação do DNA. Apesar de ser bastante ativa, a criptolepina e toxica através da administração intra peritoneal e inativa via oral por isso não há utilização clinica. Comecou-se a sintetizar uma serie de analagos a criptolepina, introduzindo cadeias metílicas, diaminoalcanos a fim de obter menor citotoxicidade e maior seletividade ao parasita. Estudos demonstraram que ao adicionar uma amina secundaria ou terciaria torna-se muito ativo e ao adicionar cadeias proprilo e butilo aumentava a atividade antimalaria.
8 aminoquinolinas: São os fármacos pimaquina, tafenoquina e um fármaco mais recente, a elubaquina. [pic 3]
A piramiquina e utilizado no tratamento de infecções por malária do P. vivax e em casos de profilaxia causal. O mecanismo de ação básico da primaquina envolve aumento da quantidade de peróxido de hidrogênio (H2O2), que por sua vez é responsável por ações antimicrobianas – plasmódio é sensível a radicais livres. Como efeito adverso há o stress oxidativo que pode gerar certa anemia.
[pic 4]
A tafenoquina nada mais é do que uma forma sintética de um antigo remédio, a primaquina, que trata a forma latente da malária vivax quando a doença chega ao fígado. Ela foi desenvolvida em conjunto da GSK e do exercito dos EUA. Apenas uma dose enquanto a primaquina e por 2 semanas. A tafenoquina [e bem absorvida e com poucos efeitos colaterais relatados e possui perfil de segurança e atividade superior a primaquina e e bem tolerada como profilático.
A elubaquina [e a mais nova 8-aminoquinolina, apresenta menos toxicidade e encontra-se em ensaios clínicos em humanos.
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