Os Imunobiológicos e Suas Aplicações

SHORT COMMUNICATION

Imunobiológicos e suas aplicações

Alyne Isabel Lima Batista - 04019847

Amanda Mariana Barbosa - 04035694

Thais da Silva Leite - 04022100

UNINASSAU - Centro Universitário Mauricio de Nassau

O presente artigo tem como objetivo avaliar e comentar sobre a importância dos imunobiológicos, bem como sua administração e aplicabilidade, cujo embasamento está nas recomendações do Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação da Política Nacional de Imunização e no Programa Nacional de Imunização. Desta forma, espera-se fazer um apanhado geral do assunto de modo a contribuir significativamente na construção de conhecimentos acerca do tema.

Palavras-chave: Imunobiológicos; Administração; Vacinação; Aplicabilidade.

INTRODUÇÃO

Sabe-se que a imunização é uma das medidas mais efetivas na prevenção de doenças, deste modo, ela promove a redução da morbimortalidade de algumas doenças que podem ser imunizadas. Para nos certificar disto, podemos usar como exemplo as doenças que assolavam o país antigamente, como a poliomielite, a varíola etc. Essas doenças foram erradicadas e hoje estão sob controle, justamente por conta da imunização através dos imunobiológicos aplicados em todo o Brasil. Todavia, algumas doenças como o sarampo proporcionaram um novo surto, e assim é possível pontuar que existem falhas na prática segura, no

preparo e administração de imunobiológicos, bem como na cobertura vacinal adequada. Deste modo o presente artigo vem apresentar a forma correta de se administrar, preparar e aplicar os imunobiológicos, a fim de que a imunização ocorra de maneira eficiente, objetivando garantir uma saúde de qualidade.

ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS

Para discorrer sobre a administração dos imunobiológicos, é necessário que se entenda primeiramente seu conceito, e assim, pode-se afirmar que imunobiológicos são substâncias terapêuticas produzidas por sistemas biológicos vivos, com estrutura molecular complexa, de alto peso molecular e homóloga às proteínas humanas.

Deste modo, a medicação imunobiológica age em pontos específicos do sistema imunológico, que utiliza mecanismos de ativação do próprio sistema imunológico no combate a processos inflamatórios autoimunes ou á anormalidades celulares específicas.

Esses imunobiológicos são injetados através de vacinas, e as mesmas possuem indicações específicas em sua composição, apresentação, forma de administração, doses e intervalos entre as mesmas, idade recomendada, formas de conservação e validade.

Sendo assim o Programa Nacional de Imunizações (1998) afirma que existem vias diversas para aplicar os imunológicos, que podem ser divididas em via oral, via intradérmica, via subcutânea, via intramuscular e via endovenosa.

As vacinas são acondicionadas em bisnaga conta-gotas, ampola ou frasco-ampola de dose individual ou multidoses. Elas possuem forma líquida ou liofilizada, acompanhadas do diluente,

e para sua aplicação é necessário cumprir alguns requisitos, como: lavar as mãos para prevenção de infecções e contaminação na administração dos imunobiológicos; abrir a embalagem, empurrar o êmbolo no sentido do bico, para lubrificar a rolha da borracha, desinfetar a tampa de borracha utilizando um algodão com álcool a 70%, misturar o liófilo ao diluente, manter o frasco-ampola entre os dedos indicador e médio da mão esquerda na posição vertical; introduzir a agulha na rolha do frasco usando os dedos polegar e anular esquerdo, aspirar o conteúdo e em seguida retirar