PESQUISA DE ENTEROBACTÉRIAS
Por: Caroll Mendes • 7/6/2018 • Relatório de pesquisa • 2.879 Palavras (12 Páginas) • 281 Visualizações
3. PESQUISA DE ENTEROBACTÉRIAS
Material
1 placa com meio de MacConkey ou EMB
2 placas com meio SS
1 placa com meio Hectoen ou Verde Brilhante
2 tubos com caldo Selenito ou Tetrationado
2 tubos com meio Tríplice Sugar Iron (TSI)
2 tubos com meio EPM
2 tubos com meio MILI
1 tubo com meio Citrato de Simmons
1 tubo com Ágar Uréia
Material para teste de fenilalanina desaminase
Material para testes complementares (se necessário)
Material para sorotipagem
Método
Em placas contendo meio de MacConkey e SS, fazer estrias com a amostra. Semear também em tubo com meio de Selenito (enriquecimento). Incubar as placas e os tubos a 37o C por 18 a 24 horas.
Se houver crescimento no tubo com meio de selenito, semear em placas com meio de SS e Hectoen ou Verde Brilante e incubar a 37o C por 24 horas.
Se houver crescimento nas placas com meio de MacConkey e SS anotar as características culturais nas Tabelas 4 e 5. Retirar uma colônia, fazer coloração de Gram e anotar as características morfo-tinturiais na Tabela 3 tendo como base a Tabela 1.
Utilizar essa colônia para a realização das provas bioquímicas.
3.1 Meio TSI
Com o fio de platina inocular a bactéria no tubo de TSI (Tríplice-açucar-ferro) em profundidade e estrias na superfície inclinada. Incubar 24 horas e observar o resultado com relação a utilização de glicose, sacarose e lactose e produção de H2S. Observar a Tabela 2 e anotar o resultado das provas bioquímicas na Tabela 6. Estas provas podem ser realizadas separadamente.
3.2 Meio MILI
Com o fio de platina inocular a bactéria no tubo com meio MILI em profundidade. Incubar a 37o C por 24 horas e observar o resultado com relação à motilidade, produção de indol e descarboxilação da lisina. Obervar a Tabela 2 e anotar o resultado das provas bioquímicas na Tabela 6. Estas provas podem ser realizadas separadamente.
3.3 Utilização de CITRATO
Fazer estrias na superfície inclinada do tubo com meio Citrato de Simmons. Incubar a 37o C por 24 a 48 horas. Observar a Tabela 2 e anotar o resultado na Tabela 6.
3.4 FENILALANINA DESAMINASE
Com a alça de platina, fazer estrias na superfície inclinada do tubo com meio Phenylalanine Ágar. Incubar a 37o C por 18 a 24 horas. Cobrir a superfície do ágar (4 a 5 gotas) com reativo de cloreto férrico a 10%. Girar o tubo para que ocorra deslocamento das colônias. Observar o resultado e anotar na Tabela 6, baseando-se na Tabela 2.
3.5 Produção de UREASE
Estriar a superfície inclinada do tubo com Ágar Uréia e incubar a 37o C por 18 a 24 horas. Baseado na Tabela 2 anotar o resultado na Tabela 6.
Caso necessário, efetuar testes bioquímicos complementares e anotar na Tabela 6. Baseado nas reações bioquímicas e nas tabelas específicas para enterobactérias, classificar a bactéria em estudo. Efetuar a sorotipagem utilizando inicialmente soros polivalentes e a seguir monovalentes. Anotar o resultado na Tabela 7.
Figura 1. Sequência para pesquisa de enterobactérias.
[pic 1]
amostra[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
MacConkey SS Selenito[pic 10][pic 11]
[pic 12][pic 13][pic 14]
[pic 15]
[pic 16]
37oC 18-24 h Verde Brilhante SS[pic 17]
Gram 37oC 24 h
provas bioquímicas
Provas bioquímicas
Tabela 1. Características morfo-tinturiais das enterobactérias
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Características
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morfologia bacilos retos
comprimento 2,0 a 4,0 µm
largura 0,5 a 2,0 µm
agrupamento isolado
motilidade variável
esporo ausente
cápsula variável
Gram negativo
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