PLANTAS MEDICINAIS: Solidago microglossa
Por: Patrícia Resmini • 10/11/2019 • Trabalho acadêmico • 2.392 Palavras (10 Páginas) • 212 Visualizações
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – Unc
DEISE PAULA CONTE
DÉBORA LAÍS HAUPENTHAL
PATRÍCIA PAULA RESMINI
PLANTAS MEDICINAIS
Solidago microglossa
ARNICA
CONCÓRDIA
2017
DEISE PAULA CONTE
DÉBORA LAÍS HAUPENTHAL
PATRÍCIA PAULA RESMINI
PLANTAS MEDICINAIS
Solidago microglossa
ARNICA
Trabalho apresentado à disciplina de Farmacognosia,
Ministrado pela professora Rafaela Sponchiado.
CONCÓRDIA
2017
Sumário
1.0 INTRODUÇÃO 4
2.0 DESENVOLVIMENTO 5
2.1 Classificação 5
2.2 Contextualização 6
2.3 Descrição Macroscópica 6
2.4 Constituição Química 7
2.6 Atividades Farmacológicas 9
2.7 Caracterização Cromatográfica 10
3.0 CONCLUSÃO 14
4.0 REFERÊNCIAS 15
1.0 INTRODUÇÃO
A fitoterapia começou há muitos anos, ainda antes de Cristo. Shen Nung, um importante monarca da China escreveu o Pen Tsan, O herbário, onde expõe o uso das plantas medicinais. Porém não foram os únicos, um grego chamado Pedamaos Dioscórides escreveu o livro Matéria Médica onde relatou o uso de cerca de 600 plantas.
A fitoterapia foi considerada algo místico de magias e rituais, tais sabedorias de curas foram repassadas durante gerações. Atualmente, tem se as substâncias farmacologicamente ativas, chamadas de princípios ativos. Estes por sua vez são de interesse da indústria farmacêutica, pois a fitoterapia busca uma forma alternativa de tratamento, de confiança. Essa forma alternativa vem sendo cada vez mais apoiada por meio de testes que demonstram eficácia, segurança e qualidade. Baseados em ensaios clínicos e farmacológicos de medicamentos à base de plantas.
O uso das plantas já está no dia a dia de várias pessoas, como o uso de chás, emplastos, para o alívio de dores e feridas. Uma das plantas que são utilizadas é Solidago, popularmente citada como arnica. Cuja apresenta mais de cento e vinte gêneros.
Neste trabalho, iremos falar mais sobre este fitoterápico, especificamente mais da Solidago microglossa, ressaltando seus efeitos farmacológicos. Mostrando como os diversos cremes, loções, chás que estão no mercado agem para que os efeitos clínicos ocorram. O trabalho foi fundamentado em artigos, livros que mostram por meio de pesquisas tais fatos.
2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 Classificação
A Solidago microglossa é nativa da Europa central e meridional, Ásia central e América do Norte, em zonas montanhosas, solos ácidos, arenosos e ricos em húmus. Atualmente é uma das espécies protegidas na Itália, Espanha e Suíça. O cultivo no Brasil é de adaptação muito difícil, mas é encontrada em campos rupestres, nos estados do sul e em partes do litoral do sudeste. No mapa a seguir tem se as áreas de cultivo da América do Sul.
[pic 1]
Figura 1Mapa de Cultivo
Ela é pertencente à família Compositae (Asteracae), do gênero Solidago. A classificação taxonômica mais completa está descrita no quadro abaixo:
Divisão | Angiospermae |
Classe | Dicotyledoneae |
Subclasse | Magnoliopsida |
Classe | Sympetalae (Gamopetalae) |
Ordem | Campanulales (Synandrae) |
Família | Compositae (Asteracae) |
Gênero | Solidago |
Espécie | microglossa |
Figura 2 Tabela Taxônomica
2.2 Contextualização
Disseminada pelos imigrantes italianos, a partir do século 18, a arnica se tornou uma das plantas mais citadas atualmente. É utilizada no Brasil como analgésico e anti-inflamatório, principalmente. Pode ser utilizada ainda contra: coceiras, picadas de insetos, cortes, contusões, torções, edemas relacionados a fraturas ou dores reumáticas em músculos e articulações. Ela ficou conhecida como arnica do mato, varão de ouro, falsa arnica ou arnica da serra.
Se for utilizada de modo inadequado, em conjunto com bebidas alcoólicas por exemplo, pode ocasionar lesões no fígado. Uma pesquisa feita há quase dez anos, conduzida pelo professor Norberto Peporine Lopes, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas do campus da USP em Ribeirão Preto, analisa tais questões.
Essas lesões ocorrem, pois, o uso interno não é indicado por ser potencialmente tóxica, exceto em preparações homeopáticas ou hridroalcoolicas. O uso interno pode ainda causar náuseas, irritação gástrica, podem afetar o fígado e os rins. Já o uso externo pode provocar dermatite de contato com formações de vesiculas e ocasionalmente eczema. Não há interação medicamentosa conhecida com outras medicações como antiinflamatórios hormonais ou não-hormonais, analgésicos ou antibióticos. Porém, tais casos são muito raros.
Uma pesquisa conduzida pela Fernanda Smolarek, da Universidade Federal do Paraná, mostrou nos ensaios em camundongos uma redução no teor do colesterol plasmático e da ureia. Mostrando-se segura na exposição aguda da droga vegetal, sem apresentar problemas histologicos ou biológicos.
Atualmente existem no mercado uma enorme variedade de produtos a base de arnica, entre eles destacam-se cremes, óleos, sabonetes, loções, geis,pomadas, produtos para o cabelo como shampoos e máscaras hidratantes. Há ainda, o chá seco e a solução hidroalcolica, em forma de medicamento antroposóficos.
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